FLIXOTIDE®

GLAXOSMITHKLINE

fluticasona

Antiasmático.

Apresentações.

Flixotide® Diskus 50 ou 250 mcg é apresentado na forma de pó inalatório, acondicionado em um dispositivo plástico em formato de disco (Diskus) que contém um blister com 60 doses, para uso por via oral. O dispositivo Diskus é embalado dentro de um invólucro laminado metálico.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO (CRIANÇAS A PARTIR DE 1 ANO)

Composição.

Cada dose contém: propionato de fluticasona 50 ou 250 mcg, excipiente (lactose)* q.s.p.1 dose.
*Contém proteína de leite.

Informações técnicas.

PROPRIEDADES FARMACODINÂMICAS
O propionato de fluticasona, quando inalado nas doses recomendadas, possui uma potente ação antiinflamatória glicocorticosteróide sobre os pulmões, o que resulta na redução dos sintomas e da exacerbação da asma, na redução significativa dos sintomas de DPOC e na melhora da função pulmonar, independentemente da idade, do sexo, da função pulmonar basal, da condição tabágica e do estado atópico. Esses benefícios podem resultar em melhora significativa da qualidade de vida do paciente.
PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS
Absorção
A biodisponibilidade absoluta do propionato de fluticasona após administração com cada um dos inaladores disponíveis foi estimada com base nos estudos de dados farmacocinéticos inalatórios e intravenosos e na comparação entre esses dados. Em indivíduos adultos e sadios, a biodisponibilidade absoluta do propionato de fluticasona Diskus foi estimada em 7,8% e a do propionato de fluticasona Spray em 10,9%.
Em pacientes com asma ou DPOC, foi observado um pequeno grau de exposição sistêmica ao propionato de fluticasona.
A absorção sistêmica do propionato de fluticasona ocorre principalmente pelos pulmões e é inicialmente rápida e posteriormente prolongada.
A possível deglutição do resíduo da dose inalada contribui minimamente para a exposição sistêmica, em virtude da baixa solubilidade aquosa da droga e do metabolismo de primeira passagem. O resultado é uma biodisponibilidade oral inferior a 1%. Há aumento linear na exposição sistêmica com a elevação da dose inalada.
Distribuição
O propionato de fluticasona tem um grande volume de distribuição no estado de equilíbrio (aproximadamente 300 litros). A ligação às proteínas plasmáticas é de 91%.
Metabolismo
O propionato de fluticasona é removido rapidamente da circulação sistêmica, principalmente pelo metabolismo a um ácido carboxílico inativo, pela enzima CYP3A4 do citocromo P450. Deve-se tomar cuidado na administração concomitante com inibidores conhecidos da CYP3A4, pois existe um risco potencial de aumentar a exposição sistêmica do propionato de fluticasona.
Eliminação
A disposição do propionato de fluticasona é caracterizada por elevado clearance plasmático (1.150 mL/min) e pela meia-vida terminal de aproximadamente 8 horas. O clearance renal do propionato de fluticasona é desprezível ( < 0,2%), sendo menos de 5% como metabólito.

Indicações.

Na asma
O propionato de fluticasona possui atividade antiinflamatória potente nos pulmões. Reduz os sintomas e a exacerbação da asma em pacientes previamente tratados com broncodilatadores isolados ou com outra terapia profilática.
Casos de asma grave necessitam de avaliação médica constante, pois pode ocorrer óbito. Pacientes com asma grave apresentam sintomas constantes e exacerbações freqüentes, além de capacidade física limitada e pico de fluxo expiratório inferior a 60% do calculado na fase basal, com variabilidade maior que 30%; geralmente, não retornam totalmente à condição normal após o uso de broncodilatadores. Para estes pacientes é necessária a inalação de altas doses ou o tratamento com corticosteróides orais. Uma piora súbita dos sintomas pode requerer aumento da dosagem de corticosteróides, que devem ser administrados urgentemente, sob supervisão médica.
Adultos
No tratamento profilático de:
- Asma leve (valores de pico de fluxo expiratório (PFE) maiores que 80% do calculado na fase basal, e com menos de 20% de variabilidade): pacientes que requeiram medicação broncodilatadora para alívio sintomático da asma, de forma intermitente, mais do que de forma ocasional.
- Asma moderada (valores de PFE entre 60% e 80% do calculado na fase basal, e com 20% a 30% de variabilidade): pacientes que requeiram medicação regular para o tratamento da asma e pacientes que apresentem asma instável ou que venham piorando com terapia de profilaxia atualmente disponível ou com terapia broncodilatadora isolada.
- Asma grave (valores de PFE inferiores a 60% do calculado na fase basal, e com menos de 30% de variabilidade): pacientes com asma crônica grave. Muitos pacientes dependentes de corticosteróides sistêmicos para o controle adequado dos sintomas podem suportar uma redução significativa, ou mesmo a exclusão, da terapia com corticosteróides orais após a introdução do propionato de fluticasona por via inalatória.
Crianças
Crianças a partir de 1 ano de idade que necessitem de medicação para a prevenção da asma, incluindo-se os pacientes não controlados com medicação profilática atualmente disponível no mercado.
Na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
Tratamento sintomático da DPOC
Os estudos clínicos têm demonstrado que o uso regular do propionato de fluticasona por via inalatória tem efeitos benéficos sobre a função pulmonar, reduzindo os sintomas da DPOC, a freqüência e a gravidade das exacerbações e a necessidade de terapia adicional com corticosteróides orais. Há também uma redução na taxa de declínio do estado de saúde do paciente.

