LASIX
SANOFI MEDLEY
Comprimidos
furosemida
Diurético.
Uso adulto e pediátrico.
Apresentações.
Comp. emb. c/20 c/40mg cada.
LASIX
SANOFI MEDLEY
Solução injetável
furosemida
Diurético.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO.
Composição.
Furosemida.
Indicações.
Edemas devido a doenças cardíacas e hepáticas; edemas devido a doenças renais; insuficiência cardíaca aguda, especialmente no edema pulmonar; eliminação urinária reduzida devido a gestose (após restauração do volume de líquidos ao normal); edemas cerebrais como medida de suporte; edemas devido a queimaduras; crises hipertensivas (em adição a outras medidas anti-hipertensivas) e indução de diurese forçada em envenenamentos.
Contraindicações.
Não deve ser usado em pacientes com insuficiência renal com anúria, pré-coma e coma hepático associado com encefalopatia hepática, hipopotassemia severa, hiponatremia grave, hipovolemia (com ou sem hipotensão) ou desidratação, hipersensibilidade à furosemida ou sulfonamidas e aos componentes da fórmula. LASIX não deve ser administrado em bolus; somente deve ser utilizado em infusão com bombas de controle de volume e de velocidade de infusão para reduzir o risco de superdosagem acidental.
Precauções.
Pacientes idosos: Em pacientes idosos, a eliminação de furosemida é diminuída devido à redução na função dos rins. A ação diurética da furosemida pode levar ou contribuir para hipovolemia (diminuição do volume líquido circulante nos vasos sanguíneos) e desidratação, especialmente em pacientes idosos. A depleção grave de fluidos pode levar a concentração do sangue com tendência ao desenvolvimento de tromboses. Crianças: Controle cuidadoso é necessário em crianças prematuras pela possibilidade de desenvolvimento de nefrolitíase (cálculos de cálcio nos rins) e nefrocalcinose (deposição de sais de cálcio nos tecidos dos rins). Nestes casos, a função dos rins deverá ser controlada e deverá ser realizada uma ultrassonografia dos rins. Caso a furosemida seja administrada a crianças prematuras durante as primeiras semanas de vida, pode aumentar o risco de persistência de ducto de Botallo. Restrições a grupos de risco: Uma cuidadosa vigilância se faz necessária principalmente em pacientes com hipotensão ou com risco particular de pronunciada queda da pressão arterial (por exemplo pacientes com estenoses significativas das artérias coronárias ou das artérias que suprem o cérebro); pacientes com diabetes mellitus latente ou manifesta (recomenda-se controle regular dos níveis de açúcar no sangue); pacientes com gota ou hiperuricemia (aumento do ácido úrico no sangue) (recomenda-se controle regular do ácido úrico); pacientes com insuficiência dos rins associada à doença grave do fígado (síndrome hepatorrenal); pacientes com hipoproteinemia (baixos índices de proteínas do sangue) por exemplo, associada à síndrome nefrótica (o efeito da furosemida pode estar diminuído e sua ototoxicidade potencializada). Avaliação da dose é necessária nesses casos.
Gravidez e lactação.
Não deve ser administrada durante a gravidez a menos que estritamente indicada e por curtos períodos de tempo. O tratamento durante a gravidez requer monitoração do crescimento fetal. No período da amamentação, quando o uso de furosemida for considerado necessário, deve ser lembrado que a furosemida passa para o leite e inibe a lactação. É aconselhável interromper a amamentação nesses casos.
Interações medicamentosas.
