Pizotifeno

Ações terapêuticas.

Anticefaleico.

Propriedades.

Apresenta efeito inibitório sobre a ação das aminas biógenas como a serotonina, histamina e triptamina. É utilizada no tratamento profilático das enxaquecas, diminuindo a frequência das crises. Possui atividade estimulante e antidepressiva. Sua biodisponibilidade por via oral é de 80%. Sua meia-vida é de 1 hora. Liga-se às proteínas, em 91%, sendo eliminado pelos rins.

Indicações.

Cefaleias vasculares como enxaqueca típica e atípica, cefaleias vasomotoras, síndrome de Horton.

Posologia.

Adultos: dose inicial de 0,5 mg/dia, dose de manutenção de 1,5 mg/dia, em dose única ou fracionadas. Crianças acima de 12 anos: dose inicial de 0,5 mg fracionadas ou 1 mg em dose única. Pacientes portadores de disfunção renal recomenda-se ajuste da dose, quando necessário.

Superdosagem.

Sonolência, hipotensão, enjoos, náuseas, excitação (crianças), depressão respiratória, convulsões e coma. O tratamento consiste na administração imediata de carvão ativado, seguido de tratamento sintomático. Se ocorrerem convulsões ou excitação, recomenda-se administrar benzodiazepínicos.

Reações adversas.

Sedação, vertigem, secura da boca, náuseas, constipação. Em crianças pode ocorrer estímulo do SNC. Pode desencadear ainda efeito antidepressivo.

Precauções.

O pizotifeno promove estimulação do apetite, podendo gerar ganho de peso. Evitar funções onde a falta de atenção aumenta o risco de acidentes (operar máquinas, dirigir automóveis etc.) Administrar com cautela em pacientes com glaucoma de ângulo fechado. O risco-benefício deve ser avaliado durante a gravidez. O aleitamento deve ser suspenso. A segurança e a eficácia da droga em crianças com idade inferior a 12 anos ainda não foram estabelecidas.

Interações.

Pode potenciar os efeitos de sedativos, hipnóticos, anti-histamínicos e do álcool.

Contraindicações.

Hipersensibilidade à droga.