Cromo
Ações terapêuticas.
Nutriente.
Propriedades.
O íon cromo trivalente (Cr3+) é um fator de tolerância à glicose que age em todas as reações mediadas pela insulina. Ajuda a manter o metabolismo normal da glicose e a função dos nervos periféricos. Apresenta-se como uma solução de administração parenteral para completar os regimes de nutrição parenteral total (NPT) e com isso evitar os sintomas de deficiência de cromo (tolerância reduzida à glicose, neuropatia periférica, ataxia e um estado similar à encefalopatia hepática). O cromo sérico circula ligado à proteína transferrina, que forma parte da fração betaglobulina. A administração de cromo pode corrigir a resposta típica similar à do diabético que os pacientes com deficiência de cromo apresentam. Seus níveis (1 a 5 mg/litro) não refletem de maneira adequada o estado dos depósitos tissulares. A excreção de cromo por via renal é de 3 a 50 mg por dia, o qual deve ser considerado ao administrá-lo em pacientes com doença renal.
Indicações.
Suplemento das soluções de nutrição parenteral total intravenosa, para prevenir a deficiência.
Posologia.
Adultos: 10 a 15 mg por dia, diluídos na solução de nutrientes parenterais. Crianças: 0,14 a 0,20 mg por kg de peso e por dia.
Superdosagem.
A toxicidade por cromo inclui náuseas, vômitos, úlceras do trato gastrintestinal, hepatotoxicidade e nefrotoxicidade. Coma.
Precauções.
Não administrar por via intramuscular, pois a acidez da solução pode provocar uma irritação grave. Não administrar em pacientes com doença renal, pois sua eliminação está limitada e por isso é mais difícil que ocorra a deficiência. Por não existirem provas conclusivas, recomenda-se não usar em mulheres grávidas ou enquanto amamentarem, a menos que o benefício para a mãe supere o risco potencial para o feto.