Azapropazona

Ações terapêuticas.

Analgésico, anti-inflamatório e hipouricemiante.

Propriedades.

A azapropazona é o nome genérico de um composto derivado do grupo das benzotriazinas, com moderada atividade inibitória sobre as prostaglandinas no contexto da inflamação. Compete com a PGF2a pelos receptores dos microtúbulos renais, o que provoca aumento da eliminação do ácido úrico.

Indicações.

Gota aguda, gota crônica e processos reumáticos e traumáticos.

Posologia.

Gota aguda: 2.400 mg/dia (2 comprimidos de 600 mg cada 12 horas). A dose deve ser reduzida a 1.200 mg/dia até o desaparecimento dos sintomas. Gota crônica: 1.200 mg/dia (1 comprimido de 600 mg cada 12 horas). Em outros transtornos traumáticos ou reumáticos: 1.200 mg/dia em duas tomadas.

Reações adversas.

Ocasionalmente informaram-se reações alérgicas consistindo de prurido ou exantemas em pequenas áreas da pele. Aumento transitório das transaminases, retornando à normalidade uma vez suspenso o tratamento.

Precauções.

Apesar de sua excelente tolerabilidade no nível digestivo, seu emprego em pacientes com úlcera péptica ativa ou com episódio recente de hemorragia gastrintestinal deve ser feito com precaução. Em pacientes com insuficiência renal, a dose deve ser adaptada no nível de função renal. O mesmo se indica a pacientes com distúrbio hepático grave. Em pacientes acima de 65 anos recomenda-se reduzir a dose a um terço; acima dos 80 anos, reduzir a dose à metade. Não se recomenda o uso durante a gravidez e a lactação, pois não se demonstrou a segurança destes fármacos nessas condições.

Interações.

Em função de sua interação com varfarina e com dicumarínicos, recomenda-se efetuar controles diários da coagulação caso haja administração concomitante. Deve-se controlar a glicemia se associada com hipoglicemiantes orais glibenclamida e tolbutamida.

Contraindicações.

Hipersensibilidade ao fármaco.