Pygeum africanum
Ações terapêuticas.
Regulador da micção. Antiprostático.
Propriedades.
Este fitoterápico é um complexo lipídico extraído da casca da Pygeum africanum, espécie arbórea da família das rosáceas, que possui um conjunto de componentes, entre os quais esteróis, álcoois alifáticos, fenóis ácidos, ácidos terapêuticos e triterpenos. Até o momento, sua farmacocinética não foi estudada e, consequentemente, nenhum de seus metabólitos pôde ser identificado. Estudos in vitro demonstraram que o extrato da Pygeum africanum inibe a proliferação de fibroblastos estimulados pelo b-FGF (basic fibroblast grouth factor), o que parece ter implicações na etiopatogenia do adenoma prostático. Além disto, o extrato de Pygeum africanum não interfere na atividade hormonal dos genitais masculinos. Pode ser utilizado em mulheres no tratamento da atonia vesical pós-parto e pós-operatória e no pseudoprostatismo feminino.
Indicações.
Tratamento dos distúrbios de micção moderados associados com hiperplasia benigna de próstata.
Posologia.
Adultos: via oral, 100 mg ao dia. Administrar de preferência antes das refeições. Duração do tratamento: 6 a 8 semanas.
Superdosagem.
Não há toxicidade conhecida.
Reações adversas.
As principais reações adversas compreendem náuseas, constipação ou diarreia.
Precauções.
Estudos em animais demonstraram que o extrato de Pygeum africanum não modifica os parâmetros hematológicos, bioquímicos ou anátomo-patológicos.
Interações.
Até o momento, não se conhecem interações medicamentosas com este fármaco.
Contraindicações.
Hipersensibilidade a este fármaco.