Levocetirizina
Ações terapêuticas.
Antialérgico. Anti-histamínico H1.
Propriedades.
Trata-se de um moderno agente bloqueador de receptores H1 de histamina que corresponde quimicamente ao enantiômero da cetirizina. Possui uma ação bloqueadora específica e seletiva sobre os receptores histaminérgicos H1 com uma elevada afinidade que é duas vezes maior que a da cetirizina. Após sua administração por via oral a absorção se processa de forma rápida e completa alcançando seu pico plasmático aos 55 minutos. No plasma apresenta uma ampla taxa de ligação a proteínas plasmáticas (90%). Possui um reduzido metabolismo e sua meia-vida sérica é de 7,9 horas. Sua principal via de eliminação é renal por filtração glomerular e secreção tubular ativa.
Indicações.
Dermatite. Urticária idiopática. Reações alérgicas. Rinites alérgicas, conjuntivite alérgica. Alergia rino-sinusal.
Posologia.
Por via oral, 5 mg cada 24 horas, administrados antes ou após as refeições.
Reações adversas.
Ocasionalmente relataram-se algumas manifestações de caráter leve como secura de boca, cefaleia, sonolência, fadiga, astenia, que desaparecem com a suspensão do tratamento.
Precauções.
Não recomenda-se o uso em crianças com idade inferior a 6 anos. Em pacientes com alterações na função renal recomenda-se adaptar a posologia ao clearance de creatinina. O emprego em pacientes que sob medicação com depressores do SNC o álcool etílico pode reduzir a reatividade e as reações de alerta.
Interações.
Em pacientes sensíveis, a administração simultânea com agentes depressores do SNC pode potencializar os efeitos.
Contraindicações.
Crianças com idade inferior a 6 anos. Hipersensibilidade reconhecida aos derivados da piperazina. Pacientes com insuficiência renal grave. Gravidez e amamentação. Pacientes com patologias hereditárias raras (intolerância à galactose, deficiência de lactase de Lapp).