Timomodulina
Ações terapêuticas.
Imunomodulador.
Propriedades.
Trata-se de um extrato de timo bovino, de composição complexa, que inclui substâncias polipeptídicas ácidas de peso molecular inferior a 10.000 daltons, e com ação sobre as células sanguíneas e a medula óssea. Foi observado clinicamente que sua administração permite a recuperação do número de leucócitos e plaquetas em pacientes submetidos a quimioterapia e radioterapia, permitindo estender ou completar os ciclos de tratamento antineoplásico eventualmente suspenso em função da acentuada diminuição das células brancas. Observou-se também que reduz a intensidade e a duração da neuropatia induzida pelo herpes-zóster. Histologicamente observa-se aumento da celularidade e da atividade mitótica das zonas B-dependentes do baço e dos linfonodos. Em estudos realizados em animais, demonstrou-se possuir elevada margem de segurança e toxicidade bastante reduzida.
Indicações.
Aceleração da recuperação da contagem de leucócitos e plaquetas durante e depois de rádio/quimioterapia e em síndromes leucopênicas. Como coadjuvante na radioterapia e quimioterapia, aumenta a tolerância e favorece a complementação dos ciclos de tratamento programados. Acelera a resolução e reduz a intensidade da neuropatia pós-herpética no herpes-zóster. Tratamento da deficiência da formação de imunoglobulinas.
Posologia.
Via oral ou injetável, 30 mg a 60 mg/dia.
Superdosagem.
Não se conhece o limite de dose da timomodulina. Doses 200 vezes superiores à terapêutica, administradas de forma crônica, não provocaram efeitos indesejáveis.
Reações adversas.
Não foram observadas.
Precauções.
A experiência clínica indica que o uso crônico de timomodulina carece de toxicidade, mesmo com doses muito superiores às terapêuticas. Ante a falta de estudos adequados, recomenda-se não administrar durante a gravidez e a lactação.
Interações.
Pode produzir aumento na dermorreação tuberculínica.