SIMPONI
JANSSEN-CILAG
golimumabe
Inibidor do fator de necrose tumoral.
Apresentações.
Solução injetável de 50 mg/0,5 mL de golimumabe, em embalagem com 1 caneta aplicadora.
USO SUBCUTÂNEO
USO ADULTO
Composição.
Cada caneta aplicadora contém 50 mg de golimumabe em 0,5 mL de solução injetável.
Excipientes: sorbitol, histidina, polissorbato 80 e água para injetáveis. Não contém conservantes.
Informações técnicas.
ATENÇÃO: RISCO DE INFECÇÕES GRAVES
Veja o item "ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES" dessa bula para mais informações.
Infecções graves que levaram à hospitalização ou óbito, como a tuberculose, sepse bacteriana, fúngica invasiva e outras infecções oportunistas, ocorreram em pacientes recebendo SIMPONI®.
SIMPONI® deve ser descontinuado se o paciente desenvolver uma infecção grave ou sepse.
Submeter o paciente a exames para identificação de tuberculose latente; se positivo, iniciar um tratamento para a tuberculose antes de começar a utilizar SIMPONI®.
Monitorar todos os pacientes quanto ao desenvolvimento de tuberculose ativa durante o tratamento com SIMPONI®, mesmo se o teste de tuberculose latente inicial for negativo.
Indicações.
Artrite reumatoide (AR):
SIMPONI®, em combinação com metotrexato (MTX), é indicado para:
• o tratamento da artrite reumatoide ativa em pacientes adultos, quando a resposta à terapia com medicamento antirreumático modificador da doença (DMARD), incluindo MTX, foi inadequada;
• o tratamento da artrite reumatoide ativa em pacientes adultos não tratados previamente com MTX. SIMPONI®, em combinação com metotrexato, também demonstrou reduzir a taxa de progressão do dano articular, conforme avaliação por raio-X, melhorar a função física e a qualidade de vida relacionada à saúde. SIMPONI® pode ser usado em pacientes previamente tratados com um ou mais inibidor(es) de TNF.
Artrite psoriásica (AP):
SIMPONI®, isoladamente ou em combinação com MTX, é indicado para:
O tratamento de artrite psoriásica ativa em pacientes adultos, quando a resposta à terapia prévia com DMARD foi inadequada. SIMPONI® também demonstrou melhorar a função física e a qualidade de vida relacionada à saúde.
Espondilite anquilosante (EA):
SIMPONI® é indicado para:
O tratamento da espondilite anquilosante ativa em pacientes adultos quando a resposta à terapia convencional foi inadequada. SIMPONI® também demonstrou melhorar a função física e a qualidade de vida relacionada à saúde.
Resultados de eficácia.
Artrite reumatoide: A eficácia e segurança de SIMPONI® foram avaliadas em três estudos multicêntricos, randomizados, duplo-cegos e controlados por placebo em mais de 1.500 pacientes ≥ 18 anos de idade com AR moderada a gravemente ativa e diagnosticada segundo os critérios do American College of Rheumatology (ACR) pelo menos 3 meses antes da triagem. Os pacientes tinham, pelo menos, 4 articulações dolorosas e 4 edemaciadas. SIMPONI® foi administrado subcutaneamente nas doses de 50 mg ou 100 mg, com ou sem MTX, a cada 4 semanas. Dados de eficácia controlados por placebo foram coletados e analisados até a semana 24.
O estudo GO-FORWARD avaliou 444 pacientes com AR ativa apesar de receberem uma dose estável de, pelo menos, 15 mg/semana de MTX e que não haviam sido previamente tratados com um agente anti-TNF. Os pacientes foram randomizados para receber placebo + MTX (n = 133), SIMPONI® 50mg + MTX (n = 89), SIMPONI® 100 mg + MTX (n = 89) ou monoterapia com 100 mg de SIMPONI® + placebo (n = 133).
O estudo GO-AFTER avaliou 445 pacientes que haviam sido previamente tratados com um ou mais agentes anti-TNF: adalimumabe, etanercepte ou infliximabe. Os pacientes foram randomizados para receber placebo (n = 150), SIMPONI® 50mg (n = 147) ou SIMPONI® 100 mg (n = 148). Foi permitido que os pacientes continuassem a utilizar uma terapia concomitante com droga antirreumática modificadora da doença (DMARD), MTX, sulfassalazina e/ou hidroxicloroquina durante o estudo. A descontinuação de terapias anti-TNF anteriores pode ter ocorrido por motivos incluindo falta de eficácia (58%), intolerância (17%) e/ou outros motivos que não a segurança e a eficácia (40%).
