ZOVIRAX
GLAXOSMITHKLINE
Comprimidos
aciclovir
Antiviral.
Apresentações.
Os comprimidos de Zovirax® 200 mg são apresentados em embalagens de 25 unidades.
Composição.
Cada comprimido de Zovirax® 200 mg contém: aciclovir 200 mg, excipientes* q.s.p. 1 comprimido
*excipientes: lactose, celulose microcristalina, glicolato de amido sódico, povidona e estearato de magnésio.
Uso adulto e pediátrico
Informações ao paciente.
É importante que você tome os comprimidos de acordo com as instruções de seu médico, respeitando sempre os horários e o número de dias do tratamento. ZOVIRAX comprimidos normalmente não é recomendado para mulheres grávidas. Portanto, o seu médico deve ser sempre informado sobre a ocorrência de gravidez antes do tratamento ou durante o mesmo. As mulheres que estejam amamentando não devem tomar ZOVIRAX comprimidos. Antes de iniciar o tratamento com ZOVIRAX comprimidos, informe seu médico sobre outros medicamentos que você esteja tomando. O tratamento com ZOVIRAX comprimidos deve ser iniciado o mais cedo possível, quando aparecerem os primeiros sinais de infecção. Os bons resultados do tratamento só serão alcançados, se não houver interrupção do mesmo. ZOVIRAX comprimidos pode, às vezes, provocar o aparecimento de erupções cutâneas, náusea, vômito, diarréia e dores abdominais. O seu médico deve sempre ser informado sobre qualquer reação desagradável que apareça durante o tratamento.
Informações técnicas.
Modo de ação. O aciclovir é um agente antivirótico que é altamente ativo in vitro contra o vírus Herpes simplex (VHS) tipos I e II e o vírus Varicella zoster. Sua toxicidade para células hospedeiras de mamíferos é baixa. Após penetrar na célula infectada pelo vírus, o aciclovir é fosforilado em seu composto ativo, o trifosfato de aciclovir. A primeira etapa nesse processo requer a presença da timidina-cinase codificada pelo vírus do herpes. O trifosfato de aciclovir age como inibidor e substrato para a ADN-polimerase específica do Herpes, impedindo nova síntese do ADN virótico, sem interferir com os processos celulares normais. Farmacocinética. O aciclovir é apenas parcialmente absorvido no intestino. As concentrações médias plasmáticas máximas em estado contínuo (Cssmáx), após doses de 200mg administradas a cada quatro horas, foram de 0,68 microgramas/ml, e os níveis plasmáticos de depressão equivalentes (Cssmin) foram de 0,36 microgrmas/ml. As concentrações plasmáticas correspondentes em estado contínuo, após doses de 800mg administradas a cada quatro horas, foram de 1,56 microgramas/ml e 0,79 microgramas/ml, respectivamente. Com base em estudos com administração intravenosa de aciclovir, a sua meia-vida plasmática final foi determinada como sendo de cerca de 2,9 horas. A maior parte da droga é excretada inalterada pelos rins. O clearance renal de aciclovir é substancialmente superior ao da creatinina, indicando que a secreção tubular, além da filtragem glomerular, contribui para a eliminação renal da droga. A 9-carboximetoximetilguanina é o único metabólico significativo do aciclovir e é responsável por 10-15% da quantidade total da droga recuperada na urina. Em pacientes com insuficiência renal crônica, verificou-se que sua meia-vida média é de 19,5 horas. A meia-vida média do aciclovir durante a hemodiálise foi de 5,7 horas. Os níveis plasmáticos do aciclovir caíram aproximadamente 60% durante a diálise. Em pacientes idosos, o clearance corporal total cai em associação com decréscimos no clearance da creatinina, não obstante haja pouca alteração na meia-vida plasmática final.
Indicações.
Zovirax® é usado no tratamento de infecções pelo vírus Herpes simplex na pele e mucosas, inclusive herpes genital inicial e recorrente.
É usado também na supressão (prevenção de recidivas) de infecções recorrentes por Herpes simplex em pacientes imunocompetentes e na profilaxia de infecções por Herpes simplex em pacientes imunocomprometidos. Zovirax® também é usado no tratamento de infecções por Herpes zoster. Estudos têm demonstrado que o tratamento precoce de Herpes zoster com Zovirax® produz efeito benéfico na dor e pode reduzir a incidência de neuralgia pós-herpética (dor associada ao Herpes zoster). Zovirax® também é usado no tratamento de pacientes seriamente imunocomprometidos.
Resultados de eficácia.
