Dextrometorfano
Ações terapêuticas.
Antitussígeno.
Propriedades.
É um dextroisômero metilado do levorfanol, derivado não-opiáceo da morfina. Atua mediante a supressão do reflexo tussígeno por um efeito direto sobre o centro da tosse do bulbo raquídeo. Metaboliza-se no fígado e sua eliminação é principalmente por via renal.
Indicações.
Alívio sintomático da tosse devida a irritações leves de garganta e brônquios, que aparecem com resfriados e pela inalação de irritantes.
Posologia.
Adultos: 10 a 20 mg a cada 4 horas ou 30 mg com intervalos de 6 a 8 horas, conforme a necessidade. Dose máxima: até 120 mg/dia. Doses pediátricas- crianças até 2 anos: não se recomenda sua utilização. Crianças de 2 a 6 anos: 2,5 a 5 mg a cada 4 horas ou 7,5 mg com intervalos de 6 a 8 horas, conforme a necessidade, sem superar 30 mg/dia. Crianças de 6 a 12 anos: 5 a 10 mg a cada 4 horas ou 15 mg com intervalos de 6 a 8 horas, conforme a necessidade, sem ultrapassar os 60 mg/dia.
Reações adversas.
Em doses muito elevadas poderá ocorrer depressão respiratória. Podem aparecer, porém são de incidência muito rara: enjoos, sonolência, náuseas ou vômitos, gastralgias. Sinais de superdosagem: confusão, excitação, nervosismo, inquietude ou irritabilidade não habituais.
Precauções.
Se a tosse insistir após haver utilizado o medicamento durante 7 dias, ou se com a tosse apresentar-se febre elevada, erupção cutânea ou cefaleia constante, o médico deverá ser consultado.
Interações.
O uso simultâneo com medicamentos depressores do SNC pode potencializar este efeito. Os inibidores da monoaminoxidase simultaneamente com dextrometorfano podem produzir excitação, hipotensão e hiperpirexia.
Contraindicações.
A relação risco-benefício deverá ser avaliada nas seguintes situações clínicas: asma e disfunção hepática.