TEICOSTON®

BLAU

teicoplanina

Antibiótico.

Apresentações.

Pó liófilo injetável: Embalagem com 1 frasco-ampola de 200 mg ou 400 mg + 1 ampola de diluente de 3 mL.
Uso Adulto e Pediátrico.

Composição.

Cada frasco-ampola de 200mg e 400 mg contém respectivamente: 200 mg e 400 mg de teicoplanina. Excipiente: cloreto de sódio 24 mg. Cada ampola de diluente contém: 3 ml de água para injeção estéril e apirogênica.

Indicações.

Está indicado no tratamento de infecções causadas por microrganismos Gram-positivos sensíveis, incluindo aqueles resistentes a outros antibióticos tais como meticilina e as cefalosporinas: endocardite, septicemia, infecções osteoarticulares, infecções respiratórias, infecções de pele e tecidos moles, infecções urinárias e peritonite associada à diálise peritoneal crônica ambulatorial. Também está indicado no tratamento de infecções em pacientes alérgicos às penicilinas ou cefalosporinas. Pode ser usado para profilaxia em pacientes nos quais a infecção por microrganismos Gram-positivos pode ser perigosa (por exemplo, em pacientes que necessitam de cirurgia dentária ou ortopédica).

Contraindicações.

Este produto não deve ser utilizado se o paciente já tiver apresentado reação alérgica à teicoplanina.

Advertências.

O produto deve ser administrado com cautela em pacientes com antecedentes de hipersensibilidade à vancomicina, pois pode haver hipersensibilidade cruzada. Há relatos de casos de toxicidade hematológica, auditiva, hepática e renal com teicoplanina. Portanto, recomenda-se monitorar as funções auditiva, hematológica, hepática e renal, particularmente em pacientes com insuficiência renal, em pacientes sob tratamento prolongado e naqueles pacientes que necessitam de uso concomitante de drogas que possam ter efeitos ototóxicos e nefrotóxicos (ver interações medicamentosas). O uso de teicoplanina pode resultar em supercrescimento de microrganismos resistentes. É necessário um ajuste na dose em pacientes com função renal prejudicada. Uso na gravidez: o produto não deve ser utilizado durante a gravidez confirmada ou suposta, a não ser que, a critério médico, os benefícios potenciais superem os possíveis riscos. Lactação: o produto não deve ser utilizado durante a lactação, a não ser que, a critério médico, os benefícios potenciais superem os possíveis riscos. Pacientes com insuficiência renal: é necessária uma diminuição da dose.

Posologia e modo de usar.

Adultos com função renal normal: Infecções moderadas: o tratamento deve ser iniciado com uma única dose intravenosa de 400 mg (ou 6 mg/kg), seguida de dose de manutenção de 200 mg/dia (ou de 3 mg/kg/dia) por via intramuscular ou intravenosa. Em infecções graves: o tratamento deve começar com 400 mg (ou 6 mg/kg), por via intravenosa, cada 12 horas, para as primeiras 3 doses. Nos dias subseqüentes, a dose deve ser 400 mg (ou 6 mg/kg) ao dia, por via intravenosa ou intramuscular. Em pacientes que pesam mais de 85 kg, deve-se utilizar a dose de 6 mg/kg/dia. Em algumas situações, tais como: pacientes com queimaduras graves infectadas ou endocardite causada por Staphylococcus aureus, pode ser necessária uma dose de manutenção de até 12 mg/kg/dia, por via intravenosa. Em crianças acima de 2 meses de idade até 16 anos: Em infecções graves por microrganismos Gram-positivos ou em crianças neutropênicas, a dose recomendada é de 10 mg/kg a cada 12 horas para as 3 primeiras doses; as doses diárias subseqüentes devem ser de 10 mg/kg em única injeção intravenosa ou intramuscular. Nas infecções moderadas, a dose recomendada é de 10 mg/kg a cada 12 horas para as 3 primeiras doses; as doses diárias subseqüentes devem ser de 6 mg/kg em injeção única intravenosa ou intramuscular. Em recém nascidos menores de dois meses: recomenda-se administrar dose única de ataque de 16 mg/kg no primeiro dia; as doses diárias subseqüentes devem ser de 8 mg/kg. Recomenda-se administrar as doses por infusão intravenosa por 30 minutos. Pacientes com insuficiência renal: Em pacientes com insuficiência renal, a diminuição da dose não é necessária até a 4ª dose. A partir da 5ª dose, deve-se seguir o seguinte esquema: Pacientes com insuficiência renal moderada, com depuração de creatinina de 40 a 60 mL/min, a dose deverá ser diminuída para a metade inicial (utilizando a dose inicial a cada dois dias ou a metade desta dose, uma vez ao dia); Pacientes com insuficiência renal grave, com depuração de creatinina menor que 40 mL/min e em pacientes sob hemodiálise, a dose deve ser reduzida para um terço da inicial (utilizando a mesma dose inicial cada três dias ou um terço da dose uma vez ao dia). Teicoplanina não é dialisável. Administração intraperitoneal em peritonite por microrganismos Gram-positivos secundária à diálise peritoneal ambulatorial contínua, após uma dose de ataque de 400 mg, por via intravenosa: a dose recomendada é de 20 mg de teicoplanina por litro do líquido de diálise na 1ª semana; 20 mg/L em bolsas alternadas na 2ª semana e 20 mg/L na bolsa que permanece durante a noite na 3ª semana.

Reações adversas.

As reações adversas conhecidas raramente requerem interrupção do tratamento e geralmente são de caráter leve e transitório. As reações adversas graves são raras. As seguintes reações foram relatadas: Reações locais: eritema, dor local, tromboflebite e abscesso no local da injeção intramuscular. Reações alérgicas: erupção cutânea, prurido, febre, rigidez, broncoespasmo, reações anafiláticas, urticária, angioedema e raros casos de dermatite esfoliativa, necrólise epidérmica tóxica, eritema multiforme incluindo a síndrome de Stevens-Johnson. Adicionalmente foram relatadas reações relacionadas às infusões, tais como: eritema ou rubor do tronco. Estes eventos não voltaram a ocorrer na reexposição com a velocidade de infusão mais lenta e/ou a diminuição da concentração. Estes eventos não foram específicos para qualquer concentração ou velocidade de infusão. Reações gastrintestinais: náuseas, vômitos, diarréia. Reações sangüíneas: eosinofilia, leucopenia, neutropenia, trombocitopenia, e raros casos de agranulocitose reversível. Função hepática: aumento das transaminases séricas e/ou fosfatase alcalina sérica. Função renal: elevações da creatinina sérica, insuficiência renal. SNC: tontura e cefaléia. Convulsões podem ocorrer com a administração intraventricular. Auditiva/vestibulares: Nestes casos, o efeito causal não foi estabelecido entre a utilização da teicoplanina e a perda auditiva, tinido e distúrbios vestibulares. A ototoxicidade da teicoplanina é inferior a da vancomicina.

Dizeres legais.

Registro no M.S. - 1.0270.0103

Princípios Ativos de Teicoston

Laboratório que produce Teicoston