Dexlansoprazol

Ações terapêuticas.

Antiulceroso. Bloqueador seletivo da bomba de prótons.

Propriedades.

Trata-se de um novo bloqueador da bomba de prótons como o omeprazol, pantoprazol, lanzoprazol, esomeprazol e outros, correspondendo quimicamente ao R-enantiômero do lanzoprazol. Seu mecanismo de ação é similar ao de seus antecessores, pois bloqueia a bomba de prótons H+/K+-ATPase na célula parietal gástrica de modo específico e seletivo, inibindo o último passo da secreção péptica de ácido. É administrado por via oral, sendo absorvido através da mucosa digestiva; apresenta uma elevada taxa de ligação a proteínas plasmáticas (96% a 98%), sofre uma extensa biotransformação hepática (oxidação, redução) gerando metabólitos inativos por ação do citocromo P450 (CYP). O dexlansoprazol é eliminado sem alterações por via urinária. Sua meia-vida é de 1 a 2 horas e não sofre fenômenos de acúmulo mesmo após doses repetidas.

Indicações.

Esofagite erosiva, tanto para o tratamento como para a manutenção. Hiperacidez gastresofágica.

Posologia.

Esofagite de refluxo: por via oral, 60 mg ao dia durante 8 semanas. Manutenção: por via oral, 30 mg ao dia durante 6 semanas. Hiperacidez gástrica: por via oral, 30 mg ao dia durante 4 semanas. A posologia é de uma tomada diária e não são necessárias modificações em pacientes idosos ou com insuficiência hepática ou renal.

Reações adversas.

A tolerabilidade é boa e apenas ocasionalmente referiram-se diarreia ou constipação, cefaleia, dor abdominal, vômitos, flatulência, que desaparecem com a supressão do tratamento.

Interações.

Não associar com atazanavir, ampicilina, digoxina, cetoconazol, sais férricos, varfarina.

Contraindicações.

Hipersensibilidade aos derivados benzimidazólicos.

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