Ipriflavona

Ações terapêuticas.

Antiosteoporótico.

Propriedades.

É um derivado sintético dos flavonoides que possui ação inibitória sobre a reabsorção óssea. Seus efeitos benéficos foram observados em pacientes com osteoporose pós-menopáusica ou senil, e alguns estudos indicam sua possível utilidade em pacientes com enfermidade de Paget, osteodistrofia renal e dores vertebrais osteoporóticas. O tratamento é prolongado; os resultados de ligeiro incremento da massa mineral são observados após 3 meses de administração. Administrada por via oral, alcança pico plasmático cerca de 2 horas após. A biodisponibilidade aumenta se administrada com refeição. Sofre extensa ametabolização hepática sendo que alguns de seus metabólitos são ativos. Aproximadamente 40% da dose ingerida é eliminada por via urinária na forma de metabólitos. Também existe uma significativa eliminação por via urinária na forma de metabólitos. Também existe uma significativa eliminação por via biliar. O mecanismo de ação é desconhecido, porém sabe-se que, em alguns tecidos, podem aumentar a resposta ao estímulo estrogênico; por exemplo, aumenta a liberação de calcitonina induzida por estrógenos.

Indicações.

Prevenção e tratameno da osteoporose.

Posologia.

Dose usual: 200 mg, 3 vezes ao dia. Doença de Paget: até 1.200 mg/dia. Em pacientes com afecção renal grave seria conveniente reduzir as doses administradas.

Superdosagem.

Não foi observada. Recomenda-se tratamento sintomático.

Reações adversas.

Epigastralgias, náuseas, hiperacidez gástrica, diarreia.

Precauções.

É bem tolerada.

Interações.

Teofilina: risco de elevação da concentração plasmática de teofilina, provavelmente por inibição do metabolismo deste fármaco; pode-se observar toxicidade por teofilina (náuseas, vômitos, palpitações, convulsões). Recomenda-se reduzir as doses de teofilina e realizar monitoração de sua concentração plasmática. Alimentos: aumento da biodisponibilidade da ipriflavona.

Contraindicações.

Hipersensibilidade ao fármaco.