Contraindicações.

O uso de Flixotide® Diskus é contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula.

Advertências e precauções.

O controle da asma deve seguir um programa continuado e a resposta do paciente deve ser monitorada clinicamente pelos testes de função pulmonar.
O aumento do uso de b2-agonistas de curta duração indica a deterioração do controle da asma. Sob essas condições, o planejamento da monitorização da asma deve ser reavaliado.
A deterioração súbita e progressiva do controle da asma é potencialmente perigosa e o aumento da dose de corticosteróide deve ser avaliado. Em pacientes considerados sob risco, deve ser instituído um monitoramento diário do fluxo máximo.
Flixotide® Diskus não deve ser usado nas crises de asma, mas no controle de longo prazo. Pacientes em tratamento com o propionato de fluticasona poderão necessitar de broncodilatadores de curta e rápida ação para o alívio dos sintomas agudos da asma.
Na falta de resposta adequada ao tratamento ou na exacerbação grave, a asma deve ser tratada com o aumento da dose do propionato de fluticasona por via inalatória e, se necessário, com a administração sistêmica de esteróides e/ou antibióticos, em casos de infecção.
Verificou-se um aumento da notificação de pneumonia em estudos de pacientes com DPOC que receberam o propionato de fluticasona na dose de 500 mcg (ver Reações Adversas). Os médicos devem estar atentos para o possível desenvolvimento de pneumonia em pacientes com DPOC em uso de propionato de fluticasona, já que as características clínicas da pneumonia e da exacerbação da DPOC podem freqüentemente se sobrepor.
Podem ocorrer efeitos sistêmicos com quaisquer corticosteróides administrados por via inalatória, particularmente quando altas doses são prescritas por períodos prolongados. Entretanto, esses efeitos são muito menos prováveis de ocorrer do que quando são administrados corticosteróides orais (ver Superdosagem). Os possíveis efeitos sistêmicos associados ao propionato de fluticasona incluem: síndrome de Cushing, supressão adrenal, retardamento do crescimento em crianças e adolescentes, diminuição da densidade óssea, catarata e glaucoma. Portanto, é importante que no uso de corticosteróides inalatórios seja mantida a dose efetiva mínima (ver Reações Adversas).
Recomenda-se monitorização regular da estatura das crianças sob tratamento prolongado com corticosteróides por via inalatória.
Alguns pacientes podem apresentar maior suscetibilidade aos efeitos dos corticosteróides inalatórios.
Função adrenocortical
A função e a reserva adrenais geralmente permanecem dentro da faixa normal nas doses recomendadas da terapia com o propionato de fluticasona. Os benefícios da terapia com o propionato de fluticasona por via inalatória devem minimizar a necessidade de esteróides orais. Entretanto, a possibilidade de eventos adversos decorrente de administração anterior ou intermitente de esteróides orais pode persistir por algum tempo.
A extensão da insuficiência adrenal pode requerer orientação de um especialista antes de serem tomados procedimentos eletivos.
Diante de uma emergência, o que inclui cirurgia, ou de situações eletivas passíveis de produzir estresse, deve-se sempre lembrar da possibilidade de a resposta adrenal ser insuficiente. Nesses casos, deve-se considerar um tratamento apropriado com corticosteróides (ver Superdosagem).
Transferência do tratamento com corticosteróides orais para o tratamento com o propionato de fluticasona
Em razão da possibilidade de resposta adrenal insuficiente, os pacientes sob transferência de terapia com esteróides orais para a terapia com o propionato de fluticasona por via inalatória necessitam de cuidado especial e monitorização regular da função adrenocortical.
Após a introdução do propionato de fluticasona inalatório, a suspensão da terapia sistêmica deve ser gradual e os pacientes devem ser avisados de que é preciso portar um cartão de alerta indicando a possibilidade de necessitarem de terapia complementar com corticosteróides em caso de crise.
A substituição do tratamento com esteróide sistêmico pela terapia inalatória pode, algumas vezes, evidenciar alergias, tais como rinite alérgica ou eczema, anteriormente mascaradas pela droga sistêmica. Estas alergias devem ser tratadas sintomaticamente com anti-histamínicos e/ou preparações tópicas, entre elas os esteróides.
O tratamento com Flixotide® Spray não deve ser interrompido abruptamente.
Houve relatos raros de aumentos dos níveis de glicose sangüínea (ver Reações Adversas), e isso deve ser considerado quando o medicamento for prescrito para paciente com histórico de diabetes mellitus.
Assim como em todos os casos de uso de corticosteróides inalatórios, é necessário cuidado especial em pacientes com tuberculose pulmonar ativa ou quiescente.
Houve relatos de interações medicamentosas clinicamente significativas em pacientes que receberam propionato de fluticasona e ritonavir, o que resultou em efeitos corticosteróides sistêmicos, como síndrome de Cushing e supressão adrenal. Por isso, o uso concomitante de propionato de fluticasona e ritonavir deve ser evitado, a menos que os benefícios potenciais ao paciente sejam maiores que o risco de efeitos colaterais corticosteróides sistêmicos (ver Interações Medicamentosas).
Gravidez e lactação
Não existem evidências suficientes da segurança do propionato de fluticasona na gravidez. Estudos de reprodução em animais demonstraram somente os efeitos característicos da exposição sistêmica de glicocorticosteróides em doses maiores do que as terapêuticas recomendadas para inalação.
Os testes de genotoxicidade não demonstraram potencial mutagênico. Contudo, como ocorre com outras drogas, a administração do propionato de fluticasona durante a gravidez somente deve ser considerada se o benefício esperado para a mãe for maior do que qualquer possibilidade de risco para o feto.
Não existem estudos sobre a excreção do propionato de fluticasona no leite materno.
Quando os níveis plasmáticos são medidos em ratas lactantes, após administração subcutânea, não existem evidências do propionato de fluticasona no leite dessas ratas. Em pacientes, os níveis plasmáticos após aplicação inalatória do propionato de fluticasona nas doses recomendadas parecem ser baixos.

