Sorbitol

Sinônimos.

D-glucitol. L-glutitol. Sorbit.

Ações terapêuticas.

Diurético osmótico.

Propriedades.

O sorbitol (D-glucitol) é um poli-hidroxiálcool derivado da dextrose por redução. Em solução a 3% comporta-se como um agente osmótico não hemolítico, não condutor de eletricidade. É utilizado para irrigação da bexiga, em especial previamente à realização de um procedimento endoscópico, em função da excelente visibilidade que proporciona. Na cirurgia transuretral é utilizada uma solução a 3% como líquido de lavagem, para a remoção de sangue, coágulos ou fragmentos de tecidos. No período pós-operatório é útil na manutenção da luz dos cateteres urinários livres de coágulos. Tem sido utilizado no tratamento da encefalopatia hepática. O sorbitol é metabolizado a dióxido de carbono e água, enquanto que uma fração inalterada pode ser eliminada por via urinária.

Indicações.

Irrigação e lavagem nos procedimentos transuretrais que requerem distensão da bexiga urinária. Isoladamente ou como coadjuvante no tratamento da encefalopatia hepática.

Posologia.

A dose habitual é de 20 a 50 g/dia administrados por via oral ou retal.

Reações adversas.

A infusão IV tem sido ocasionalmente relacionada com a aparição de acidose, perda de eletrólitos, diurese elevada, retenção urinária, edema, secura bucal, sede e desidratação. Distúrbios cardiopulmonares (hipotensão, taquicardia, congestão de vias aéreas) e outras reações como febre, calafrios, rinite, diarreia, vômitos, náusea. Reações alérgicas, inclusive urticária.

Precauções.

As soluções para irrigação urinária devem ser utilizadas com precaução em pacientes com insuficiência renal ou cardiopulmonar. Em pacientes diabéticos pode ocorrer hiperglicemia. O sorbitol pode agravar a hiponatremia previamente existente. Na ausência de provas conclusivas, recomenda-se não usar em mulheres grávidas, a menos que o benefício para a mãe supere o risco potencial para o feto.

Contraindicações.

Anúria. Hipersensibilidade à droga.

Princípios ativos que interagem com Sorbitol