Clofedanol
Ações terapêuticas.
Antitussígeno.
Propriedades.
Suprime o reflexo da tosse mediante um efeito direto sobre esse centro, localizado no bulbo raquídeo. Também pode ter um efeito anestésico local moderado e certa ação antimuscarínica. Seu metabolismo é hepático. O tempo para atingir seu efeito máximo é maior que o dos antitussivos narcóticos, porém a duração de sua ação é mais prolongada. É eliminado por via renal.
Indicações.
Tratamento sintomático da tosse não produtiva.
Posologia.
Dose para adultos: por via oral, 25 mg 3 vezes por dia; crianças de 2 a 6 anos: por via oral, 3 a 4 vezes por dia; crianças entre 6 a 12 anos: 12,5 a 25 mg, 3 a 4 vezes ao dia, conforme a necessidade.
Reações adversas.
Em doses usuais, são raras. Podem ocorrer sinais de estimulação do sistema nervoso central, como alucinações, pesadelos e excitação ou instabilidade não-habituais, erupção cutânea ou urticária por hipersensibilidade à droga. Com doses altas, pode apresentar efeitos antimuscarínicos (visão turva, sonolência, enjoos, secura na boca, náuseas e vômitos).
Precauções.
Durante o uso desta medicação deve-se evitar a ingestão de álcool e outros depressores do SNC. Deve-se ter cuidado ao tomar supressores de apetite, ao beber grandes quantidades de líquidos que contenham xantinas e também se ocorrer sonolência. É recomendado não ingerir líquidos imediatamente após a administração do xarope, pois diminuirá seu efeito sedante. Em pacientes sedados ou debilitados pode ser necessário reduzir a dose, uma vez que uma excessiva depressão do reflexo da tosse nestes pacientes pode ser indesejável.
Interações.
O uso simultâneo com medicamentos depressores do SNC ou inibidores da monoaminoxidase (IMAO) pode potencializar os efeitos depressores destes fármacos. A administração com agentes que estimulam o SNC pode potencializar esses efeitos do clofedanol.
Contraindicações.
Tosse produtiva, já que a inibição do reflexo da tosse pode produzir retenção de secreções.