Alogliptina

Ações terapêuticas.

Hipoglicemiante.

Propriedades.

Trata-se de um inibidor potente e seletivo da DPP-4 ( > 10.000 vezes mais seletiva que para outras enzimas relacionadas). Esta enzima está envolvida na rápida degradação dos hormônios incretinas, do peptídeo glucagon 1-símile (GLP-1) e do polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP), que são liberados pelo intestino e cujos níveis se elevam com a ingestão de alimentos. A alogliptina melhora o controle glicêmico mediante um mecanismo glicose-dependente, resultando em melhora da liberação de insulina e redução dos níveis de glucagon quando a glicemia se encontra elevada. Sua biodisponibilidade alcança 100%. A taxa de ligação a proteínas plasmáticas é de 20-30%. A eliminação ocorre pelas vias urinária (76%) e fecal (13%).

Indicações.

Diabetes mellitus tipo 2 a partir dos 18 anos de idade.

Posologia.

Por via oral, 25 mg 1 vez ao dia em monoterapia ou em associação (sulfonilureia, insulina, metformina, etc.) com ou sem alimentos.

Reações adversas.

Cefaleia, prurido, erupção.

Interações.

Como sua biotransformação metabólica pelo sistema enzimático CYP 2C8/9 é mínima, não foram detectadas interações com agentes inibidores desse sistema.

Contraindicações.

Hipersensibilidade ao fármaco. Gravidez. Diabetes tipo 1. Cetoacidose diabética.