Aniracetam

Ações terapêuticas.

Agente neurotrófico.

Propriedades.

O aniracetam é um neuroativador cognitivo que aumenta os níveis hipotalâmicos de acetilcolina e modula os receptores glutamatérgicos dependentes de AMPA, o que favorece a plasticidade sináptica, protege o neurônio de agentes neurotóxicos e estimula as funções cognitivas.

Indicações.

Transtornos da atenção e da memória de origem degenerativa ou vascular.

Posologia.

A dose total recomendada é de 1.500 mg por dia, administrados em 1 ou 2 tomadas.

Superdosagem.

Não foram informados casos de superdose.

Reações adversas.

Ocasionalmente informaram-se agitação, ansiedade, inquietação e insônia, que desapareceram rapidamente ao se diminuir a dose. Mais raramente, informaram-se gastralgia, cefaleia, sonolência, astenia e vertigens.

Precauções.

O efeito terapêutico do aniracetam aprofunda-se depois de 60 dias, mostrando os melhores resultados após quatro meses de tratamento. Na presença de sintomas como inquietação, ansiedade, agitação e insônia, recomenda-se administrar a dose total na forma de tomada única diária, pela manhã. Estudos em animais não revelaram efeitos teratogênicos; não obstante, não se recomenda a prescrição deste fármaco para mulheres grávidas ou durante a amamentação. Em pacientes com insuficiência renal severa (depuração de creatinina inferior a 10ml por minuto) aconselha-se diminuir a dose.

Interações.

A experiência clínica disponível mostra não haver interações entre o aniracetam e outros fármacos.

Contraindicações.

Hipersensibilidade ao fármaco.