O estudo GO-BEFORE avaliou 637 pacientes com AR ativa sem tratamento prévio com MTX e não tratados previamente com um agente anti-TNF. Os pacientes foram randomizados para receber placebo + MTX (n = 160), SIMPONI® 50mg + MTX (n = 159), SIMPONI® 100 mg + MTX (n = 159) ou monoterapia com 100 mg de SIMPONI® + placebo (n = 159). No caso dos pacientes recebendo MTX, este foi administrado em uma dose de 10 mg/semana começando na Semana 0, que foi aumentada para 20 mg/semana na Semana 8.
O desfecho coprimário do estudo GO-FORWARD e o primário do GO-AFTER foram a porcentagem de pacientes que conseguiram resposta ACR 20 na Semana 14. O outro desfecho coprimário do estudo GOFORWARD foi a melhora desde o período inicial no escore do Questionário de Avaliação de Saúde (HAQ) na Semana 24. O desfecho primário para o estudo GO-BEFORE foi a porcentagem de pacientes que conseguiram resposta ACR 50 na Semana 24. Além dos desfechos primários, foram realizadas avaliações adicionais sobre o impacto do tratamento de SIMPONI® nos sinais e sintomas de artrite, função física e qualidade de vida relacionada à saúde. Os principais resultados para a dose de 50 mg são mostrados nas tabelas 1, 2 e 3 abaixo. Em geral, não foi observada nenhuma diferença clinicamente significativa nas medidas de eficácia entre os esquemas de dosagem de 50 mg e 100 mg de SIMPONI® .
Sinais e sintomas
Em todos os estudos Fase 3 com AR, uma porcentagem maior de pacientes tratados com SIMPONI® conseguiu respostas ACR e Escore de Atividade de Doença 28 (DAS28) nas Semanas 14 e 24 do que aqueles dos grupos controle. Foram observadas respostas na primeira avaliação (Semana 4) após a administração inicial de SIMPONI®, que se mantiveram até a Semana 24.
Nos estudos GO-FORWARD e GO-AFTER, todos os componentes individuais dos critérios de resposta ACR [número de articulações dolorosas e edemaciadas, avaliação da dor segundo o paciente, avaliação global da atividade da doença segundo o paciente e o médico, índice de incapacidade (segundo medição por HAQ) e PCR] foram significantemente melhores nos pacientes tratados com SIMPONI® em comparação com os do controle (p < 0,001). Os resultados dos componentes dos critérios da resposta ACR são mostrados na Tabela 2.
No estudo GO-AFTER, a porcentagem de pacientes que conseguiu uma resposta ACR 20 foi maior para pacientes recebendo SIMPONI® 50 mg do que os tratados com placebo, independentemente do motivo relatado para a descontinuação de uma ou mais terapias anti-TNF prévias. Essa diferença foi estatisticamente significante para pacientes que relataram descontinuação de uma ou mais terapias anti-TNF anteriores por falta de eficácia. Nesse grupo de pacientes, 35% dos tratados com SIMPONI® 50 mg versus 18% do grupo de controle conseguiram uma ACR 20 na Semana 14 (p = 0,009). Na Semana 24, as porcentagens foram de 29% em comparação com 16%, respectivamente (p = 0,035).
Função física e qualidade de vida relacionada à saúde
A função física e a incapacidade foram avaliadas como um desfecho distinto nos estudos GO-FORWARD e GOAFTER, usando o índice de incapacidade HAQ. Nesses estudos, SIMPONI® demonstrou melhora clínica e estatisticamente significantes HAQ em comparação com o controle do Período Inicial até a Semana 24 (ver Tabela 3).
No GO-FORWARD, foram demonstradas melhoras clínica e estatisticamente significantes na qualidade de vida relacionada à saúde segundo a avaliação pelo escore de componente físico do SF-36 em pacientes tratados com SIMPONI® versus placebo. No GO-FORWARD e GO-AFTER foram observadas melhoras estatisticamente significantes em produtividade autorrelatada e na fadiga pela avaliação funcional de escala de fadiga de terapia com doença crônica (FACIT-F).
Artrite psoriásica: A segurança e eficácia de SIMPONI® foram avaliadas em um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo (GO-REVEAL) em 405 pacientes adultos com AP ativa (≥ 3 articulações edemaciadas e ≥ 3 articulações dolorosas) apesar de terapia com anti-inflamatório não-esteroidal (AINE) ou DMARD. Os pacientes desse estudo haviam sido diagnosticados com AP há pelo menos 6 meses, com uma lesão de pele psoriásica com diâmetro de pelo menos 2 cm. Foram inscritos pacientes de cada subtipo de artrite psoriásica, incluindo artrite poliarticular sem nódulos reumatoides (43%), artrite periférica assimétrica (30%), artrite na articulação interfalangeana distal (15%), espondilite com artrite periférica (11%) e artrite mutilante (1%). Não foi permitido tratamento prévio com agente anti-TNF. SIMPONI® foi administrado subcutaneamente em doses de 50 mg ou 100 mg, com ou sem MTX, a cada 4 semanas. Os pacientes foram designados aleatoriamente para receber placebo (n = 113), SIMPONI® 50 mg (n = 146) e SIMPONI® 100 mg (n = 146). O desfecho primário foi a porcentagem de pacientes conseguindo resposta ACR 20 na Semana 14. Os dados de eficácia controlados por placebo foram coletados e analisados até a Semana 24.
