Romiplostim

Ações terapêuticas.

Anti-hemorrágico.

Propriedades.

O romiplostim mimetiza a ação da trombopoietina (TPO) e é uma proteína de fusão Fc-peptídeo (corpo peptídico) que sinaliza e ativa as vias de transcrição intracelular mediante o receptor da TPO para aumentar a produção plaquetária. Este fármaco atua de forma semelhante à trombopoietina endógena, aumentando a produção de plaquetas, unindo-se e ativando o receptor da trombopoietina que se expressa sobre a progênie mieloide como células-mãe que se transformarão em megacariócitos e plaquetas. Após sua aplicação por via SC alcançaram-se picos entre 7 e 50 horas e sua meia-vida variou entre 1 e 34 dias (média: 3,5 dias).

Indicações.

Trombocitopenia em pacientes com púrpura trombocitopênica idiopática (PTI) crônica.

Posologia.

O tratamento é feito por via subcutânea (SC) de forma semanal. A dose inicial é de 1 mg/kg; conforme a resposta terapêutica realizam-se ajustes semanais com incrementos de 1 mg/kg.

Reações adversas.

As mais frequentemente reportadas foram cefaleia, enjoos, artralgias, náuseas, dispepsia, diarreia, fadiga, edemas periféricos, astenias, epistaxe, petéquias, equimoses, rash cutâneo.

Precauções.

Empregar com precaução em pacientes com insuficiência hepática ou renal grave.

Interações.

Não ocorreram.

Contraindicações.

Hipersensibilidade ao fármaco.

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