Associações desaconselhadas: Hidrato de cloral: Sensação de calor, perspiração, agitação, náusea, aumento da pressão arterial e taquicardia podem ser encontradas em casos isolados após a administração intravenosa da furosemida dentro das 24 horas da ingestão de hidrato de cloral. Portanto, não é recomendado o uso concomitante de furosemida e hidrato de cloral. Antibióticos aminoglicosídicos e de outros medicamentos que podem ser tóxicos ao ouvido:A furosemida pode potencializar a ototoxicidade, ou seja, toxicidade ao ouvido de antibióticos aminoglicosídicos e de outros fármacos ototóxicos. Visto que os efeitos resultantes sobre a audição podem ser irreversíveis, esta combinação de fármacos deve ser restrita a indicações vitais. Precauções de uso: Cisplatina:Existe risco de toxicidade ao ouvido quando da administração concomitante de cisplatina e furosemida. Além disto, a toxicidade aos rins da cisplatina pode ser aumentada caso a furosemida não seja administrada em baixas doses (por exemplo, 40 mg em pacientes com função renal normal) e com balanço de fluidos positivo quando utilizada para obter-se diurese forçada durante o tratamento com cisplatina. Sais de lítio: A furosemida diminui a excreção de sais de lítio e pode causar aumento dos níveis sangüíneos de lítio, resultando em aumento do risco de toxicidade do lítio, incluindo aumento do risco de efeitos tóxicos do lítio ao coração e ao sistema nervoso. Recomenda-se que os níveis sangüíneos de lítio sejam cuidadosamente monitorizados em pacientes que recebem esta combinação. Medicamentos que inibem a enzima conversora da angiotensina (ECA): Pacientes que estão recebendo diuréticos podem sofrer queda acentuada da pressão arterial e prejuízo da função dos rins, incluindo casos de insuficiência dos rins, especialmente quando um inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA) ou antagonista do receptor de angiotensina II, é administrado pela primeira vez ou tem sua dose aumentada pela primeira vez. Deve-se considerar interrupção da administração da furosemida temporariamente ou, ao menos, reduzir a dose de furosemida por 3 dias antes de iniciar o tratamento com ou antes de aumentar a dose de um inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II. Associações a considerar: Antiinflamatórios não-esteroidais (AINEs): Agentes antiinflamatórios não esteróides, (incluindo ácido acetilsalicílico) podem atenuar a ação da furosemida. Em pacientes com diminuição do líquido circulante nos vasos (hipovolemia) ou desidratação, a administração de AINEs pode causar uma diminuição aguda da função dos rins. A toxicidade do salicilato pode ser aumentada pela furosemida. Fenitoína: Pode ocorrer diminuição do efeito da furosemida após administração concomitante de fenitoína. Antibióticos: A furosemida pode potencializar os efeitos nocivos de fármacos nefrotóxicos nos rins. Corticosteróides, carbenoxolona, alcaçuz e laxante: O uso em grandes quantidades e uso prolongado de laxantes, pode aumentar o risco de desenvolvimento de hipopotassemia (queda dos níveis de potássio no sangue). Outros medicamentos, por exemplo, preparações de digitálicos e medicamentos que induzem a síndrome de prolongamento do intervalo QT: Algumas alterações eletrolíticas (por exemplo, hipopotassemia, hipomagnesemia, ou seja, queda do nível de potássio ou de magnésio no sangue) podem aumentar a toxicidade de outros fármacos (por exemplo, preparações de digitálicos e fármacos que induzem a síndrome de prolongamento do intervalo QT). Medicamentos anti-hipertensivos diuréticos ou outros que potencialmente diminuem a pressão sangüínea: quando administrados concomitantemente com a furosemida podem provocar uma queda mais pronunciada da pressão sangüínea. Medicamentos como probenecida e metotrexato: Assim como a furosemida, são secretados significativamente por via tubular renal, podem reduzir o efeito da furosemida. Por outro lado, a furosemida pode diminuir a eliminação renal destes fármacos. Em caso de tratamento concomitante com altas doses de furosemida e outros medicamentos, pode haver aumento dos níveis no sangue e também dos riscos de efeitos adversos resultantes de ambas as substâncias. Antidiabéticos e medicamentos que aumentam a pressão arterial atuando no sistema nervoso simpático: Os efeitos dos antidiabéticos e medicamentos hipertensores simpatomiméticos (ex: epinefrina, norepinefrina) podem ser reduzidos. Teofilina ou relaxantes musculares do tipo curare: Seus efeitos podem aumentar. Cefalosporinas: Insuficiência dos rins pode se desenvolver em pacientes recebendo simultaneamente tratamento com furosemida e altas doses de certas cefalosporinas. Ciclosporina A: O uso concomitante de ciclosporina A e furosemida está associado com aumento do risco de artrite gotosa subseqüente à hiperuricemia induzida por furosemida e à insuficiência da ciclosporina na excreção de urato pelos rins. Radiocontraste: Pacientes de alto risco para doença dos rins por radiocontraste tratados com furosemida demonstraram maior incidência de deteriorização na função dos rins após receberem radiocontraste quando comparados à pacientes de alto risco que receberam somente hidratação intravenosa antes de receberem radiocontraste.
