TECTA®
TAKEDA
pantoprazol
Apresentações.
Comprimidos gastrorresistentes de 40 mg. Embalagens com 2, 30, ou 60 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS
Composição.
Cada comprimido revestido de 40 mg contém: pantoprazol* 40 mg
*na forma de pantoprazol magnésico di-hidratado.
Excipientes: carbonato de sódio, manitol, crospovidona, povidona, estearato de cálcio, hipromelose, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, propilenoglicol, polimetacrílicocopoliacrilato de etila e trietilcitrato.
Indicações.
TECTA® 40 mg está indicado para o tratamento das esofagites de refluxo moderada ou grave e dos sintomas de refluxo gastroesofágico. Também é indicado para tratamento intermitente de sintomas de acordo com a necessidade (on demand).
Resultados de eficácia.
A eficácia terapêutica dos inibidores da bomba de prótons, dentre os quais o pantoprazol, é incontestável, sendo estes agentes considerados como de primeira escolha para o tratamento dos transtornos gastrintestinais relacionados com a produção de ácido clorídrico no estômago. Os IBPs são pró-drogas que devem ser convertidas em seus princípios ativos nas células parietais gástricas. Assim, está bem estabelecido que é a forma livre e neutra (não associada) do pantoprazol, independentemente de sua formulação, que é absorvida, circula no sangue e inibe prontamente e de forma específica e dose-dependente a secreção de ácido clorídrico no estômago, através de uma ação direta sobre a bomba de prótons das células parietais, para exercer seus efeitos terapêuticos.
De um modo global, os resultados observados nos estudos clínicos com o uso de pantoprazol magnésio - TECTA® - comprovaram sua eficácia e segurança no tratamento da DRGE com taxas expressivas de cicatrização comprovada endoscopicamente e de melhora absoluta dos sintomas gastrintestinais.
Um estudo duplo-cego, randomizado, cruzado (estudo CP-072), com pacientes com DRGE (n=79; estágios I-III de Savary-Miller), comparou o perfil do pH intragástrico de 24 horas após a administração de comprimidos de 40 mg uma vez ao dia por sete dias consecutivos de pantoprazol magnésio e de 40 mg pantoprazol sódico e verificou que ambas as formulações demonstraram inibição similar da secreção ácida e sobre o período de manutenção do pH intragástrico > 4 em 24 horas, tanto nos casos de H. pylori negativo como positivo.
Um estudo clínico duplo-cego, randomizado, multicêntrico, de grupos paralelos, com pacientes com DRGE (estágios I-III de Savary-Miller) (estudo M3-323), comparou 40 mg de pantoprazol magnésio (n= 322) com 40 mg de pantoprazol sódico (n=314). A variável primária foi a cura da esofagite de refluxo confirmada por endoscopia. Após 4 semanas de tratamento, as taxas de cura na população ITT foram de 72,7% e 66,2%, respectivamente para o pantoprazol magnésio e pantoprazol sódico, o que permitiu concluir que o pantoprazol magnésio foi superior ao pantoprazol sódico (Dif. 6,4; IC 95% 0,43;12,43). Após 8 semanas de tratamento as taxas de cura para a população ITT foram de 87,3% para o pantoprazol magnésio e 85,0% para o pantoprazol sódico (Dif. 2,2; IC 95% -2,3;6,7), comprovando a eficácia comparável dos dois sais.
Um estudo duplo-cego, randomizado, multicêntrico, de grupos paralelos, comparou as taxas de cicatrização comprovada endoscopicamente com o uso de pantoprazol magnésio 80 mg (n=1134) com o de pantoprazol sódico 40 mg (n=1127), ambos administrados em dose única diária, em pacientes com DRGE (grau A-D de Los Angeles) (estudo M3-906). Após 4 semanas de tratamento, as taxas de ciocatrização foram de 65,7% para o grupo pantoprazol-Mg e 62,2% para o grupo pantoprazol-Na, na população ITT. Após 8 semanas de tratamento, as taxas de cicatrização foram de 93,4% e de 95,0%, respectivamente. A presença do H. pylori não interferiu nos resultados. Este estudo demonstrou superioridade do pantoprazol-Mg 80 mg sobre o pantoprazol-Na 40 mg após 4 semanas de tratamento considerando os graus A a D da classificação de Los Angeles para a esofagite de refluxo.
