Ranolazina

Ações terapêuticas.

Antianginoso.

Propriedades.

É um agente antianginoso-anti-isquêmico para o tratamento da angina de peito crônica, especialmente naqueles pacientes que não mostraram resposta satisfatória a outros fármacos antianginosos. Seu mecanismo de ação não é totalmente conhecido, porém sabe-se que não depende da redução do trabalho miocárdico ou da pressão arterial. É administrado por via oral e sua absorção pelo trato gastrintestinal se processa de forma variável, alcançando um pico plasmático entre a 2ª e 5ª hora após a ingestão. Apresenta união em cerca de 62% às proteínas plasmáticas. Sofre uma extensa biotransformação metabólica no fígado pelo CYP3A e no intestino, sendo eliminado pela urina (75%) e fezes (25%).

Indicações.

Insuficiência coronariana. Angina de peito crônica.

Posologia.

Administra-se por via oral, iniciando com 500 mg 2 vezes ao dia, para em seguida ir aumentando até 1.000 mg, 2 vezes ao dia.

Reações adversas.

Foram observados como os mais frequentes: cefaleia, enjoos, náuseas, constipação, astenia, boca seca, vômitos, palpitações, vertigens, zumbidos nos ouvidos.

Precauções.

Este fármaco não deverá ser associado com agentes capazes de prolongar o intervalo QT. Recomenda-se empregar com precaução e sob vigilância em pacientes com insuficiência hepática ou renal.

Interações.

A ranolazina não deve ser associada com outros agentes inibidores do sistema CYP3A como cetoconazol, verapamil, diltiazem, macrolídeos, inibidores das proteases, pois nesses casos os níveis plasmáticos do antianginoso seriam aumentados. A co-administração com digoxina pode elevar os níveis séricos do cardiotóxico.

Contraindicações.

Pacientes com intervalo QT prolongado, insuficiência hepática grave, hipersensibilidade ao fármaco.

Princípios ativos que interagem com Ranolazina

Medicamentos que tem Ranolazina