Nicotinamida

Ações terapêuticas.

Suplemento nutricional.

Propriedades.

O ácido nicotínico, após sua conversão à nicotinamida, é um componente de 2 coenzimas: o dinucleotídeo de adenina e nicotinamida (NAD) e o fosfato de dinucleotídeo de adenina e nicotinamida (NADP), necessário para o metabolismo lipídico, a respiração tissular e a glicogenólise. A vitamina B3 é absorvida com facilidade no trato gastrintestinal, exceto em síndromes de má absorção, e é metabolizada no fígado. As bactérias intestinais transformam o triptofano da dieta em ácido nicotínico e nicotinamida. Sua meia-vida é de 45 minutos e é eliminada por via renal (quase totalmente como metabólitos).

Indicações.

Insuficiência de vitamina B3 resultante de nutrição inadequada ou de má absorção intestinal.

Posologia.

Adultos: 50 mg, de 3 a 10 vezes ao dia (pelagra). Suplemento dietético: 10 a 20 mg ao dia. Doença de Hartnup: 50 a 200 mg ao dia, divididos em várias ingestões. Suplemento dietético: de 50 a 200 mg ao dia.

Reações adversas.

Raramente produz toxicidade em pessoas com função renal normal. São de rara incidência: erupção cutânea ou prurido, sibilâncias (reação anafilática).

Precauções.

Tomar nas refeições ou com leite para evitar incômodos gástricos. Devido à pouca frequência de deficiências produzidas por uma única vitamina B, normalmente são administradas associações.

Interações.

Pode diminuir o efeito do ácido quenodesoxicólico; a isoniazida pode produzir déficit de ácido nicotínico ao inibir sua incorporação no dinucleotídeo de nicotinamida e adenina.

Contraindicações.

A relação risco-benefício deverá ser avaliada na presença de hemorragia, diabetes mellitus, glaucoma, gota, doença hepática e úlcera péptica.