Outro estudo, com metodologia semelhante à do anterior, mas com pacientes com DRGE grau C-D da classificação de Los Angeles (estudo M3-904), comparou o pantoprazol magnésio 80 mg (n=444) com o pantoprazol sódico 40 mg (n=457), ambos administrados em dose única diária. O índice de cura na população ITT (taxas de cicatrização endoscopicamente confirmada da esofagite de refluxo) após 4 semanas com o pantoprazol-Mg 80 mg foi de 39,19% (IC 95%: 34,62; 43,90) e com o pantoprazol-Na 40 mg foi de 38,29% (IC 95%: 33,82; 42,92). Após 8 semanas de tratamento, as taxas de cicatrização foram de 78,83% para o grupo pantoprazol-Mg e 78,34% para o grupo pantoprazol-Na. Todos os escores do questionário clínico ReQuestTM diminuíram consideravelmente do dia 0 para o dia 28 com ambos os tratamentos; as taxas gerais do escore total do ReQuestTM de melhora dos sintomas foram de 63,61% no grupo pantoprazol-Mg versus 63,03% no grupo pantoprazol-Na. Após 28 dias de tratamento, cerca de 80% tiveram seus sintomas melhorados, de acordo com o escore total do ReQuestTM por pelo menos uma vez, enquanto mais de 60% tiveram enfim seus sintomas definitivamente melhorados no dia 28.
A avaliação da segurança e da eficácia do uso de pantoprazol magnésio 40 mg em comparação com pantoprazol sódico 40 mg em pacientes com DRGE (estágios I-III de Savary-Miller) (estudo MX-023). Os fármacos foram administrados em dose única diária por 4 ou 8 semanas. As taxas de cicatrização das diferentes populações decresceram com o aumento do estágio da DRGE (I, II e III) com ambos os tratamentos após 4 e 8 semanas de terapia, sem que fosse verificada diferenças significantes entre os grupos com os tratamentos. Com o pantoprazol-Mg, as taxas de cicatrização nos pacientes com H. pylori positivo foram maiores do que nos pacientes H. pylori negativo após as 4 e 8 semanas de tratamento; uma tendência oposta foi verificada com o sal sódico. Os escores de todos os onze sintomas gastrintestinais avaliados foram reduzidos de forma intensa durante o curso do estudo e também foram comparáveis entre os grupos tratados. Treze pacientes (5%) apresentaram eventos adversos durante o estudo (7 com o pantoprazol-Mg e 6 com o pantoprazol Na); apenas 3,3% dos eventos foram relacionados com os fármacos em estudo (6 com o pantoprazol-Mg e 2 com o pantoprazol Na). Os eventos mais comuns foram: cefaleia (n=3 - 1 com Mg e 2 com Na), diarreia (n=2 - 1 em cada grupo) e hipersensibilidade (n=1 com Mg).
Um estudo multicêntrico, aberto, avaliou a melhora dos sintomas da DRGE em 3665 pacientes utilizando o questionário ReQuestTM (escores < 1,7 significam ausência de DRGE). Ao final de 4 semanas de tratamento com pantoprazol magnésio (40 mg uma vez ao dia por 28 dias) as porcentagens de pacientes com escores < 1,7 nos diversos sintomas foram: 77,3% para queixas de hiperacidez; 76,9% para sintomas abdominais altos; 78,7% para sintomas abdominais baixos; 86,7% para náuseas; 81,9% para transtornos do sono; 73,9% para impacto no bem-estar geral. Na avaliação dos pesquisadores ao final do tratamento, as porcentagens de pacientes apresentando melhora completa dos sintomas (usando uma escala de Likert) foram: 62% para pirose (de 1,6 basal para 0 pós-tratamento), 68,7% para regurgitação (de 2,6 para 0 pós-tratamento), 71,5% para dor abdominal (de 9,5 para 0 pós-tratamento), 86,3% para náusea (de 30,8 para 0 pós-tratamento), 94,6% para dispnéia (de 3,5 para 0 pós-tratamento) (todos os valores p < 0,001). [Lopez L, et al. Gastroenterol 2008;134(4 Suppl 1):A-177; Lopez LH, et al. Gut 2006;55(Suppl V):A275].
Referências bibliográficas:
Adamek RJ. Tratamento triplo modificado a curto prazo com pantoprazol, claritromicina e metronidazol para a cura da infecção por Helicobacter pylori - DMW - Dtsch. Med. Wschr1995,120:358-60. /Adamek RJ, et al. Cure of H-pylori infection using a 7-day triple therapy combining pantoprazole with two antibiotics. Helicobacter 1998;3(3):206-11. / Bancu LV. Comparison between standard doses of omeprazole and pantoprazole in the treatment of gastro-esophageal reflux disease (GERD). Gut 2002;51(Suppl III):A164.