Os principais resultados para a dose de 50 mg são mostrados na Tabela 4 abaixo. Em geral, não foi observada nenhuma diferença clinicamente significativa nas medidas de eficácia entre os esquemas de dosagem de 50 mg e 100 mg do SIMPONI® .
Foram observadas melhoras nas principais medições de atividade de doença na primeira avaliação (Semana 4) após a administração inicial de SIMPONI® e foram mantidas até a Semana 24. Respostas semelhantes de ACR 20 na semana 14 foram observadas em pacientes com diferentes subtipos de AP, incluindo artrite poliarticular sem nódulos reumatoides, artrite periférica assimétrica, artrite na articulação interfalangeana distal e espondilite com artrite periférica. O número de pacientes com artrite mutilante foi pequeno demais para permitir uma avaliação significativa. As respostas observadas nos grupos tratados com SIMPONI® foram semelhantes em pacientes recebendo e não recebendo MTX concomitante.
Foram observadas melhoras nos exemplo, número de articulações edemaciadas, número de articulações dolorosas, dactilite e entesite) nos pacientes tratados com SIMPONI®. De modo semelhante, os tratados com SIMPONI® também demonstraram melhora significante na psoríase de pele e unhas, segundo a avaliação pelo Índice de Gravidade e Extensão da Psoríase (PASI), alteração percentual desde o período inicial no Índice de Gravidade da Psoríase nas Unhas (NAPSI) e melhora na Avaliação Global pelo Médico da unha (PGA).
O tratamento com SIMPONI® resultou em melhora significante na função física segundo a avaliação do HAQ, assim como melhoras significantes na qualidade de vida relacionada à saúde, segundo a avaliação pelos escores resumidos de componentes físicos e mentais do SF-36. A produtividade autorrelatada teve uma melhora significante e o tempo ausente do trabalho pelos cuidadores foi significantemente reduzido.
Espondilite anquilosante: A segurança e eficácia de SIMPONI® foram avaliadas em um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo (GO-RAISE) em 356 pacientes adultos com espondilite anquilosante ativa (definida como um escore de Índice de Atividade de Espondilite Anquilosante de Bath (BASDAI) ≥ 4 e um escore análogo visual (VAS) para dor total nas costas de ≥ 4, em uma escala de 0 a 10 cm). Os pacientes recrutados nesse estudo tinham sintomas de doença ativa apesar de terapia atual ou prévia com AINE ou DMARD e não haviam recebido tratamento prévio com anti-TNF. Os pacientes com anquilose completa da coluna foram excluídos da participação do estudo. SIMPONI® foi administrado subcutaneamente em doses de 50 mg ou 100 mg a cada 4 semanas. Os pacientes foram randomizados aleatoriamente para receber placebo (n = 78), SIMPONI® 50mg (n = 138) e SIMPONI® 100 mg (n = 140). O desfecho primário foi a porcentagem de pacientes que conseguiram uma melhora de 20% nos critérios de resposta para Avaliação da Espondilite Anquilosante (ASAS 20) na Semana 14. Os dados de eficácia controlados por placebo foram coletados e analisados até a Semana 24.
Os principais resultados para a dose de 50 mg são mostrados na Tabela 5 abaixo. Em geral, não foi observada nenhuma diferença clinicamente significativa nas medidas de eficácia entre os esquemas de dosagem com 50 mg e 100 mg de SIMPONI® .
Comparado com o placebo, o tratamento com SIMPONI® resultou em uma melhora significante nos sinais e sintomas, conforme demonstrado pelos escores ASAS e BASDAI nas Semanas 14 e 24. Os pacientes tratados com SIMPONI® conseguiram uma melhora significantemente maior em todos os componentes de ASAS 20 em comparação ao placebo. Foram observadas melhoras nas principais medidas de atividade da doença na primeira avaliação (Semana 4) após a administração inicial de SIMPONI®, mantidas até a Semana 24. Foi observada uma eficácia consistente em pacientes, independentemente do antígeno HLA-B27 ou níveis iniciais de PCR, segundo avaliação pelas respostas ASAS 20 na Semana 14. Uma porcentagem maior de pacientes tratados com SIMPONI® atingiu um nível baixo de atividade da doença (definido como um valor < 2 em uma escala de 0-10 cm em cada um dos quatro parâmetros de resposta ASAS 20) na semana 14 (23%) em comparação com os pacientes tratados com placebo (5%, p < 0,001), mantida até a Semana 24.
