Depreotida

Ações terapêuticas.

Meio de diagnóstico.

Propriedades.

A depreotida é um radiofármaco de diagnóstico para a detecção de tumores, baseado em um peptídeo sintético que se liga aos receptores de somatostatina. Estudos experimentais demonstraram que a depreotida tem uma elevada afinidade pelos receptores SSTR subtipos 2, 3 e 5 da somatostatina com os quais se liga e são os que estão casualmente hiperexpressados em tumores malignos. Administra-se por via intravenosa em uma dose única; tem uma vida média de distribuição inferior a 5 minutos e liga-se em cerca de 12% às proteínas do plasma, ao passo que sua meia-vida terminal é de 20 horas aproximadamente.

Indicações.

Meio de diagnóstico para detecção de tumores malignos.

Posologia.

Aplica-se por via intravenosa em uma dose única de 47 microgramas marcado com 555-740MBq de tecnécio 99m. Em pacientes com insuficiência renal não é necessário reduzir a dose. Para uma interpretação ótima, o estudo radiológico (tomografia computadorizada por emissão de fótons) deverá ser efetuado entre 2 e 4 horas após a injeção do radiofármaco.

Reações adversas.

As reações adversas foram raras, leves e transitórias; foram referidos cefaleias, vômitos, enjoos, diarreia, dores abdominais, rubores, rash cutâneo.

Precauções.

Pode haver ocorrência de reações anafilactoides que devem ser tratadas sintomaticamente (corticoides, anti-histamínicos). Em pacientes com insulinomas ou com diabetes mellitus, o acetato de octreotida pode causar hipoglicemias graves.

Contraindicações.

Gravidez. Amamentação. Hipersensibilidade ao fármaco. Crianças com idade inferior a 18 anos.