Bardhan KD, et al. Pantoprazole based 10 day triple therapy is effective in Helicobacter pylori eradication. Aliment Pharmacol Therap 1998;12;185-9. / Bardhan KD. Pantoprazole: A new proton pump inhibitor in the management of upper gastrointestinal disease. Drugs of today 1999;35:773-808. / Bochenek WJ.Pantoprazole heals erosive esophagitis more effectively and provides greater symptomatic relief than placebo or nizatidine in gastroesophageal reflux disease patients. Gastroenterology 1999; 116(4;Suppl. 2):A125. / Bosseckert H. Efficacy and tolerability of pantoprazole versus ranitidine in patients with acute gastric ulcers: multicentre, open randomised, controlled studies. Intern Clin Pract Ser 1997;15:19-22. / Castro E, et al. Efficacy on eradication of H. pylori with three different schedules. Gastroenterology 2001;120(5;Suppl 1):A581. / Cheer SM, et al. Pantoprazole: An update of its pharmacological properties and therapeutic use in the management of acid-related disorders. Drugs 2003;63(1):101-32. / Chinzon D, et al. Pantoprazole in the treatment of peptic disease in Brazilian general practice. Gut 1999;45(supl. 5):A100. Abst. P0102. / Dajani A, et al. A one week regimen of pantoprazole plus clarithromycin and amoxocillin for therapy of H. pylori infection. Gastroenterology 1998;111(S 4 pt 2):A97. / Dammann HG. Pantoprazole: A pharmacological and clinical profile. Today's Ther Trends 1997;15(2):109-36. / Dani R, et al. Pantoprazole (pz), clarithromycin (cla) and furazolidone (fz) in the eradication of H. pylori (HP): factors associated to treatment failure. Gut 2000; 47(Suppl III):A34. / Dibildox M, et al. Superioridad del pantoprazol sobre la ranitidina en el tratamiento de la ulcera duodenal. Experiencia clinica Mexicana. Grupo Mexicano de Estudio del Pantoprazol en Ulcera Duodenal. Rev Gastroenterol Mex 1996;61(3):193-8. / Eissele R, et al. Equivalent efficacy of pantoprazole 40 mg and esomeprazole 40 mg in patients with GERD. Can J Gastroenterol 2002;16(Suppl A):137. / Ellenrieder V, et al. Influence of clarithromycin dosage on pantoprazole combined triple therapy for eradication of Helicobacter pylori. Aliment Pharmacol Ther 1998;12(7):613-8. / Gallo S, et al. Superioridad clinica del pantoprazol sobre la ranitidina en la curacion de la esofagitis por reflujo grado II y III. Estudio prospectivo, doble ciego, doble placebo. Experiencia clinica mexicana Grupo Mexicano de Estudio del Pantoprazol. Rev Gastroenterol México 1998;63(1):11-6. / Hotz J, et al. Pantoprazole is Superior to Ranitidine in the Treatment of Acute Gastric Ulcer. Scand J Gastroentrol 1995;30:111-5. / Judmaier G, et al. Comparison of Pantoprazole and Ranitidine in the Treatment of Acute Duodenal Ulcer. Aliment Pharmacol Ther 1994;8:81-6. / Koerner T, et al. Comparable efficacy of Pantoprazole 40 mg vs. Omeprazole MUPS 40 mg in patients with GERD II/III.
Gut 2002;51(Suppl III):A166. / Lopez L, et al. Symptoms improvement evaluation in GERD patients: Assessed independently by a physicians and patients using the Request Questionnaire before and after Pantoprazole Magnesium 40mg o.d. for 28 days treatment. Gastroenterol 2008;134(4 Suppl 1):A-177. / Lopez LH, et al. Effectiveness of pantoprazole magnesium dihydrate in the treatment of symptoms in gastro-oesophageal reflux disease. Gut 2006;55(Suppl V):A-275. / Luna P, et al. Erradicacion de la infeccion por helicabcter pylori en la practica clinica: eficacia e incidencia de efectos adversos de un esquema de tratamiento de una semana de duracion que combina pantoprazol, subcitrato de bismuto coloidal, tetraciclina y metronidazol. Pren Med Argent 1999;86(8):800-7.
Poole P. Pantoprazole. Am J Health Syst Pharm 2001;58(11):999-1008. / Scheirle A, et al. Clinical superiority of pantoprazole vs ranitidine in patients with florid duodenal ulcers. Gastroenterology 1997;12(4; Suppl 1):A281. / Scholten T, et al. Once-daily pantoprazole 40 mg and esomeprazole 40 mg have equivalent overall efficacy in relieving GERD-related symptoms. Aliment Pharmacol Ther 2003;18(6):587-94. / Scholten T, et al. On-demand therapy with pantoprazole 20 mg as effective long-term management of reflux disease in patients with mild GERD: the ORION trial. Digestion 2005:72(2-3):76-85. / van Rensburg CJ, et al. Improved duodenal ulcer healing with pantoprazole compared with ranitidine: a multicentre study. Eur J Gastroenterol Hepatol 1994;6:739-43.
Caract. farmacológicas.
Propriedades farmacodinâmicas
TECTA® - pantoprazol magnésico di-hidratado - é um inibidor de bomba de prótons (IBP). Sua substância ativa - o íon pantoprazol - é um benzimidazol substituído que, independentemente de sua formulação como sal neutro ou como ácido livre, inibe prontamente e de forma específica e dose-dependente a secreção de ácido clorídrico no estômago através de uma ação direta sobre a bomba de prótons das células parietais.