Zovirax® reduziu significativamente a replicação viral, formação de novas lesões e a duração dos sintomas nos casos de herpes recorrente (81,5% dos casos).i
1 AM, ROMPALO; et al: v., p... Oral acyclovir for treatment of first-episode herpes simplex virus proctitis. [s.l.],,:, v. 259, n. 19, p. 2879-2881, 1988.. ISSN.
Caract. farmacológicas.
Propriedades farmacodinâmicas:
Mecanismo de ação
O aciclovir é um nucleosídeo sintético análogo da purina com atividade inibitória in vitro e in vivo contra o vírus do herpes humano, incluindo Herpes simplex vírus (VHS) tipos 1 e 2, vírus Varicela zoster (VVZ), vírus Epstein Barr (VEB) e Citomegalovirus (CMV). Em culturas celulares, o aciclovir tem maior atividade antiviral contra VHS-1, seguido (em ordem decrescente de potência) por VHS-2, VVZ, VEB e CMV.
A atividade inibitória do aciclovir sobre VHS-1, VHS-2, VVZ, VEB e CMV é altamente seletiva. Uma vez que a enzima timidina quinase (TQ) de células normais não-infectadas não utiliza o aciclovir como substrato, a toxicidade do aciclovir para células do hospedeiro mamífero é baixa.
No entanto, a TQ codificada pelo VHS, VVZ e VEB converte o aciclovir em monofosfato de aciclovir, um análogo nucleosídeo que é então convertido em difosfato e, finalmente, em trifosfato por enzimas celulares. O trifosfato de aciclovir interfere com o DNA polimerase viral inibindo a replicação do vírus: sua incorporação ao DNA viral resulta no término da cadeia.
Efeitos farmacodinâmicos
A administração prolongada ou repetida de aciclovir a pacientes seriamente imunocomprometidos pode resultar na seleção de cepas de vírus com sensibilidade reduzida, que podem não responder ao tratamento contínuo com aciclovir.
A maioria das cepas isoladas clinicamente com sensibilidade reduzida mostrou-se relativamente deficiente em TQ viral. No entanto, também foram relatadas cepas com TQ viral ou DNA polimerase alteradas. A exposição do VHS isolado clinicamente ao aciclovir, in vitro, também pode levar ao aparecimento de cepas menos sensíveis. A relação entre a sensibilidade do VHS isolado clinicamente determinada in vitro e a resposta clínica ao tratamento com aciclovir não está bem definida.
Todos os pacientes devem ser orientados para assegurar que evitem a potencial transmissão do vírus, particularmente quando lesões ativas estiverem presentes.
Propriedades farmacocinéticas:
Absorção
O aciclovir é apenas parcialmente absorvido no intestino. As médias das concentrações plasmáticas máximas em estado estável de equilíbrio (Css máx), após doses de 200 mg administradas a cada 4 horas, foram de 3,1 mM (0,7 mg/mL), e os níveis plasmáticos mínimos equivalentes (Css mín) foram de 1,8 mM (0,4 mg/mL). Os níveis de Css máx correspondentes após doses de 400 mg e 800 mg administradas a cada 4 horas foram de 5,3 mM (1,2 mg/mL) e 8 mM (1,8 mg/mL) respectivamente, e os níveis equivalentes de Css mín foram de 2,7 mM (0,6 mg/mL) e 4mM (0,9 mg/mL).
Em adultos, as concentrações médias plasmáticas máximas (Css máx.) após infusão por 1 hora de 2,5 mg/kg; 5 mg/kg; 10 mg/kg ou 15 mg/kg foram 22,7 mM (5,1 mg/mL); 43,6 mM (9,8mg/mL); 92 mM (20,7 mg/mL); 105 mM (23,6 mg/mL), respectivamente. Os níveis de depressão equivalentes (Css mín.), 7 horas mais tarde, foram de 2,2 mM (0,5 mg/mL); 3,1 mM (0,7mg/mL); 10,2 mM (2,3 mg/mL); 8,8 mM (2,0mg/mL), respectivamente.
Em crianças com mais de 1 ano de idade, foram observados níveis médios de pico (Css máx.) e de depressão (Css mín.) semelhantes quando uma dose de 250 mg/m2 foi substituída por 5mg/kg, e uma dose de 500 mg/m2 foi substituída por 10 mg/kg. Em recém-nascidos (0-3 meses de vida) tratados com doses de 10 mg/kg, administradas por um período de infusão de 1 hora a cada 8 horas, a Css máx. verificada foi de 61,2 mM (13,8 mg/mL e a Css mín. de 10,1 mM (2,3 mg/mL).
Distribuição
Os níveis do fluido cerebroespinhal são de aproximadamente 50% dos níveis plasmáticos correspondentes. A ligação às proteínas plasmáticas é relativamente baixa (9 a 33%), e não estão previstas interações medicamentosas que envolvam deslocamento do sítio de ligação.