O tratamento com SIMPONI® resultou em melhoras significantes na função física, conforme avaliado pelas alterações desde o período inicial no Índice Funcional de Espondilite Anquilosante de Bath (BASFI) nas Semanas 14 e 24. A melhora mediana em BASFI na Semana 14 foi de 1,4 no grupo que recebeu 50 mg de SIMPONI®, em comparação com agravamento de 0,1 no grupo placebo (p < 0,001). A melhora na função física foi mantida até a Semana 24 nos pacientes tratados com SIMPONI®. A qualidade de vida relacionada à saúde, conforme medição pelo escore do componente físico do SF-36, também teve uma melhora significante nas Semanas 14 e 24. Melhoras significantes também foram observadas no sono (segundo medição pelo Questionário de Avaliação do Sono de Jenkins) e produtividade autorrelatada.
Imunogenicidade: Anticorpos para golimumabe, quase todos neutralizantes in vitro, foram detectados em 4,3% (57/1322) dos pacientes tratados com SIMPONI® em estudos Fase 3 de AR, AP e EA até a Semana 24, as taxas foram similares entre todas as indicações reumatológicas. O tratamento com MTX concomitante resultou em uma proporção menor de pacientes com anticorpos para golimumabe do que naqueles tratados com SIMPONI® sem MTX (aproximadamente 2% [14/719] versus 7% [43/603], respectivamente).
O número pequeno de pacientes positivos para anticorpos anti-golimumabe limita a capacidade de tirar conclusões definitivas referentes à relação entre os anticorpos anti-golimumabe e as medições de segurança ou eficácia clínica.
Uma vez que as análises de imunogenicidade são específicas do produto e estudo, a comparação das taxas de anticorpos com a de outros produtos não é apropriada.
Referências bibliográficas:
1. Kavanaugh A, McInnes A, Mease P, et al. Golimumab, a New Human Tumor Necrosis Factor _ Antibody, Administered Every Four Weeks as a Subcutaneous Injection in Psoriatic Arthritis Twenty-Four-Week Efficacy and Safety Results of a Randomized, Placebo-Controlled Study. Arthritis & Rheumatism, 60 (4):976-986 DOI 10.1002/art.24403.
2. Smolen JS, Kay J, Doyle MK, Landewé L, et al, for the GO-AFTER Study Investigators. Golimumab in patients with active rheumatoid arthritis after treatment with tumour necrosis factor a inhibitors (GO-AFTER study): a multicentre, randomised, double-blind, placebo-controlled, phase III trial. Lancet 2009; 374: 210-221.
3. Inman RD, Davis, Jr.JC, van der Heijde D, Diekman L, et al. Efficacy and Safety of Golimumab in Patients With Ankylosing Spondylitis Results of a Randomized, Double-Blind, Placebo-Controlled, Phase III Trial.Arthritis & Rheumatism, 2008; 58(11): 3402-3412 [DOI 10.1002/art.23969]
4. Emery P, Fleischmann RM, Moreland LW et al. Golimumab, a Human Anti-Tumor Necrosis Factor Monoclonal Antibody, Injected Subcutaneously Every Four Weeks in Methotrexate-Naive Patients With Active Rheumatoid Arthritis Twenty-Four-Week Results of a Phase III, Multicenter, Randomized, Double-Blind, Placebo-Controlled Study of Golimumab Before Methotrexate as First-Line Therapy for Early-Onset Rheumatoid Arthritis. Arthritis & Rheumatism. 2009; 60(8):2272-2283. [DOI 10.1002/art.24638]
5. Keystone EC, Genovese MC, Klareskog L, et al. Golimumab, a human antibody to tumour necrosis factor a given by monthly subcutaneous injections, in active rheumatoid arthritis despite methotrexate therapy: the GOFORWARD Study. Ann Rheum Dis 2009;68:789-796. [doi:10.1136/ard.2008.099010]
6. Keystone EC, Genovese MC, Klareskog L, et al Golimumab in patients with active rheumatoid arthritis despite methotrexate therapy: 52-week results of the GO-FORWARD study.
Informamos que não foram realizados estudos comparativos entre golimumabe e outros anti-TNF, inviabilizando assim comparações de eficácia e segurança entre eles.
Caract. farmacológicas.
DESCRIÇÃO: O golimumabe é um anticorpo monoclonal humano IgG1k produzido por uma linhagem celular de hibridoma murino com tecnologia de DNA recombinante.
AÇÕES:
O golimumabe é um anticorpo monoclonal humano que forma complexos de alta afinidade e estabilidade com formas bioativas solúveis e transmembranais do fator de necrose tumoral humano (TNF), que impede a ligação do TNF com seus receptores. Uma expressão elevada de TNF foi associada a doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide (AR), e espondiloartrites, como artrite psoriásica (AP) e espondilite anquilosante (EA), e é um importante mediador da inflamação articular e do dano estrutural (característicos dessas doenças).