Sua substância ativa - pantoprazol - é uma base racêmica fraca que, após absorção, se acumula de maneira seletiva e progressiva nos canalículos ácidos das células parietais, onde a molécula se protona e se converte rapidamente à sua forma ativa - pantoprazol, uma sulfonamida cíclica, que se liga à enzima H+K+ATPase (bomba de prótons) através de uniões dissulfetos covalentes com as cisteínas 813 e 822, inibindo sua ação. Assim, o pantoprazol inibe de modo efetivo a última etapa da produção de ácido no estômago, o que se reflete em uma potente e prolongada supressão da secreção ácida basal e estimulada com consequente redução da acidez no estômago e com um aumento reversível de gastrina proporcional à redução da acidez.
Pantoprazol não exerce efeitos nos receptores de histamina, de acetilcolina ou de gastrina. A organoespecificidade e a seletividade de pantoprazol decorrem do fato de ele somente exercer plenamente sua ação em meio ácido (pH < 3), mantendo-se praticamente inativo em valores de pH mais elevados. Consequentemente, seu completo efeito farmacológico e terapêutico somente pode ser alcançado nas células parietais secretoras de ácido.1 Por meio de um mecanismo de "feedback", este efeito diminui à medida que a secreção ácida é inibida.
Pantoprazol proporciona um tempo maior para o retorno da secreção de ácido clorídrico do que outros IBPs, muito similar ao tempo previsto para a reposição biológica ou biossíntese de novas bombas de prótons. Pantoprazol é o único IBP que se une à cisteína 822, a qual se localiza na porção mais profunda da membrana da bomba de prótons e não é accessível à ação do agente redutor glutationa que reverte a atividade inibitória da secreção de ácido da maioria dos IBPs. Isto se traduz clinicamente em um maior tempo de ação.
O início de sua ação ocorre logo após a administração da primeira dose e o efeito máximo é cumulativo, acontecendo dentro de 3 dias. A produção ácida total é restabelecida após 3 dias de interrupção da medicação.
Propriedades farmacocinéticas
TECTA® - pantoprazol magnésico di-hidratado - é um sal estável com dois radicais de pantoprazol e duas moléculas de água para cada íon magnésico. A solubilidade do sal de magnésico em água (0,3 g/L) é menor do que a do sal de sódio (300 g/L). O revestimento de proteção gástrica do comprimido proporciona ao pantoprazol magnésico a proteção necessária contra a acidez gástrica; uma vez alcançado o duodeno, onde o pH é em torno de 6, o sal se dissolve estabelecendo um equilíbrio entre o sal de pantoprazol (ânion pantoprazol/Mg++) e o pantoprazol "livre". A proporção da fração livre é determinada por meio do pKa (constante de dissociação) do imidazol e depende do pH do meio e não da natureza do cátion. As propriedades proteolíticas dos IBPs são caracterizadas por dois valores de pKa descrevendo o equilíbrio para a protonização do anel piridina (py-pKa 3,92 para o pantoprazol) e para a liberação de um próton a partir do nitrogênio benzimidazólico (imidazol pKa, 8,19 para pantoprazol). Em um pH de 6,2, o pantoprazol magnésico se converte em cerca de 99% ao seu estado neutro, o qual atravessa as membranas biológicas intestinais de um modo muito mais fácil do que em seu estado iônico. Independente da forma em que foi absorvido (magnésia ou sódica), o valor plasmático do pantoprazol a um pH 7,4 é de 86% (disponível em estado neutro) e somente 14% se apresenta em forma de ânion de pantoprazol unida a qualquer cátion disponível. Deve ser ressaltado que isto ocorre independentemente do sal administrado.
Depois da dissolução do comprimido gastrorresistente no intestino, o pantoprazol é absorvido rápida e completamente e a concentração plasmática máxima é alcançada mesmo após uma administração única. O tipo de sal administrado é um fator importante para otimizar o grau de absorção intestinal. Estudos comparativos com comprimidos de 40 mg de pantoprazol magnésico em indivíduos sadios mostraram um interessante perfil farmacocinético: uma Cmax consideravelmente mais baixa que a do pantoprazol sódico, mantendo uma área sob a curva (ASC) comparável. A Cmax (mg/ml) do sal de magnésico foi de 65% em jejum e de 73% pós-prandial em comparação com o sal sódico. Os estudos de farmacocinética comparando os dois sais mostraram que a ASC do pantoprazol magnésico é quase 100% similar à do pantoprazol sódico tanto em jejum como pós-prandial. Após a administração de pantoprazol magnésico, o período de tempo com concentrações séricas detectáveis encontra-se aumentado, o que sugere que a inibição das novas bombas de prótons recém ativadas é mais prolongada.