Posologia e modo de usar.
Adultos e adolescentes acima de 15 anos: a menos que seja prescrito de modo diferente, a dose inicial é de 20 a 40 mg (1 a 2 ampolas) de furosemida por via intravenosa ou via intramuscular. Se após uma dose única de 20 a 40 mg de furosemida (1 a 2 ampolas) o efeito diurético não for satisfatório, a dose pode ser gradualmente aumentada, em intervalos de 2 horas, de 20 mg (1 ampola) a cada vez, até que seja obtida diurese satisfatória. A dose individual assim estabelecida deve depois ser administrada uma ou duas vezes por dia. A duração do tratamento deve ser determinada pelo médico, dependendo da natureza e gravidade da doença. Posologia para casos especiais: edema pulmonar agudo: administrar uma dose inicial de 40 mg de furosemida (2 ampolas) por via intravenosa. Se a condição do paciente requerer, injetar uma dose adicional de 20 a 40 mg de furosemida (1 a 2 ampolas) após 20 minutos. Diurese forçada: administrar 20 a 40 mg de furosemida (1 a 2 ampolas) em adição à infusão de solução de eletrólitos. O tratamento posterior depende da eliminação de urina e deve incluir a substituição de perdas de líquido e de eletrólitos. No envenenamento com substâncias ácidas ou básicas, a taxa de eliminação pode ser ainda mais aumentada pela alcalinização ou acidificação da urina, respectivamente. Lactentes e crianças abaixo de 15 anos: é indicada a administração parenteral (se necessário, infusão gota a gota) somente em condições de risco de vida. Para injeção intravenosa ou intramuscular, o esquema de posologia é de 1 mg de furosemida por kg de peso corporal até um máximo diário de 20 mg (1 ampola). A terapia deve ser mudada para administração oral (LASIX® comprimidos) tão logo seja possível.
Reações adversas.
Distúrbios metabólico e nutricional: excreção aumentada de sódio e cloreto e conseqüentemente de água; excreção aumentada de outros eletrólitos, em particular potássio, cálcio e magnésio; distúrbios eletrolíticos sintomáticos e alcalose metabólica; desidratação e hipovolemia, especialmente em pacientes idosos; aumento transitório dos níveis de creatinina e de uréia sangüíneas; aumento nos níveis séricos de colesterol e triglicérides; aumentos no nível sérico de ácido úrico e ataques de gota; diminuição da tolerância à glicose; o diabetes mellitus latente pode se manifestar (ver item Advertências na bula completa). Distúrbios Vasculares: hipotensão incluindo hipotensão ortostática; tendência à trombose; vasculite. Distúrbios renal e urinário: retenção aguda da urina em pacientes com obstrução parcial do fluxo urinário; nefrite intersticial; nefrocalcinose/nefrolitíase em crianças prematuras. Distúrbios Gastrintestinais: náuseas, vômitos, diarréia; pancreatite aguda. Distúrbios hepato-biliares: colestase intra-hepática, aumento nas transaminases hepáticas. Distúrbios auditivos e labirinto: alterações na audição e tinido, embora geralmente de caráter transitório, particularmente em pacientes com insuficiência renal, hipoproteinemia (por exemplo: síndrome nefrótica) e/ou quando furosemida intravenosa for administrada rapidamente. Distúrbios no tecido subcutâneo e pele: coceira, urticária, outras reações como rash ou erupções bolhosas, eritema multiforme, penfigóide bolhoso, dermatite esfoliativa, púrpura, fotossensibilidade. Distúrbios do sistema imune: reações anafilácticas ou anafilactóides graves (por exemplo, com choque). Distúrbios do sistema nervoso: parestesia; encefalopatia hepática em pacientes com insuficiência hepatocelular. Distúrbios do sistema linfático e sangüíneo: trombocitopenia. Leucopenia, agranulocitose, anemia aplástica, anemia hemolítica, eosinofilia, hemoconcentração. Distúrbios congênito e genético/familiar: risco aumentado de persistência do ducto arterioso patente quando furosemida for administrada a crianças prematuras durante as primeiras semanas de vida. Distúrbios gerais e condições no local da administração: dor local após injeção intramuscular, febre.
Dizeres legais.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
A PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO
Reg. M.S.: 1.1300.0052.