Interações medicamentosas.

Sob circunstâncias normais, baixas concentrações plasmáticas do propionato de fluticasona são alcançadas após inalação, por causa do grande efeito do metabolismo de primeira passagem e do alto clearance sistêmico mediado pelo citocromo P450 3A4 no intestino e no fígado. Portanto, é improvável a ocorrência de interações medicamentosas clinicamente significativas.
Um estudo de interação medicamentosa em voluntários sadios mostrou que ritonavir (um potente inibidor do citocromo P450 3A4) pode aumentar significativamente a concentração plasmática do propionato de fluticasona, gerando-se concentrações séricas de cortisol bastante reduzidas. Houve relatos de interações medicamentosas clinicamente significativas em pacientes que receberam propionato de fluticasona intranasal ou inalatório e ritonavir, o que resultou em efeitos corticosteróides sistêmicos, como síndrome de Cushing e supressão adrenal. Por isso, o uso concomitante de propionato de fluticasona e ritonavir deve ser evitado, a menos que os benefícios potenciais ao paciente sejam maiores que o risco de efeitos colaterais corticosteróides sistêmicos.
Estudos demonstraram que outros inibidores do citocromo P450 3A4 (eritromicina e cetoconazol) produzem discreto aumento da exposição sistêmica ao propionato de fluticasona, sem reduções séricas notáveis na concentração de cortisol. Não obstante, ainda é necessário cuidado ao co-administrar inibidores potentes do citocromo P450 3A4 (p. ex., cetoconazol), já que há potencial de aumento da exposição sistêmica ao propionato de fluticasona.