Concentrações séricas máximas em torno de 2 - 3 g/mL de pantoprazol magnésico são atingidas dentro de aproximadamente 2,5 horas após a ingestão oral, sendo que estes valores permanecem constantes após administrações múltiplas. Após uma dose oral de 40 mg, as concentrações séricas máximas de aproximadamente 1,3 mg/mL e 1,4 mg/mL são obtidas após cerca de 2,5 e 6 horas em condições de jejum e sob alimentação, respectivamente. A ASC é de aproximadamente 4 mg•h/mL. O tempo para atingir as concentrações séricas máximas é levemente aumentado quando o medicamento é administrado com um desjejum altamente calórico. Levando-se em conta a longa duração da ação do pantoprazol, que excede em muito o período de tempo no qual as concentrações séricas são mensuráveis, esta variação observada no tmax é considerada sem importância clínica.
O volume de distribuição é em torno de 0,15 L/kg e a taxa de depuração é cerca de 0,1 L/h/kg. A meia-vida de eliminação é de 1 h. Ao contrário dos demais IBPs, o metabolismo dos enantiômeros de pantoprazol não apresenta estereoseletividade, não ocorrendo interferência na eficácia terapêutica. Como o metabolismo e a eliminação do pantoprazol são independentes do sal utilizado, os metabolizadores lentos do pantoprazol mostrarão uma eliminação retardada do sal de magnésico. Em função da ativação específica de pantoprazol nas células parietais, a sua meia-vida de eliminação não está relacionada com uma duração de ação mais prolongada (inibição da secreção ácida).
A farmacocinética não varia após administração única ou repetida. Na faixa de dose de 10 a 80 mg, as cinéticas plasmáticas de pantoprazol são virtualmente lineares tanto após administração oral como intravenosa. A meia-vida de eliminação, a depuração e o volume de distribuição são considerados como independentes da dose.
A ligação de pantoprazol às proteínas plasmáticas é cerca de 98%. Pantoprazol é quase completamente metabolizado no fígado. Estudos com pantoprazol sódico em humanos não revelam nenhuma inibição ou ativação do sistema do citocromo P450 (CYP 450) do fígado.
A eliminação renal representa a principal via de excreção (cerca de 80%) para os metabólitos de pantoprazol; o restante é excretado com as fezes. O principal metabólito presente tanto na urina quanto no plasma é o desmetilpantoprazol, o qual está conjugado com sulfato. A meia-vida do principal metabólito (cerca de 1,5 h) não é muito maior do que a do próprio pantoprazol.
Biodisponibilidade: O pantoprazol magnésico é absorvido completamente após administração oral, conforme pode ser deduzido da correspondência de biodisponibilidade existente entre pantoprazol magnésico e o sal sódico, a qual é de 100% para a dose de 40 mg. A biodisponibilidade absoluta para o comprimido de pantozol sódico é de 77%. Como a biodisponibilidade do sal de magnésico é correspondente à do sal de sódio, não deve ocorrer nenhuma influência da ingestão concomitante com alimentos sobre a ASC (área sob a curva), a concentração plasmática e, portanto, sobre a biodisponibilidade do pantoprazol. Somente a variabilidade do tempo (lag-time) será aumentada pela ingestão concomitante de alimentos.
Dados de segurança pré-clinica: Os dados dos estudos pré-clínicos não revelaram riscos especiais para o ser humano, segundo estudos convencionais de farmacologia de segurança, mutagenicidade, genotoxicidade, toxicidade reprodutiva e reprodução geral.
Nos estudos de toxicidade aguda com roedores (ratos e camundongos) com pantoprazol magnésico, não foram observados efeitos tóxicos com quaisquer das doses administradas (100, 300, 1000 mg/kg). Os valores da dose letal média (DL50) para a administração oral foram superiores a 700 mg/kg para os camundongos e a 900 mg/kg para os ratos; no cão variou entre 266 a 887 mg/kg. Em geral, foram toleradas doses maiores de pantoprazol magnésico do que do sal de sódio tanto por ratos quanto por camundongos em estudos de dose única.
Não foram observadas diferenças quantitativas ou qualitativas no padrão dos efeitos tóxicos em ratos após administrações repetidas de doses iguais de pantoprazol, tanto o sal de magnésico quanto o de sódio. Não foram detectadas diferenças significativas nas características toxicocinéticas entre as duas formas de sal em ratos. Nos estudos de toxicidade crônica (12 meses em ratos e 6 meses em cães) com doses orais variadas, verificou-se hipergastrinemia relacionada à dose, reversível após o período de recuperação de 4 ou 8 semanas. As alterações foram consideradas como conseqüência da ação farmacológica do composto, principalmente pela administração prolongada, e à profunda inibição da secreção ácida.