Eliminação
Em adultos, a meia-vida plasmática final do aciclovir, após administração de Zovirax® por infusão, é de aproximadamente 2,9 horas. A maior parte da droga é excretada inalterada pelos rins. O clearance renal do aciclovir é substancialmente superior ao da creatinina, indicando que a secreção tubular, além de filtragem glomerular, contribui para a eliminação renal da droga. A 9-carboximetoximetilguanina é o único metabólito significativo do aciclovir, responsável por 10-15% da dose excretada na urina. Quando o aciclovir é administrado uma hora após 1 g de probenecida, a meia-vida final e a área sob a curva de tempo da concentração plasmática estendem-se para 18% e 40%, respectivamente.
Em neonatos (0 a 3 meses de idade) tratados com 10 mg/kg administrados por infusão durante um período de 1 hora a cada 8 horas o tempo de meia vida terminal foi de 3,8 horas.
Populações de pacientes especiais
Em pacientes com insuficiência renal crônica, verificou-se que a meia-vida final é de 19,5 horas. A meia-vida média do aciclovir durante a hemodiálise foi de 5,7 horas. Os níveis plasmáticos de aciclovir caíram aproximadamente 60% durante a diálise.
Em idosos, o clearance corporal total cai com o aumento de idade, associado a diminuições no clearance da creatinina, apesar de haver pouca alteração na meia-vida plasmática final.
Os estudos não demonstraram haver alterações no comportamento farmacocinético do aciclovir ou da zidovudina quando ambos são administrados simultaneamente a pacientes infectados por HIV.
Contraindicações.
Zovirax® é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao aciclovir ou ao valaciclovir.
Advertências e precauções.
O aciclovir é eliminado por clearance renal, desta forma, a dose deve ser reduzida em pacientes com insuficiência renal (veja Posologia). Pacientes idosos normalmente têm a função renal reduzida, desta forma deve ser considerado uma redução na dosagem para estes pacientes.
Tanto os pacientes com insuficiência renal quanto pacientes idosos, têm o risco aumentado de desenvolver efeitos adversos neurológicos devem ser monitorados cuidadosamente.
Deve ser tomado cuidado a fim de manter a hidratação adequada em pacientes que estejam recebendo altas doses de aciclovir.
Gravidez e Lactação: a experiência em seres humanos é limitada; portanto, o uso de Zovirax® deve ser considerado apenas quando os benefícios em potencial excederem a possibilidade de riscos desconhecidos. Os registros não mostraram um aumento no número de defeitos congênitos em pacientes expostos ao Zovirax® quando comparado à população geral e nenhum desses defeitos mostrou um padrão único e consistente que possa sugerir uma causa comum.
Após administração oral de 200 mg de Zovirax® cinco vezes ao dia, foi detectado aciclovir no leite materno em concentrações variando entre 0,6 a 4,1 vezes os níveis plasmáticos correspondentes. Estes níveis poderiam, potencialmente, expor os lactentes a doses de aciclovir de até 0,3 mg/kg/dia. Deve-se tomar cuidado caso Zovirax® seja administrado a mulheres que estejam amamentando.
Categoria "B" de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas ou que estejam amamentando sem orientação médica.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco
Pessoas com idade avançada (acima de 65 anos)
Em pacientes idosos, o clearance corporal total do aciclovir declina paralelamente ao clearance da creatinina. Deve-se manter uma adequada hidratação dos pacientes que estejam tomando altas doses de Zovirax®. Deve-se dispensar atenção especial à redução das doses para pacientes com insuficiência renal.
Precauções.
Mutagenicidade: os resultados de uma grande série de testes de mutagenicidade in vitro e in vivo indicam que o aciclovir não representa um risco genético para o homem. Gravidez: a administração sistêmica de aciclovir não produz efeitos embriotóxicos ou teratogênicos em coelhos, ratos e camundongos. A experiência em seres humanos é limitada; portanto, o seu uso deve ser considerado apenas quando os benefícios em potencial excederem a possibilidade de riscos desconhecidos. Fertilidade: efeitos adversos, quase sempre reversíveis, sobre a espermatogênese, em associação com toxicidade global, em ratos e cães, foram relatados apenas nas doses de aciclovir que excederam em muito aquelas empregadas terapeuticamente. Estudos de duas gerações em camundongos não revelaram qualquer efeito da administração oral de aciclovir sobre a fertilidade. Não há experiência de ZOVIRAX comprimidos em relação à fertilidade humana. Esse produto não demonstrou ter efeito definitivo sobre a contagem de esperma, morfologia ou motilidade em seres humanos. Lactação: dados limitados de seres humanos demonstram que a droga passa para o leite materno. Carcinogenicidade: o aciclovir não se mostrou carcinogênico em estudos a longo prazo em ratos e camundongos.