TOXICOLOGIA PRÉ-CLÍNICA: Os dados não-clínicos não revelam nenhum perigo especial para humanos baseando-se em estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade com doses repetidas e toxicidade na reprodução. Não foi conduzido nenhum estudo de mutagenicidade, nem de fertilidade em animais, tão pouco de carcinogenicidade a longo prazo utilizando golimumabe.
FARMACOLOGIA CLÍNICA:
Propriedades farmacodinâmicas: Foi demonstrado que a ligação do TNF humano com golimumabe neutraliza a expressão na superfície celular induzida pelo TNF das moléculas de adesão E-selectina, da molécula de adesão celular vascular (VCAM)-1 e da molécula de adesão intercelular (ICAM)-1 por células endoteliais humanas. A secreção induzida por TNF da interleucina (IL)-6, IL-8 e do fator estimulante da colônia de granulócitos-macrófagos (GM-CSF) por células endoteliais humanas também foi inibida pelo golimumabe. In vivo, o tratamento com golimumabe gerou um atraso estatisticamente significante no início dos sintomas clínicos em comparação com camundongos não tratados, além de uma redução significante na patologia articular.
Todas essas alterações nos biomarcadores são consistentes com uma melhora nos processos da doença com redução da inflamação, aumento do crescimento ósseo e diminuição da reabsorção óssea.
SIMPONI® foi eficaz na modulação de marcadores selecionados de inflamação e de metabolismo ósseo entre as indicações. Foi observada uma melhora nos níveis de proteína C reativa (PCR) em relação aos grupos placebo, e
o tratamento com SIMPONI® resultou em reduções significantes em comparação com os valores iniciais nos níveis séricos de IL-6, ICAM-1, metaloproteinase-3 (MMP-3) da matriz e fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) em comparação com o tratamento de controle. Além disso, os níveis de TNFa foram reduzidos em pacientes com AR e EA e de IL-8 naqueles com AP. Essas mudanças foram observadas na primeira avaliação (Semana 4) após a administração inicial de SIMPONI® e, de modo geral, foram sustentadas até as Semanas 14 e/ou 24. SIMPONI® com ou sem MTX resultou em alterações significantes nos níveis séricos de marcadores selecionados do metabolismo ósseo [aumento de osteocalcina e pró-peptídeo N-terminal tipo I pró-colágeno (PINP) e diminuição dos níveis de desoxipiridinolina (DPD)] na Semana 4. Todas essas alterações nos biomarcadores são consistentes com uma melhora nos processos da doença com redução da inflamação, aumento do crescimento ósseo e diminuição da reabsorção óssea.
Propriedades farmacocinéticas: Após a administração subcutânea (SC) de SIMPONI® em indivíduos sadios ou pacientes com AR, o tempo mediano até alcançar concentrações séricas máximas (Tmáx) variou de 2 a 6 dias. Uma injeção SC de 50 mg de golimumabe em indivíduos sadios produziu uma concentração sérica máxima média ± desvio padrão (Cmáx) de 3,1 ± 1,4 mcg/mL. O golimumabe exibiu farmacocinética proporcional à dose em pacientes com AR com doses variando de 0,1 a 10,0 mg/kg após uma dose intravenosa (IV) única. Após uma administração IV única na mesma variação de dose em pacientes com AR, estimou-se que a depuração sistêmica média de golimumabe seria de 4,9 a 6,7 mL/dia/kg, e o volume médio de distribuição variou de 58 a 126 mL/kg, o que indica que golimumabe é distribuído primariamente no sistema circulatório com distribuição extravascular limitada. Os valores medianos de meia-vida terminal foram estimados como sendo de 12 ± 3 dias nos indivíduos sadios com AR, AP ou EA. Após uma injeção SC única de 100 mg, a absorção de SIMPONI® foi semelhante no braço, abdome e coxa, com uma biodisponibilidade absoluta média de 51%. Uma vez que o SIMPONI® exibiu farmacocinética aproximadamente proporcional à dose após uma administração SC, espera-se que a biodisponibilidade absoluta da dose de 50 mg de SIMPONI® seja semelhante à de 100 mg. Quando 50 mg de SIMPONI® foram administrados SC em pacientes com AR, AP ou EA a cada 4 semanas, as concentrações séricas alcançaram o estado de equilíbrio na Semana 12. Com uso concomitante de MTX, o tratamento com 50 mg de SIMPONI® SC a cada 4 semanas resultou em uma média de concentração sérica mínima no estado de equilíbrio de aproximadamente 0,6mcg/mL em pacientes com AR ativa mesmo com a terapia com MTX, e aproximadamente 0,5 mcg/mL em pacientes com AP ativa e aproximadamente 0,6mcg/mL em pacientes com EA. Pacientes com AR, AP ou EA que não receberam uso concomitante de MTX tiveram concentrações mínimas de golimumabe aproximadamente 30% menores no estado de equilíbrio do que aqueles que receberam SIMPONI® com MTX. A análise farmacocinética da população em pacientes com AR também indicou que o uso concomitante de MTX poderia reduzir a depuração aparente de golimumabe em 17,1%. Entretanto, não foi constatado que o uso concomitante de medicamentos anti-inflamatórios não-esteroidais, corticosteroides orais ou sulfassalazina influencia na depuração aparente de golimumabe.