A ativação da tireóide em experimentos animais é devida à rápida metabolização dos hormônios tireoidianos no fígado e foi descrita de maneira semelhante para outros medicamentos. Com doses elevadas de 200 mg/kg/dia de pantoprazol administradas a ratos por longos períodos foi observado um discreto aumento na ocorrência de adenomas e carcinomas das células foliculares associadas com a dissociação da tiroxina no fígado do rato. Em cães, em estudos de longo-prazo, só foram observados aumentos do peso da tireóide sem alterações histológicas. Como a dose terapêutica no homem é baixa, não são esperados nem foram relatadas alterações tireoidianas.
Não foram observados efeitos tóxicos adicionais durante a administração concomitante de antibióticos diferentes e pantoprazol.
Nos estudos de carcinogenicidade de 2 anos em ratos (correspondente ao período de vida dos animais) foram observadas neoplasias neuroendócrinas no estômago com doses de 50 mg/kg/dia (cerca de 100 vezes as doses em humanos), mas este tipo de alteração não foi reportada com camundongos e cães. Também foram relatados tumores hepatocelulares em roedores com o uso de doses elevadas de pantoprazol. Este tipo de tumores em roedores não são indicativos de risco carcinogênico humano, uma vez que os tumores induzidos em ratos e camundongos por pantoprazol sódico foram resultado de mecanismos não genotóxicos que não são relevantes em humanos. Os tumores foram induzidos nos roedores a doses que apresentam exposição mais elevada que o uso terapêutico humano. Com base nos dados cinéticos, a exposição ao pantoprazol em ratos recebendo 200 mg/kg foi 22,5 vezes maior que aquela encontrada em humanos recebendo doses orais de 40 mg. Em camundongo recebendo 150 mg/kg, a exposição ao pantoprazol foi 2,5 vezes maior que aquela em humanos.
Com base nos diversos estudos de mutagenicidade, testes de transformação celular e de ligação ao DNA, pode-se concluir que o pantoprazol não tem potencial mutagênico ou genotóxico.
As investigações com animais não revelaram qualquer evidência de efeitos teratogênicos ou na fertilidade e na performance reprodutiva com doses de até 450 mg/kg/dia para ratos e 40 mg/kg/dia para coelhos (correspondente a 88 vezes a dose humana com base na superfície corporal).
A penetração na placenta foi pesquisada em ratas e foi encontrado um aumento com a gestação avançada. Como resultado, a concentração de pantoprazol no feto estava levemente aumentada antes do nascimento, independentemente da via de administração.
Contraindicações.
TECTA® não deve ser usado em casos de hipersensibilidade conhecida ao pantoprazol ou aos demais componentes da fórmula.
TECTA®, assim como outros IBPs, não deve ser coadministrado com atazanavir/nelfinazir (vide Advertências e Precauções/Interações Medicamentosas).
TECTA® não deve ser administrado em terapia combinada para erradicação do Helicobacter pylori a pacientes com disfunção hepática ou renal moderada a grave, uma vez que não existe experiência clínica sobre a eficácia e a segurança da terapia combinada nesses pacientes.
Este medicamento é contra-indicado na faixa etária de 0 a 18 anos.
Categoria B de risco na gravidez: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Advertências e precauções.
Quando prescrito dentro de uma terapia combinada, as instruções de uso de cada uma dos fármacos devem ser seguidas.
Na presença de qualquer sintoma de alarme (como significante perda de peso não intencional, vômitos recorrentes, disfagia, hematêmese, anemia ou melena) e quando houver suspeita ou presença de úlcera gástrica, deve ser excluída a possibilidade de malignidade, já que o tratamento com pantoprazol pode aliviar os sintomas e retardar o diagnóstico. Casos os sintomas persistam apesar de tratamento adequado, investigações adicionais devem ser consideradas.
Gravidez e lactação: Categoria B de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
TECTA® não deve ser administrado em gestantes e lactantes, a menos que absolutamente necessário, uma vez que a experiência clínica sobre seu uso em mulheres nestas condições é limitada. Estudos de reprodução em animais demonstraram uma fetotoxicidade leve com doses acima de 5 mg/kg.
Os dados disponíveis sobre o uso de pantoprazol em lactantes são limitados. A excreção do pantoprazol no leite humano foi detectada em caso isolado após uma única dose oral de 40 mg. A relevância clínica desta descoberta não é conhecida. TECTA® só deve ser utilizado durante a gravidez e a lactação quando o benefício para a mãe for considerado maior que o risco potencial ao feto ou à criança.
Pacientes idosos: não é necessária nenhuma adaptação posológica para pacientes idosos. TECTA® pode ser utilizado por pessoas com mais de 65 anos.
Em voluntários idosos, a ASC e a Cmax (concentração máxima) aumentam discretamente, quando comparadas às de indivíduos jovens; porém, estes aumentos não são clinicamente significativos. Não se recomenda nenhum ajuste posológico baseado na idade. A dose diária em pacientes idosos, via de regra, não deve ultrapassar os regimes posológicos recomendados.
