Ipilimumabe

Ações terapêuticas.

Antineoplásico.

Propriedades.

Trata-se de um anticorpo monoclonal humano, produzido em células de ovário de hamster chinês por meio da tecnologia do DNA recombinante. Trata-se de um agente potenciador dos linfócitos que bloqueia o sinal inibitório do CTLA-4 conduzindo à ativação e proliferação dos linfócitos T e à infiltração dos tumores por linfócitos levando à morte das células tumorais. Seu mecanismo de ação é indireto, potenciando a resposta imunitária mediada pelos linfócitos T.

Indicações.

Melanoma avançado (irressecável ou metastático) em adultos que receberam tratamento prévio.

Posologia.

Aplica-se por via IV em dose de 3 mg/kg durante 90 minutos a cada 3 semanas completando um ciclo de 4 dose. Para a perfusão pode-se utilizar solução de cloreto de sódio (0,9%) ou dextrose a 5% em concentrações de 1 a 4 mg/ml.

Reações adversas.

Diarreia, fezes sanguinolentas, erupção cutânea, endocrinopatias. Houve relatos de mortes por perfuração gastrintestinal, colite, cefaleia, astenia, insuficiência hepática, anemia hemolítica, uveíte, eosinofilia, glomerulonefrite, neuropatia periférica, prurido, enjoos, letargia, hipotensão, sensação de sufocamento, diminuição do apetite, vômitos, náuseas, diarreia.

Precauções.

As reações adversas ocorrem por um aumento da atividade imunitária e podem ser graves especialmente no aparelho digestivo, fígado, pele, sistemas nervoso e endócrino. Não se devem empregar corticoides sistêmicos antes de iniciar o tratamento.

Interações.

Não foram relatadas.

Contraindicações.

Hipersensibilidade ao fármaco.

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