As análises farmacocinéticas da população mostraram que houve uma tendência de maior depuração aparente de golimumabe em indivíduos com sobrepeso. Entretanto, as análises de subgrupo por quartis de peso não demonstraram uma diferença significativa na eficácia clínica entre os diferentes grupos de dose. Portanto, não existe a necessidade de ajustar a dose de SIMPONI® de acordo com o peso do paciente.
Os pacientes que desenvolveram anticorpos anti-golimumabe geralmente tiveram concentrações séricas mínimas de golimumabe no estado de equilíbrio.
Estudos Fase 3 avaliaram a segurança e a eficácia do SIMPONI® em um programa de dosagem de administração a cada 4 semanas, com uma janela prospectivamente permitida de 3 a 7 dias. Os pacientes receberiam um total de 13 doses ao longo de 1 ano, quando SIMPONI® é administrado a cada 4 semanas em vez de 12 doses quando é administrado mensalmente. Isso resulta em uma diferença calculada na exposição de golimumabe de aproximadamente 8% quando administrado mensalmente segundo a recomendação.
Contraindicações.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes.
Advertências e precauções.
Infecções
Houve relatos de infecções bacterianas (incluindo septicemia e pneumonia), micobacterianas (tuberculose), fúngicas invasivas e oportunistas, incluindo mortes, em pacientes recebendo agentes bloqueadores de TNF, incluindo SIMPONI®. Algumas dessas infecções graves ocorreram em pacientes recebendo terapia imunossupressora concomitante que, além de sua doença subjacente, podia predispô-los às infecções. No caso de pacientes que residiram em regiões em que infecções fúngicas invasivas, como histoplasmose, coccidioidomicose ou blastomicose, são endêmicas (ou viajaram para essas regiões), os benefícios e os riscos do tratamento com SIMPONI® devem ser cuidadosamente considerados antes de iniciar a terapia com SIMPONI® . SIMPONI® não deve ser administrado a pacientes com infecção ativa e clinicamente importante. Recomenda-se cautela ao considerar o uso de SIMPONI® em pacientes com uma infecção crônica ou histórico de infecção recorrente. Os pacientes devem ser aconselhados a evitar a exposição a fatores de risco potenciais para infecção, quando apropriado.
- Tuberculose
Os pacientes devem ser avaliados quanto a fatores de risco para tuberculose (incluindo contato próximo com uma pessoa com tuberculose ativa) e testados quanto à tuberculose latente antes do tratamento com SIMPONI®. O tratamento da infecção de tuberculose latente deve ser iniciado antes da terapia com SIMPONI® .
O tratamento contra tuberculose deve ser considerado antes de iniciar a administração de SIMPONI® em pacientes com histórico de tuberculose latente ou ativa, em que o tratamento adequado não pode ser confirmado.
Os testes para tuberculose latente podem gerar resultados falso-negativos, especialmente em pacientes imunocomprometidos ou gravemente doentes. Antes de iniciar a administração de SIMPONI®, o tratamento para tuberculose latente deve ser considerado em pacientes que têm fatores de risco significantes para tuberculose, apesar do teste negativo para tuberculose latente. A decisão de iniciar o tratamento contra tuberculose nesses pacientes só deve ser tomada após consulta com um médico com experiência no tratamento de tuberculose e levando em consideração tanto o risco da infecção de tuberculose latente quanto da terapia contra tuberculose.
Ocorreram casos de tuberculose ativa em pacientes tratados com SIMPONI® durante e após o tratamento para tuberculose latente.
Os pacientes recebendo SIMPONI® devem ser monitorados rigorosamente quanto aos sinais e sintomas de tuberculose ativa, incluindo pacientes que apresentaram resultado de teste negativo para tuberculose latente, pacientes que estão em tratamento para tuberculose latente, ou pacientes que foram previamente tratados para infecção de tuberculose.
Malignidades
Não é conhecido o papel potencial da terapia bloqueadora de TNF no desenvolvimento de malignidades. Deve-se tomar cuidado ao considerar a terapia bloqueadora de TNF para pacientes com histórico de malignidade, ou quando se considera a continuação do tratamento em pacientes que desenvolvem malignidade.
- Malignidade Pediátrica
Após a comercialização, foram descritos casos de malignidades, alguns deles fatais, entre crianças, adolescentes e adultos jovens (até 22 anos de idade) que receberam agentes bloqueadores de TNF (início do tratamento com idade ≤ 18 anos) para tratar artrite idiopática juvenil, doença de Crohn ou outras condições. Aproximadamente a metade dos relatos foi de linfomas. Os outros casos representaram uma variedade de diferentes malignidades e incluiram aquelas que geralmente não são observadas em crianças e adolescentes. A maioria desses pacientes estava recebendo concomitantemente medicamentos imunossupressores, tais como metotrexato, azatioprina ou 6-mercaptopurina. O papel dos bloqueadores do TNF no desenvolvimento de malignidades em crianças e adolescentes ainda não está claro.