Pacientes pediátricos: A segurança e eficácia do emprego de TECTA® não foram estabelecidas em menores de 18 anos, portanto o seu uso não está indicado para pessoas menores de 18 anos.
Insuficiência renal: para paciente com disfunção renal leve a moderada não é necessário ajuste posológico; a dose diária não deve ultrapassar os regimes posológicos recomendados. Nos casos de insuficiência renal grave o paciente deve ser cuidadosamente monitorado. Em pacientes com função renal reduzida (p. ex., pacientes em diálise), nenhum ajuste de dose é necessário. Assim como para indivíduos sadios, a meia-vida do pantoprazol é curta. Somente pequenas quantidades de pantoprazol são dialisáveis. Embora a meia-vida do principal metabólito tenha sido moderadamente aumentada para 2-3 h, a excreção é ainda rápida e, portanto não ocorre acúmulo.
Insuficiência hepática: não é recomendado ajuste posológico para paciente com disfunção hepática leve a moderada. Em caso de redução intensa da função hepática a dose deve ser ajustada para 1 comprimido de 40 mg a cada dois dias. Em pacientes com insuficiência hepática grave, devem ser regularmente monitoradas as enzimas hepáticas durante o tratamento com TECTA®; se houver aumento nos valores enzimáticos, o tratamento deve ser descontinuado. A meia-vida aumentou para 7 e 9 horas, a ASC aumentou em um fator de 5 a 7 e a Cmax aumentou em um fator de 1,5 em pacientes com cirrose hepática em comparação com indivíduos sadios após a administração de 40 mg de pantoprazol sódico.
Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas: Reações adversas como tontura e distúrbios visuais podem ocorrer. Se afetado, o paciente não deve dirigir nem operar máquinas.
Interações medicamentosas.
O conteúdo de magnésico em um comprimido de TECTA® não é clinicamente significante (1,268 g a cada comprimido de 40 mg). Assim, não são esperadas diferenças nas interações medicamentosas entre o pantoprazol magnésico e o pantoprazol sódico.
Como os demais membros de sua classe, TECTA® pode alterar a absorção de medicamentos cuja biodisponibilidade seja dependente do pH do suco gástrico, como o cetoconazol e itraconazol. Isso se aplica também a medicamentos ingeridos pouco tempo antes de TECTA®.
TECTA®, assim como outros medicamentos da mesma classe, não deve ser coadministrado com atazanavir/nelfinazir, pois a absorção desses antirretovirais é pH dependente, podendo ocorrer uma redução substancial na biodisponibilidade dos mesmos (ver Contra-Indicações).
Pantoprazol é extensivamente metabolizado no fígado. Inicialmente sofre desmetilação e oxidação a sulfonas pelas subenzimas CYP2C19 e CYP3A4 do citocromo P 450 (Fase I do metabolismo). Como conseqüência da baixa afinidade do pantoprazol e de seus metabólitos, o hidroxipantoprazol e o hidroxipantoprazol sulfona pelas enzimas do citocromo P 450, seu potencial de interação na Fase I é limitado, o que permite que o fármaco saia rapidamente do retículo endoplasmático e seja transferido subsequentemente para o citoplasma para ser conjugado com sulfato, na Fase II do metabolismo. Esta baixa afinidade resulta em predominância do metabolismo no sistema de conjugação (Fase II) que, ao contrário do sistema P 450, não é saturável e consequentemente não-interativa. Esta etapa independe do sistema enzimático citocromo P 450.
A interação entre pantoprazol e outras substâncias metabolizadas na Fase I do metabolismo não pode, em princípio, ser excluída. Nos estudos sobre interações medicamentosas conduzidos até o momento, onde foram analisados os substratos de todas as famílias do citocromo P450 envolvidas no metabolismo de fármacos no homem, verificou-se que pantoprazol não afeta a farmacocinética ou a farmacodinâmica da carbamazepina, cafeína, diazepam, diclofenaco, digoxina, etanol, glibenclamida, metoprolol, naproxeno, nifedipina, fenitoína, piroxicam, teofilina, e contraceptivos orais. TECTA® não aumenta a excreção urinária dos marcadores de indução, ácido D-glucarídico e 6 ß-hidroxicortisol. Da mesma forma, os fármacos investigados não influenciaram a farmacocinética do pantoprazol.
Embora, em estudos clínicos farmacocinéticos não tenha sido observada nenhuma interação durante a administração concomitante à femprocumona ou à varfarina, foram observados no período de pós- comercialização alguns casos isolados de alterações no INR (tempo de protrombina do paciente/média normal do tempo de protrombina)ISI nessas situações. Consequentemente, em pacientes que estão sendo tratados com anticoagulantes cumarínicos, é recomendada a monitoração do tempo de protrombina/INR após o início, término ou durante o uso irregular de pantoprazol.
Não existe interação na administração concomitante com antiácidos.