Interações medicamentosas.
Nenhuma interação clinicamente significativa foi identificada. O aciclovir é eliminado primariamente inalterado na urina via secreção tubular renal ativa. Qualquer droga administrada concomitantemente, que afete este mecanismo, pode aumentar a concentração plasmática do aciclovir. Probenecida e cimetidina aumentam a ASC do aciclovir por este mecanismo e reduzem o clearance renal do aciclovir. De modo similar, aumentos nas ASCs plasmáticas do aciclovir e do metabólito inativo de micofenolato de mofetil, um agente imunossupressor usado em pacientes transplantados, foram demonstrados quando as drogas foram co-administradas.
Entretanto, nenhum ajuste de dose é necessário por causa do amplo índice terapêutico do aciclovir.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Deve-se levar em conta os resultados dos estudos clínicos disponíveis e o perfil dos eventos adversos já descritos, quando considerar a habilidade do paciente em dirigir e operar máquinas. Não existem estudos para investigar os efeitos do aciclovir na habilidade de dirigir ou operar máquinas. Além disso, um efeito prejudicial nestas atividades não pode ser previsto a partir da farmacologia da droga.
Cuidados de armazenamento.
Mantenha os comprimidos em sua embalagem original. Conservar abaixo de 30°C.
Posologia e modo de usar.
Tratamento de herpes simples em adultos: um comprimido de Zovirax® 200 mg, cinco vezes ao dia, com intervalos de aproximadamente 4 horas, omitindo-se a dose noturna. O tratamento deve continuar por cinco dias, mas deve ser estendido em infecções iniciais graves. Em pacientes gravemente imunocomprometidos (por exemplo, após transplante de medula óssea) ou em pacientes com distúrbios da absorção intestinal, a dose pode ser duplicada (400 mg) ou, alternativamente, pode-se considerar a administração de doses intravenosas.
A administração das doses deve ser iniciada tão cedo quanto possível, após o início da infecção; para os episódios recorrentes, isto deve ser feito, de preferência, durante o período prodrômico ou imediatamente após aparecerem os primeiros sinais ou sintomas.
Supressão de herpes simples em adultos imunocompetentes: um comprimido de 200 mg, quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente seis horas.
Muitos pacientes podem ser convenientemente controlados com um regime de dose de 400 mg, duas vezes ao dia, com intervalos de aproximadamente 12 horas.
Uma redução da dose para 200 mg, três vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 8 horas, ou até duas vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 12 horas, pode mostrar-se eficaz.
Em alguns pacientes, podem ocorrer reinfecções em regime de doses totais diárias de 800 mg de Zovirax® comprimidos.
O tratamento deve ser interrompido periodicamente, a intervalos de seis a doze meses, a fim de que se possam avaliar os progressos obtidos na história natural da doença.
Profilaxia de herpes simples em adultos: em pacientes imunocomprometidos, recomenda-se um comprimido de 200 mg, quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 6 horas.
Para pacientes gravemente imunocomprometidos (por exemplo, após transplante de medula óssea) ou para pacientes com problemas de absorção intestinal, a dose pode ser dobrada (400 mg) ou, alternativamente, pode-se considerar a administração de doses intravenosas.
A duração da administração profilática é determinada pela duração do período de risco.
Tratamento de Herpes zoster em adultos: 800 mg cinco vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente quatro horas, omitindo-se as doses noturnas. O tratamento deve ter a duração de sete dias. Em pacientes gravemente imunocomprometidos (por exemplo, após transplante de medula óssea) ou em pacientes com problemas de absorção intestinal, deve-se considerar a administração de doses intravenosas. A administração das doses deve ser instituída tão cedo quanto possível, após o início da infecção; o tratamento proporciona melhores resultados se for iniciado assim que apareçam as erupções cutâneas.
Tratamento em pacientes gravemente imunocomprometidos: para tratamento em pacientes seriamente imunocomprometidos, 800 mg de Zovirax® devem ser administrados, quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 6 horas.
No tratamento de pacientes receptores de medula óssea, esta dose deve ser precedida por uma terapia de um mês com Zovirax® intravenoso.
A duração do tratamento estudada em pacientes após transplante de medula óssea foi de 6 meses (de 1 a 7 meses após o transplante). Em pacientes avançados de HIV, o tratamento estudado foi de 12 meses, mas é desejável que estes pacientes continuem o tratamento por um período maior.
Crianças: Para tratamento, assim como para a profilaxia de infecções por herpes simples em crianças imunocomprometidas com mais de dois anos de idade, as doses indicadas são as mesmas que para adultos. Em crianças menores de dois anos de idade, deve-se administrar metade da dose.
