NAUSILON B6
CIFARMA
dimenidrinato + piridoxina
Antiemético.
Apresentações.
NAUSILON B6 comprimidos - Embalagem contendo 20, 200 ou 500 comprimidos.*
NAUSILON B6 solução oral gotas - Embalagem contendo frasco plástico gotejador de 20 mL.**
COMPRIMIDO: USO ORAL ADULTO.
GOTAS: USO ORAL ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 MÊS
Composição.
Cada comprimido de NAUSILON B6 contém: dimenidrinato 50 mg, cloridrato de piridoxina 10 mg. Excipientes q.s.p. 1 comprimido (amido, lactose, álcool isopropílico, croscarmelose sódica, corante vermelho laca n° 40, dióxido de silício, povidona e talco).
Cada mL (25 gotas) de NAUSILON B6 solução oral gotas contém: Dimenidrinato 25 mg, cloridrato de piridoxina 5 mg. Excipientes q.s.p. 1 mL (álcool etílico, metilparabeno, propilparabeno, aroma de cereja, corante vermelho Bordeaux, sacarina sódica, água purificada e propilenoglicol).
Indicações.
NAUSILON B6 é indicado como tratamento profilático ou sintomático da cinetose e de suas manifestações; das náuseas e vômitos em geral, inclusive na gravidez, dos distúrbios vestibulares, das náuseas e vômitos relacionados ao pré e pós-operatórios e dos distúrbios observados pós-tratamentos radioterápicos intensivos. Também é indicado para o tratamento de labirintites e dos estados vertiginosos de origem central.
Contraindicações.
O uso de NAUSILON B6 é contra-indicado em crianças com menos de 30 dias de vida, pacientes com glaucoma de ângulo fechado, pois o aumento da pressão intraocular pode precipitar um ataque de glaucoma agudo; em pacientes com antecedentes de hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula e em pacientes com risco de retenção urinária. A relação risco/benefício deve ser avaliada na presença do Mal de Parkinson.
Precauções.
Durante o tratamento com NAUSILON B6, evite dirigir veículos e operar máquinas, pois o medicamento pode causar sonolência. NAUSILON B6 deve ser usado com cautela em pacientes com asma aguda, com enfisema, doença pulmonar crônica, dificuldades respiratórias e durante a micção ( pacientes com obstrução do colo vesical ou com hipertrofia prostática). Sua ação antiemética pode dificultar o diagnóstico de doenças como apendicite ou mascarar sinais de toxicidade por superdosagem de fármacos ototóxicos. O uso de NAUSILON B6 em pacientes com glaucoma, pode produzir um aumento da pressão intraocular. O uso do NAUSILON B6 não é recomendado a lactentes, pois o dimenidrinato pode produzir excitação ou irritabilidade em crianças. Quando utilizado como profilaxia da cinetose, deve ser administrado 30 minutos antes da exposição à ação que possa desencadeá-la. O uso concomitante com álcool, sedativos e outros depressores do SNC, não é aconselhável.
Interações medicamentosas.
O uso concomitante do dimenidrinato e inibidores da MAO e antidepressivos tríciclicos pode prolongar os efeitos antimuscarínicos e depressores do SNC. O uso simultâneo com depressores do SNC (barbitúricos, hipnóticos, analgésicos opióides, ansiolíticos sedativos e antipsicóticos) pode potencializar os efeitos depressores de ambas as drogas. O dimenidrinato pode potencializar os efeitos atropínicos dos anticolinérgicos. NAUSILON B6 pode mascarar as vertigens causadas por certos antibióticos ototóxicos (como os antibióticos aminoglicosídeos). Os anti-histamínicos podem suprimir a histamina cutânea que responde aos extratos alergênicos, devendo ser interrompido o seu uso alguns dias antes da realização de testes cutâneos. A piridoxina pode reduzir os níveis séricos da fenitoína e do fenobarbital. A piridoxina pode reverter os efeitos antiparkinsonianos da levodopa; o mesmo não ocorre com a associação carbidopa-levodopa. Cloranfenicol, etionamida, hidralazina, imunossupressores (ex: adrenocorticóides), isoniazida ou penicilamina podem causar anemia ou neurite periférica por sua ação antagônica à piridoxina. Os estrogênios e anticoncepcionais orais contendo estrogênios podem aumentar a necessidade de piridoxina.
Posologia e modo de usar.
NAUSILON B6 comprimidos: Adultos: 1 comprimido em intervalos mínimos de 4 horas, até o limite máximo de 400mg/ dia, ou a critério médico. NAUSILON B6 solução oral gotas pediátricas: Crianças a partir de 30 dias de vida: 3 gotas/2 Kg (equivalente a 1,25mg de dimenidrinato/Kg), a cada 6 ou 8 horas ou a critério médico, não ultrapassando 75mg/dia para crianças de até 6 anos, 150mg/dia de 6 a 12 anos e 300mg para maiores. Em caso de viagem, usar preventivamente a medicação (comprimidos ou gotas) com pelo menos meia hora de antecedência, como medida preventiva da cinetose. NAUSILON B6 solução injetável: Adultos: administrar 1 ampola IM em intervalos mínimos de 4 horas. Crianças: Recomenda-se administrar 1,25mg de dimenidrinato/Kg de peso a cada 6 ou 8 horas ou a critério médico, não ultrapassando 75mg/dia para crianças de até 6 anos, 150mg de 6 a 12 anos e 300mg para maiores. Nota: A solução injetável deve ser administrada exclusivamente por via intramuscular.
Reações adversas.
As reações adversas mais freqüentes com o uso do dimenidrinato são sedação, sonolência e até o sono profundo, variando sua incidência e intensidade de paciente a paciente. Os efeitos sedativos, quando ocorrem, podem diminuir após poucos dias de tratamento. Outro efeito colateral comum é a cefaléia. Também podem ocorrer efeitos antimuscarínicos como: turvação visual, secura da boca e da garganta, tontura e espessamento das secreções brônquicas, retenção urinária, constipação e aumento do refluxo gástrico. Em pacientes idosos é freqüente a ocorrência de dor ou dificuldade durante a micção. Em crianças e idosos pode ocorrer uma reação paradoxal caracterizada por excitação, irritabilidade, inquietude e nervosismo. Pode tornar-se necessária a redução da posologia. A piridoxina raramente produz toxicidade em pacientes com função renal normal. Devido à presença da piridoxina, pode ocorrer a inibição da lactação por supressão da prolactina.
Superdose.
Os sintomas de superdosagem com o dimenidrinato é caracterizado por sonolência. Em adultos, pode ocorrer depressão do SNC manifestado por sedação, coma e convulsões, progredindo para falência respiratória e colapso cardiovascular. Em crianças, a estimulação predomina sobre a depressão respiratória, causando ataxia, excitação, tremores, psicoses, alucinações e convulsões, podendo seguir-se de coma e colapso cardio-respiratório. Não se conhece um antídoto específico, portanto, deve-se proceder a lavagem gástrica, instituir tratamento sintomático e adotar medidas adequadas de controle das funções vitais. Nos casos de convulsões, deve-se também administrar um anticonvulsivante de ação rápida, pelas vias intramuscular ou endovenosa.
Pacientes idosos.
Estes pacientes devem ser orientados por seu médico na implantação do tratamento, e suas recomendações quanto às doses e duração do tratamento devem ser rigorosamente seguidas. Pode ser necessário a utilização de doses menores que as usuais, já que estes pacientes apresentam maior tendência a desenvolver reações adversas.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
Reg. M.S.: 1.1560.0078.
Dizeres legais.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
Reg. M.S.: 1.1560.0078.