- Linfoma
Nos períodos controlados de estudos clínicos de todos os agentes bloqueadores de TNF, incluindo SIMPONI®, mais casos de linfoma foram observados entre os pacientes recebendo tratamento com anti-TNF em comparação aos pacientes do grupo controle. Durante os estudos clínicos de Fase 2 e 3 de SIMPONI® em artrite reumatoide, artrite psoriásica e espondilite anquilosante, a incidência de linfoma em pacientes tratados com SIMPONI® foi maior do que a esperada na população em geral. Pacientes com artrite reumatoide e outras doenças inflamatórias crônicas, especialmente aqueles com doença altamente ativa e/ou exposição crônica a terapias imunossupressoras, podem estar sob risco maior (até várias vezes) do que a população em geral para o desenvolvimento de linfoma, mesmo na ausência de terapia bloqueadora de TNF.
Foram relatados casos raros de linfoma hepatoesplênico de células T em pacientes tratados com outros agentes bloqueadores de TNF. Este raro tipo de linfoma de células T possui uma evolução muito agressiva e é frequentemente fatal. Quase todos os casos com bloqueadores de TNF ocorreram em pacientes com doença de Crohn, sendo alguns em pacientes com colite ulcerativa. A maioria dos casos ocorreu em adolescentes e jovens adultos do sexo masculino. Quase todos esses pacientes receberam tratamento com azatioprina ou 6-mercaptopurina concomitante a um bloqueador de TNF no momento ou antes do diagnóstico. O risco potencial com a combinação de azatioprina ou 6mercaptopurina e SIMPONI® deve ser cuidadosamente considerado. Um risco de desenvolvimento de linfoma hepatoesplênico de células T em pacientes tratados com bloqueadores de TNF não pode ser excluído.
- Leucemia
Foram relatados casos de leucemia aguda e crônica com o uso pós-comercialização de bloqueadores de TNF no tratamento da artrite reumatoide e outras indicações. Mesmo na ausência de tratamento com bloqueador de TNF, os pacientes com artrite reumatoide podem estar sob risco maior (aproximadamente 2 vezes), em comparação com a população em geral, para o desenvolvimento de leucemia.
- Malignidades com exceção do linfoma
Nos períodos controlados dos estudos clínicos de Fase 2 e Fase 3 de SIMPONI® em artrite reumatoide, artrite psoriásica, espondilite anquilosante e colite ulcerativa, a incidência de malignidades não-linfoma (excluindo câncer de pele não-melanoma) foi semelhante entre os grupos tratados com SIMPONI® e o grupo controle.
Em um estudo clínico exploratório que avaliou o uso de SIMPONI® em pacientes com asma persistente grave, houve mais relatos de malignidades em pacientes tratados com SIMPONI® em comparação aos pacientes do grupo controle. A significância desse achado é desconhecida.
- Displasia/carcinoma de cólon
Não se sabe se o tratamento com SIMPONI® influencia o risco de desenvolver displasia ou câncer de cólon. Todos os pacientes com colite ulcerativa que apresentam risco aumentado para displasia ou carcinoma de cólon (por exemplo, pacientes com colite ulcerativa de longa data ou colangite esclerosante primária), ou que apresentam um histórico de displasia ou carcinoma de cólon devem ser avaliados para displasia em intervalos regulares antes da terapia e durante todo o curso da doença. Esta avaliação deve incluir colonoscopia e biópsias de acordo com as recomendações locais. Em pacientes com displasia recentemente diagnosticada tratados com SIMPONI®. Os riscos e os benefícios para cada paciente devem ser cuidadosamente revistos e deve-se levar em consideração se a terapia deve ser continuada.
- Cânceres de pele
Foi relatado melanoma em pacientes tratados com agentes bloqueadores de TNF, incluindo SIMPONI®. Carcinona de células de Merkel foi relatado em pacientes tratados com outros agentes bloqueadores de TNF. Recomenda-se um exame periódico da pele para todos os pacientes, particularmente para aqueles com fatores de risco para câncer de pele.
Reativação do vírus da hepatite B
Conforme observado com o uso de outros medicamentos imunossupressores, o uso de agentes bloqueadores de TNF, incluindo SIMPONI®, foi associado à reativação do vírus da hepatite B em pacientes portadores crônicos do vírus (ou seja, positivos para antígeno de superfície). Os pacientes devem ser submetidos a teste para infecção pelo vírus da hepatite B antes de iniciar o tratamento com imunossupressores, incluindo SIMPONI®. Para os pacientes com resultado positivo para antígeno de superfície para hepatite B, recomenda-se uma consulta com um médico com experiência no tratamento da hepatite B. Os portadores crônicos de hepatite B devem ser adequadamente avaliados e monitorados antes e durante o tratamento com SIMPONI®, assim como por vários meses após a sua descontinuação.