Em crianças menores de dois anos de idade deve-se administrar 200 mg de Zovirax®, quatro vezes ao dia (ou 20 mg/kg - não excedendo 800 mg/dia - quatro vezes ao dia). Manter por cinco dias.
Não há dados específicos disponíveis relativos à supressão de infecções por herpes simples ou tratamento de infecção por Herpes zoster em crianças imunocompetentes.
Alguns dados limitados sugerem que para crianças imunocomprometidas com mais de dois anos a dose do adulto possa ser utilizada.
Insuficiência renal: Zovirax® deve ser administrado com cautela em pacientes com insuficiência renal. Hidratação adequada deve ser mantida. Para o tratamento e profilaxia de infecções por Herpes simplex em pacientes com insuficiência renal, as doses orais recomendadas não conduzirão a um acúmulo de aciclovir acima dos níveis que foram estabelecidos como sendo seguros por infusão intravenosa. Entretanto, para pacientes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina inferior a 10 mL/minuto), recomenda-se um ajuste de dose para 200 mg, duas vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 12 horas. Para o tratamento das infecções por Herpes zoster e na administração em pacientes seriamente imunocomprometidos, recomenda-se ajustar a dose para 800 mg, duas vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 12 horas, nos pacientes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina inferior a 10 mL/minuto), e para 800 mg, três ou quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 8 horas, para pacientes com insuficiência renal moderada (clearance da creatinina na faixa de 10-25 mL/minuto).
Reações adversas.
As categorias de freqüência associadas com os eventos adversos abaixo são estimadas. Para a maioria dos eventos, não eram disponíveis dados adequados para estimar a incidência. Além disso, eventos adversos podem variar sua incidência dependendo da indicação.
Muito comum ≥ 1/10;
Comum ≥ 1/100 e < 1/10;
Incomum ≥ 1/1000 e < 1/100;
Raro ≥ 1/10000 e < 1/1.000;
Muito raro < 1/10.000.
Distúrbios do sistema linfático e sangüíneo:
Muito raro: anemia, leucopenia e trombocitopenia.
Distúrbios do sistema imune
Raro: anafilaxia.
Distúrbios psiquiátricos e do sistema nervoso
Comum: dor de cabeça, tonteira.
Muito raro: agitação, confusão, tremor, ataxia, disartria, alucinações, sintomas psicóticos, convulsões, sonolência, encefalopatia e coma.
As reações acima são reversíveis e geralmente relatadas em pacientes com distúrbios renais cujas doses estavam acima da recomendada ou com outros fatores pré-disponíveis.
Distúrbios do sistema respiratório, torácico e do mediastino
Raro: dispnéia.
Distúrbios do sistema gastrointestinal
Comum: náusea, vômito, diarréia, dores abdominais.
Distúrbios hepatobiliares
Raro: aumentos reversíveis na bilirrubina e enzimas hepáticas.
Muito raro: hepatite, icterícia.
Distúrbios na pele e tecido subcutâneo
Comum: prurido, erupções (incluindo fotossensibilidade).
Incomum: Urticária. Perda difusa acelerada do cabelo.
A perda difusa acelerada do cabelo está associada com o uma grande variedade de doenças e medicamentos. A relação do evento com a terapia com aciclovir é incerta.
Raro: angiodema.
Distúrbios urinários e renais
Raro: aumento nos níveis de uréia e creatinina sangüínea.
Muito raro: insuficiência renal aguda, dor renal.
Dor renal pode estar associada com insuficiência renal.
Distúrbios Gerais e condições do local da administração
Comum: fadiga, febre.
Superdose.
Sintomas e sinais: O aciclovir é apenas parcialmente absorvido no trato gastrintestinal. É improvável que ocorram efeitos tóxicos graves se uma dose de até 20 g for tomada em uma única ocasião. Acidentalmente, superdoses repetidas por vários dias de aciclovir oral foram relacionadas a efeitos gastrintestinais (como náusea e vômitos) e a efeitos neurológicos (dor de cabeça e confusão).
Superdosagem de aciclovir intravenoso resulta em elevações de uréia e creatinina séricas e, subseqüentemente, em insuficiência renal. Efeitos neurológicos, incluindo confusão, alucinações, agitação, convulsões e coma foram descritos em associação à superdosagem intravenosa.
Tratamento: Os pacientes devem ser observados cuidadosamente para sinais de toxicidade. A hemodiálise aumenta significativamente a remoção de aciclovir do sangue e pode ser considerada uma opção de tratamento em eventos de superdosagem sintomática.
Dizeres legais.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
MS: 1.0107.0253
ZOVIRAX
GLAXOSMITHKLINE
Creme
aciclovir
Antiviral.