De maneira geral, o tratamento diário com qualquer medicamento bloqueador de ácido por um longo tempo (p. ex., mais que três anos) pode levar a uma má absorção da cianocobalamina (vitamina B12).
Estudos de interação farmacocinética em humanos, administrando-se pantoprazol simultaneamente aos antibióticos claritromicina, metronidazol e amoxicilina não demonstraram nenhuma interação clinicamente significativa.
Ingestão com alimentos: O consumo de alimentos não interfere com as ações do TECTA® no organismo.
Interferência em testes de laboratório: Em alguns poucos casos isolados, detectou-se alterações no tempo de coagulação durante o uso de pantoprazol. Desta forma, em pacientes tratados com anticoagulantes cumarínicos, recomenda-se a monitoração do tempo de coagulação após início, final ou durante o tratamento com pantoprazol.
Cuidados de armazenamento.
Conservar à temperatura ambiente (15°C a 30°C).
Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
TECTA® 40 mg é um comprimido redondo com revestimento entérico amarelo, biconvexo, com gravação 40 em um dos lados.
Número de lote e data de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Posologia e modo de usar.
A posologia habitualmente recomendada é de 1 comprimido de 40 mg ao dia, antes, durante ou após o café da manhã, a menos que seja prescrito de outra maneira pelo seu médico.
A duração do tratamento fica a critério médico e dependente da indicação. Na maioria dos pacientes, o alívio dos sintomas é rápido e um período de tratamento de 4 a 8 semanas é, em geral suficiente.
TECTA® é para uso exclusivamente oral e os comprimidos devem ser ingeridos inteiros com um pouco de líquido.
Na doença de refluxo gastroesofágico:
Tratamento da esofagite de refluxo - 1 comprimido de 40 mg ao dia um período de 4 semanas. Nos casos com esofagite não cicatrizada ou com sintomas persistente é recomendado um período adicional de 4 semanas.
Os sintomas recorrentes poderão ser controlados administrando-se 1 comprimido de TECTA® 40 mg ao dia, quando necessário ("on demand"), de acordo com a intensidade dos mesmos. A mudança para terapia contínua deve ser considerada nos casos em que os sintomas não puderem ser devidamente controlados sob terapia "on demand".
Em casos isolados de esofagite por refluxo, a dose diária pode ser aumentada para 2 comprimidos ao dia, particularmente nos casos de pacientes refratários a outros medicamentos antiulcerosos.
Reações adversas.
O perfil de segurança do TECTA® não deve diferir do observado com o pantoprazol sódico, uma vez que ambos contêm o mesmo princípio ativo - o pantoprazol "livre" dissociado (ânion pantoprazol, íons Mg ou Na).
Embora o pantoprazol (a substância ativa) seja muito bem tolerado, a maioria dos eventos adversos observados tem sido leve e transitória, não apresentando nenhuma relação consistente com o tratamento.
Assim, podem ocorrer as seguintes reações adversas com o uso do produto:
Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): Distúrbios do sono, cefaléia, diarréia, náusea/vômito, inchaço e distensão abdominal, dor e desconforto abdominal, constipação, aumento nos níveis de enzimas hepáticas (transaminases, -GT), vertigem, reações alérgicas como prurido, exantema, rash e erupções, astenia, fadiga e mal estar.
Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): agranulocitose, hipersensibilidade (incluindo reações e choque anafilático), hiperlipidemias e aumento nos níveis de triglicerídios e colesterol, alterações de peso, depressão (e agravamento), distúrbios de paladar, distúrbios visuais (visão turva), aumento nos níveis de bilirrubina, urticária, angioedema, artralgia, mialgia, ginecomastia, elevação da temperatura corporal, edema periférico.
Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): leucopenia, trombocitopenia, pancitopenia, desorientação (e agravamento).
Reações de frequência desconhecida: hiponatremia; hipomagnesinemia; alucinação, confusão (especialmente em pacientes predispostos, bem como agravamento em pacientes cujos sintomas são pré-existentes), dano hepatocelular grave levando a icterícia com ou sem insuficiência hepática, nefrite intersticial, reações dermatológicas graves como síndrome de Stevens Johnson, eritema multiforme, síndrome de Lyell, fotossensibilidade.
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária NOTIVISA, disponível em http://www8.anvisa.gov.br/notivisa/frmCadastro.asp, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Superdose.
Não são conhecido sintomas de superdose no homem. Experiências com pacientes que utilizaram doses elevadas de pantoprazol são limitadas. Existem relatos de pacientes que ingeriram 400 a 600 mg sem apresentar efeito adverso.
No caso de ingestão de doses muito acima das preconizadas, com manifestações clínicas de intoxicação, devem ser adotadas as medidas habituais de suporte e controle dos sintomas e de manutenção das funções vitais.
Não existe um antídoto específico conhecido para o pantoprazol. Somente pequenas quantidades de pantoprazol são dialisáveis.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Dizeres legais.
MS - 1.0639.0256
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.