Fenolftaleína

Ações terapêuticas.

Agente diagnóstico e laxante.

Propriedades.

Como agente diagnóstico, sua utilidade baseia-se em sua rápida excreção do organismo. Não é reabsorvida no nível dos túbulos renais, mas é excretada de forma predominante mediante uma via de transporte tubular única. Seu mecanismo de ação como laxante consiste na estimulação do peristaltismo por ação direta sobre as terminações nervosas ou nos plexos intramurais do intestino, especialmente no cólon. Não é metabolizada no organismo, embora 20% de uma dose injetada sejam eliminados pelo fígado.

Indicações.

Como agente diagnóstico, é empregada de forma injetável, em estudos da função renal e em determinações de urina residual na bexiga. Como agente terapêutico oral, sua principal indicação é a constipação.

Posologia.

A dose usual como diagnóstico é de 5 mg por via IV rápida ou IM. Adultos: como laxante é aconselhável administrar de 150 a 300 mg diários após o jantar. Crianças de 6 a 12 anos: 75 mg por dia.

Reações adversas.

A alergia cutânea é excepcional. As superdoses podem produzir um excessivo efeito laxante com importante perda de eletrólitos e dor abdominal.

Precauções.

A cor da urina pode ser alterada.

Contraindicações.

Crianças com menos de 2 anos. Manifestações dolorosas intestinais não-diagnosticadas.

Princípios ativos que interagem com Fenolftaleína