Apresentações.
Zovirax® Creme é apresentado em bisnagas contendo 10 g, para uso tópico.
Composição.
Cada 1 grama contém: aciclovir 50 mg. Excipientes: (poloxamer 407, álcool cetoestearílico, laurilsulfato de sódio, vaselina, parafina líquida, propilenoglicol, água purificada) q.s.p. 1 g
Uso adulto e pediátrico.
Resultados de eficácia.
Zovirax® reduziu significativamente a replicação viral, formação de novas lesões e a duração dos sintomas nos casos de herpes genital recorrente (81,5% dos casos).
1 FIDDIAN, AP. Et al. Topical acyclovir in the treatment of genictal herpes: a comparison with systemic therapy. J Antimicrob Chemother, 12 (Suppl B): 67-77, 1983
Zovirax® Creme é indicado para o tratamento de infecções cutâneas pelo vírus do Herpes simplex, inclusive herpes genital e labial inicial e recorrente.
Caract. farmacológicas.
Propriedades farmacodinâmicas
Modo de ação
O aciclovir é um agente antiviral muito ativo in vitro contra o vírus Herpes simplex, (VHS) tipos 1 e 2, e o vírus Varicella zoster (VVZ). Sua toxicidade em células infectadas de mamíferos é baixa.
O aciclovir é fosforilado em seu composto ativo, o trifosfato de aciclovir, após penetrar nas células infectadas pelo herpes. A primeira etapa deste processo requer a presença da timidina quinase codificada pelo HSV. O trifosfato de aciclovir age como inibidor e substrato para a DNA-polimerase específica do herpes, impedindo a síntese do DNA viral, sem afetar os processos celulares normais.
Zovirax® Creme reduziu significativamente o tempo de evolução da erupção (p < 0,02) e o tempo para a resolução da dor (p < 0,03) comparada com o creme placebo em dois grandes estudos duplo-cegos, randomizados, envolvendo 1.385 pacientes com herpes labial recorrente. Aproximadamente 60% dos pacientes iniciaram o tratamento nos estágios iniciais da lesão (prodrômico ou de eritema) e 40% nos estágios tardios da doença (pápula ou vesícula).
Propriedades farmacocinéticas
Estudos farmacológicos demonstram uma mínima absorção do aciclovir após aplicações tópicas contínuas de Zovirax® Creme.
Contraindicações.
Zovirax® Creme é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida ao aciclovir, ao valaciclovir, ao propilenoglicol ou a qualquer componente da fórmula.
Advertências e precauções.
Zovirax® Creme não é uma preparação adequada para uso em mucosas (intravaginal, intrabucal e dos olhos, por exemplo), pois pode irritar a mucosa. Deve-se tomar cuidado para evitar a introdução acidental nos olhos. Em pacientes com comprometimento imune grave (como pessoas com Aids ou que sofreram transplante de medula óssea), deve ser utilizado Zovirax® na apresentação oral. Esses pacientes devem consultar seu médico para tratamento de qualquer infecção.
Gravidez e lactação: existem relatos do uso de formulações de Zovirax® durante a gravidez. Os registros não demonstraram um aumento no número de defeitos congênitos nos indivíduos expostos a Zovirax® , quando comparados com a população em geral, e nenhum desses defeitos mostrou um padrão único e consistente que possa sugerir uma causa comum. O uso de Zovirax® deve ser considerado apenas quando o benefício para a mãe for maior que o risco para o feto.
A administração sistêmica do aciclovir em testes padronizados internacionalmente reconhecidos não produziu efeitos embriotóxicos ou teratogênicos em coelhos, ratos e camundongos. Em testes não-padronizados em ratos, observaram-se anormalidades fetais apenas após doses subcutâneas tão altas que produziram toxicidade materna. A relevância clínica dessas observações é incerta. Dados limitados em humanos mostram que a droga passa para o leite materno após administração sistêmica. Entretanto, a dosagem recebida pelo bebê através da amamentação é considerada insignificante.
Categoria "B" de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas, ou que estejam amamentando sem orientação médica.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco
Não existem observações especiais acerca do uso de Zovirax® Creme em pacientes idosos ou crianças.
Interações medicamentosas.
Não são conhecidas interações relevantes quanto ao uso de Zovirax Creme.
Cuidados de armazenamento.
Mantenha o produto em sua embalagem original, em temperatura abaixo de 30°C, mantendo sempre a bisnaga fechada após o uso. Não coloque o produto na geladeira.
Posologia e modo de usar.
Modo de usar e cuidados de conservação depois de aberto
Zovirax® Creme deve ser aplicado sobre as lesões existentes ou lesões emergentes, se possível no início da infecção. O paciente deve lavar as mãos antes e depois da aplicação do Creme e evitar uma fricção desnecessária da lesão ou toque com toalha, a fim de evitar o agravamento ou transferência da infecção para outros locais.
