Carbinoxamina
Ações terapêuticas.
Anti-histamínico bloqueador H1. Antialérgico.
Propriedades.
É um bloqueador dos receptores histaminérgicos H1 que pertence aos derivados das etanolaminas, como a difenidramina, a clemastina e o dimenidrinato. Além disso, possui um efeito anticolinérgico moderado e efeitos sedativos. Como todos os outros anti-histamínicos, compete com o agonista pelos receptores H1 presentes nas membranas das células efetoras, evitando assim as respostas desencadeadas pela histamina. A carbinoxamina é bem absorvida no trato digestivo, como fica demonstrado pelo fato de que a resposta foi observada 15-30 minutos após a sua ingestão, chega a seu máximo entre 1 e 2 horas, e em geral tem uma duração de 4-6 horas. Distribui-se por todo o organismo, é metabolizada no fígado, e os metabólitos (não bem identificados), assim como uma fração não-transformada, excretam-se pela urina.
Indicações.
Rinites e sinusites alérgicas, alergia rinossinusal, tosse alérgica, conjuntivite alérgica, prurido, picadas, dermatites ou dermatoses alérgicas, urticária, angioedema, febre do feno e doença do soro.
Posologia.
Em adultos e crianças maiores de 12 anos a dose média aconselhada é 4-8 mg cada 6-8 horas. Em crianças: 2 mg cada 6-8 horas.
Reações adversas.
Ocasionalmente podem ocorrer cefaleia, sonolência, fadiga, astenia, boca e nariz secos e tonturas.
Precauções.
O fármaco deve ser suspenso 48 horas antes de realizar qualquer estudo de sensibilidade cutânea, já que as reações que detectam atividade alérgica cutânea poderiam ser atenuadas. A segurança para o uso durante a gravidez não foi estabelecida. Deve-se utilizar com precaução em mães que amamentam. Pelos efeitos sedativos, deve-se evitar operar máquinas pesadas e dirigir automóveis quando se ingere carbinoxamina.
Interações.
O uso concomitante de álcool e fármacos depressores do SNC podem potenciar os efeitos de ambos os fármacos.
Contraindicações.
Hipersensibilidade ao fármaco. Glaucoma de ângulo fechado.