Insuficiência cardíaca congestiva
Casos de agravamento da insuficiência cardíaca congestiva (ICC) e de seu aparecimento foram relatados com o uso de bloqueadores de TNF, incluindo SIMPONI®. SIMPONI® não foi estudado em pacientes com ICC e deve ser usado com cautela nesses pacientes. Caso se tome a decisão de administrar SIMPONI® a pacientes com insuficiência cardíaca, eles devem ser monitorados rigorosamente durante a terapia e SIMPONI® deve ser descontinuado se houver novos sintomas ou agravamento da insuficiência cardíaca.
Eventos neurológicos
O uso de agentes bloqueadores de TNF foi associado a casos de novo início ou exacerbação de sintomas clínicos e/ou evidência radiográfica de distúrbios desmielinizantes do sistema nervoso central, incluindo esclerose múltipla e distúrbios desmielinizantes periféricos, incluindo síndrome de Guillain-Barré. Os médicos devem ter cautela ao considerar o uso de bloqueadores de TNF, incluindo SIMPONI®, em pacientes com distúrbios desmielinizantes do sistema nervoso central ou periférico. A descontinuação de SIMPONI® deve ser considerada na presença destes distúrbios.
Administração concomitante de SIMPONI® com anacinra
Foram observadas infecções graves e neutropenia em estudos clínicos com uso concomitante de anacinra e outro agente bloqueador de TNF, etanercepte, sem benefício clínico adicional. Devido à natureza dos eventos adversos observados com essa terapia combinada, toxicidades semelhantes também podem resultar da combinação de anacinra e outros agentes bloqueadores de TNF. Portanto, a combinação de SIMPONI® e anacinra não é recomendada.
Administração concomitante de SIMPONI® com abatacepte
Nos estudos clínicos, a administração concomitante de agentes bloqueadores de TNF e abatacepte foi associada a um risco aumentado de infecções, incluindo infecções graves em comparação com a administração de agentes bloqueadores de TNF isoladamente, sem benefício clínico adicional. Devido à natureza dos eventos adversos observados com a combinação de agentes bloqueadores de TNF e a terapia com abatacepte, a combinação de SIMPONI® e abatacepte não é recomendada.
Administração concomitante de SIMPONI® com outros medicamentos biológicos
Não há informação suficiente sobre o uso concomitante de SIMPONI® com outros medicamentos biológicos usados para tratar as mesmas condições de SIMPONI®. O uso concomitante de SIMPONI® com estes medicamentos biológicos não é recomendado devido à possibilidade de aumento do risco de infecção.
Troca entre medicamentos biológicos
Ao trocar um medicamento biológico por outro, os pacientes devem continuar a ser monitorados, uma vez que a sobreposição da atividade biológica pode aumentar ainda mais o risco de infecção.
Reações hematológicas
Foram relatadas pancitopenia, leucopenia, neutropenia e trombocitopenia em pacientes tratados com agentes bloqueadores de TNF, incluindo SIMPONI®. Recomenda-se cautela em pacientes tratados com SIMPONI® que apresentam, ou apresentaram no passado, citopenias significativas.
Vacinas de vírus vivos/Agentes terapêuticos infecciosos
Os pacientes tratados com SIMPONI® podem receber vacinas concomitantes, com exceção das vacinas de vírus vivos. Os dados disponíveis sobre a resposta à vacinação com vacinas de vírus vivos, ou sobre a transmissão secundária de infecção por vacinas de vírus vivos, são limitados em pacientes recebendo terapia anti-TNF. O uso de vacinas de vírus vivos pode resultar em infecções clínicas, incluindo infecções generalizadas.
O uso de outros agentes terapêuticos infecciosos, tais como bactérias vivas atenuadas (por exemplo, instilação da bexiga com BCG para o tratamento de câncer) pode resultar em infecções clínicas, incluindo infecções generalizadas. Não é recomendado que agentes terapêuticos infecciosos sejam administrados com SIMPONI® .
Vacinas de vírus inativados
Os pacientes com artrite psoriásica tratados com SIMPONI® em um estudo de Fase 3 em artrite psoriásica foram capazes de desenvolver respostas imunológicas eficazes de células B para a vacina polissacarídea pneumocócica. Números semelhantes de pacientes com artrite psoriásica recebendo ou não SIMPONI® tiveram, pelo menos, um aumento de 2 vezes nos títulos de anticorpos. As proporções de pacientes com resposta à vacina pneumocócica foram menores entre os pacientes tratados com SIMPONI® e os pacientes do grupo controle recebendo metotrexato em comparação com aqueles