Mantenha o produto em sua embalagem original, em temperatura abaixo de 30°C, mantendo sempre a bisnaga fechada após o uso. Não coloque o produto na geladeira.
Diluição:
Zovirax® Creme contém uma base especialmente formulada e não deve ser diluído ou usado como base para incorporação de outros medicamentos.
Posologia
Via de administração - Tópica
Adultos e crianças
Zovirax® Creme deve ser aplicado 5 vezes ao dia, com intervalos de aproximadamente 4 horas, suprimindo-se a aplicação no período noturno. Zovirax® Creme deve ser aplicado sobre as lesões existentes ou lesões emergentes sepossível no início da infecção. É especialmente importante iniciar o tratamento de episódios recorrentes durante o período prodrômico ou aos primeiros sinais de lesão. O tratamento deve continuar por 5 dias. Se não ocorrer cicatrização, o tratamento deverá ser prolongado por mais 5 dias. Se as lesões permanecerem após 10 dias, o paciente deve consultar seu médico.
Reações adversas.
As categorias de frequência associadas com os eventos adversos abaixo são estimadas. Muito comum
≥ 1/10; Comum ≥ 1/100 e < 1/10; Incomum ≥ 1/1.000 e < 1/100; Raro ≥ 1/10.000 e < 1/1.000; Muito raro < 1/10.000.
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo
Incomum: ardência e queimação transitória após aplicação de Zovirax® Creme; ressecamento leve e descamação da pele; prurido.
Raro: eritema. Dermatite de contato após a aplicação. Verificou-se que as substâncias da composição provocaram mais reação de sensibilidade que o próprio aciclovir.
Distúrbios do sistema imune
Muito raras: reações de hipersensibilidade imediata incluindo angiodema.
Superdose.
É improvável que haja algum efeito adverso caso seja ingerido o conteúdo total da bisnaga de 10 g de Zovirax® Creme, contendo 500 mg de aciclovir.
Dizeres legais.
MS: 1.0107.0253
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
ZOVIRAX
GLAXOSMITHKLINE
Pó liofilizado para infusão
aciclovir
Antiviral.
Apresentações.
Zovirax® IV é um pó branco ou quase branco, estéril, liofilizado, contendo 250 mg de aciclovir, como sal sódico, em cada frasco-ampola, para uso intravenoso.
Zovirax® IV é apresentado em embalagem com 5 frascos-ampola.
Composição.
Cada frasco-ampola contém: aciclovir (como sal sódico liofilizado) 250 mg
O conteúdo de íon sódico é de aproximadamente 26 mg por frasco-ampola.
Uso adulto e pediátrico
Indicações.
Zovirax® IV é indicado para:
- Tratamento de infecções pelo vírus Herpes simplex em neonatos, crianças e adultos;
- Tratamento de infecções pelo Varicella zoster;
- Profilaxia de infecções por Herpes simplex em pacientes imunocomprometidos
- Profilaxia de infecções pelo vírus CMV em pacientes transplantados de medula óssea. Demonstrou-se que elevadas doses de Zovirax® IV reduzem a incidência e retardam o início da infecção pelo CMV. Quando elevadas doses de Zovirax® IV são administradas após 6 meses de tratamento com elevadas doses de Zovirax® oral, a mortalidade e a incidência de viremia também são reduzidas.
- É também indicado para o tratamento de meningoencefalite herpética.
Resultados de eficácia.
Zovirax® injetável, quando administrado a pacientes com infecção mucocutânea por Herpes simplex resultou em cicatrização das lesões (p < 0,004) e resolução da dor (p < 0,01) mais rápidas.
MEYERS, JD. et al. Multicenter collaborative trial of intravenous acyclovir for treatment of mucocutaneous Herpes simplex virus infection in the immunocompromised host. Am J Med, 73(1A): 229-235, 1982.
Caract. farmacológicas.
Mecanismo de ação
O aciclovir é um nucleosídeo sintético análogo da purina com atividade inibitória in vitro e in vivo contra os vírus da família herpesvírus, incluindo Herpes simplex, vírus (VHS) tipos 1 e 2; vírus Varicella zoster (VVZ), vírus Epstein Barr (VEB) e Citomegalovirus (CMV). Em culturas celulares, o aciclovir tem maior atividade antiviral contra VHS-1, seguido (em ordem decrescente de potência) por VHS-2, VVZ, VEB e CMV.
A atividade inibitória do aciclovir sobre VHS-1, VHS-2, VVZ e VEB é altamente seletiva. Uma vez que a enzima timidina quinase (TQ) de células normais, não infectadas, não utiliza o aciclovir como substrato, a toxicidade do aciclovir para células do hospedeiro mamífero é baixa. Entretanto, a TQ codificada pelo VHS, VVZ e VEB converte o aciclovir em monofosfato de aciclovir, um análogo nucleosídeo que é então convertido em difosfato e, finalmente, em trifosfato por enzimas celulares. O trifosfato de aciclovir interfere com a DNA polimerase viral, inibindo a replicação do vírus: sua incorporação ao DNA viral resulta no término da cadeia.
Propriedades farmacodinâmicas
A administração prolongada ou repetida de aciclovir em pacientes seriamente imunocomprometidos pode resultar na seleção de cepas de vírus com sensibilidade reduzida, que podem não responder ao tratamento contínuo com aciclovir.
A maioria das cepas com sensibilidade reduzida, isoladas clinicamente, mostrou-se relativamente deficiente em TQ viral. No entanto, também foram relatadas cepas com TQ viral ou DNA polimerase alteradas. A exposição ao aciclovir, in vitro, do VHS isolado clinicamente também pode levar ao aparecimento de cepas menos sensíveis. A relação entre a sensibilidade do VHS isolado clinicamente, determinada in vitro, e a resposta clínica ao tratamento com aciclovir não está bem definida.
Todos os pacientes devem ser orientados para se assegurarem de evitar a potencial transmissão do vírus, particularmente quando há lesões ativas presentes.
Propriedades farmacocinéticas:
Absorção
Em adultos, as concentrações médias plasmáticas máximas (Css máx.) após infusão por 1 hora de 2,5 mg/kg; 5 mg/kg; 10 mg/kg ou 15 mg/kg foram 22,7 mM (5,1 mg/mL); 43,6 mM (9,8mg/mL); 92 mM (20,7 mg/mL); 105 mM (23,6 mg/mL), respectivamente. Os níveis de depressão equivalentes (Css mín.), 7 horas mais tarde, foram de 2,2 mM (0,5 mg/mL); 3,1 mM (0,7mg/mL); 10,2 mM (2,3 mg/mL); 8,8 mM (2,0mg/mL), respectivamente.
Em crianças com mais de 1 ano de idade, foram observados níveis médios de pico (Css máx.) e de depressão (Css mín.) semelhantes quando uma dose de 250 mg/m2 foi substituída por 5mg/kg, e uma dose de 500 mg/m2 foi substituída por 10 mg/kg. Em recém-nascidos (0-3 meses de vida) tratados com doses de 10 mg/kg, administradas por um período de infusão de 1 hora a cada 8 horas, a Css máx. verificada foi de 61,2 mM (13,8 mg/mL) e a Css mín. de 10,1 mM (2,3 mg/mL).
Distribuição
Os níveis de aciclovir no fluido cerebroespinhal são de aproximadamente 50% dos níveis plasmáticos correspondentes. A ligação do aciclovir às proteínas plasmáticas é relativamente baixa (9 a 33%), e não estão previstas interações medicamentosas que envolvam deslocamento do sítio de ligação.
Eliminação
Em adultos, a meia-vida plasmática final do aciclovir, após administração de Zovirax® IV por infusão, é de aproximadamente 2,9 horas. A maior parte da droga é excretada inalterada pelos rins. O clearance renal do aciclovir é substancialmente superior ao da creatinina, indicando que a secreção tubular, além de filtragem glomerular, contribui para a eliminação renal da droga. A 9-carboximetoximetilguanina é o único metabólito significativo do aciclovir, responsável por 10-15% da dose excretada na urina. Quando o aciclovir é administrado uma hora após 1 g de probenecida, a meia-vida final e a área sob a curva de tempo da concentração plasmática estendem-se para 18% e 40%, respectivamente.
Em neonatos (0 a 3 meses de idade) tratados com 10 mg/kg administrados por infusão por um período de 1 hora a cada 8 horas, o tempo de meia vida terminal foi de 3,8 horas.
Populações de pacientes especiais
Em pacientes com insuficiência renal crônica, verificou-se que a meia-vida final é de 19,5 horas. A meia-vida média do aciclovir durante a hemodiálise foi de 5,7 horas. Os níveis plasmáticos de aciclovir caíram aproximadamente 60% durante a diálise.
Em idosos, o clearance corporal total cai com o aumento da idade, associado a diminuições no clearance da creatinina, apesar de haver pouca alteração na meia-vida plasmática final.
Contraindicações.
O uso de Zovirax® IV é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao aciclovir ou valaciclovir.
Advertências e precauções.
Em pacientes que estejam recebendo Zovirax® IV em doses mais altas (por exemplo, para meningoencefalite h