Posologia e modo de usar.

Flixotide® Diskus só deve ser usado por meio de inalação oral.
Os pacientes devem ser alertados sobre a natureza profilática da terapia com o propionato de fluticasona por inalação e sobre o fato de que o produto deve ser utilizado regularmente, mesmo quando eles estiverem assintomáticos.
A resposta ao tratamento pode ser observada após quatro a sete dias do início do tratamento, embora algum benefício possa ocorrer dentro das primeiras 24 horas naqueles pacientes que nunca utilizaram esteróides inalatórios.
A dosagem do propionato de fluticasona deve ser ajustada de acordo com a resposta individual.
Os pacientes devem ser orientados a procurar o médico caso observem que o alívio proporcionado por broncodilatadores de curta ação tornou-se menos efetivo ou que necessitam de um número maior de inalações do que o prescrito.
Recomenda-se que a dose prescrita seja administrada em, no mínimo, duas inalações.
Na asma
Adultos e crianças acima de 16 anos
100 a 1.000 mcg duas vezes ao dia
Os pacientes devem ser orientados a tomar uma dose inicial apropriada para a gravidade da doença.
Asma leve: 100 a 250 mcg duas vezes ao dia.
Asma moderada: 250 a 500 mcg duas vezes ao dia.
Asma grave: 500 a 1.000 mcg duas vezes ao dia.
A dose pode, então, ser ajustada até que se atinja o controle ou reduzida à dose efetiva mínima, de acordo com a resposta individual.
Alternativamente, a dose inicial do propionato de fluticasona pode ser padronizada como a metade da dose total diária de dipropionato de beclometasona, ou o equivalente administrado por inalador dosimetrado.
Crianças acima de 4 anos
50 a 200 mcg duas vezes ao dia
Deve-se lembrar que apenas Flixotide® Diskus 50 mcg é adequado para a administração dessa dosagem.
Em muitas crianças, a asma é bem controlada com o regime de 50 a 100 mcg duas vezes ao dia. Para aqueles pacientes nos quais a asma não é suficientemente controlada com esta dosagem, pode-se alcançar um benefício adicional com o aumento para até 200 mcg, duas vezes ao dia.
As crianças devem tomar uma dose inicial de propionato de fluticasona que seja apropriada para a gravidade de sua doença. No entanto, a dose pode ser ajustada até que se atinja o controle ou reduzida à dose mínima efetiva, de acordo com a resposta individual.
Crianças de 1 a 4 anos
Para pacientes nessa faixa etária recomenda-se o uso do Flixotide® Spray.
O propionato de fluticasona é benéfico no controle dos sintomas freqüentes e persistentes da asma em crianças nessa faixa etária.
Estudos clínicos conduzidos com crianças nessa faixa etária demonstraram que o ótimo controle dos sintomas da asma é alcançado com 100 mcg duas vezes ao dia, administrados com o auxílio de um espaçador com máscara.
Na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
A dose recomendada, para adultos, é de 500 mcg, duas vezes ao dia.
Deve-se lembrar que apenas Flixotide® 250 mcg é adequado para a administração nessa dosagem.
Os pacientes devem estar cientes de que Flixotide® deve ser utilizado diariamente a fim de que o benefício ótimo seja alcançado, o que ocorre, geralmente, dentro de três a seis meses. Caso não haja melhora após esse período, o paciente deve passar por uma nova avaliação médica.
Pacientes Especiais
Não há necessidade de ajustar a dose em pacientes idosos ou nos que têm insuficiência hepática ou renal.

Reações adversas.

As reações adversas estão listadas abaixo por classe de sistema orgânico e por freqüência. A seguinte convenção tem sido utilizada para a classificação da freqüência dessas reações: muito comum (≥ 1/10), comum (≥ 1/100 e < 1/10), incomum (≥ 1/1.000 e < 1/100), rara (≥ 1/10.000 e < 1/1.000) e muito rara ( < 1/10.000), incluindo-se relatos isolados. Reações comuns, muito comuns e incomuns são geralmente determinadas a partir de dados de estudos clínicos. Reações raras e muito raras são geralmente determinadas a partir de relatos espontâneos.
Infecções e infestações
Muito comum: candidíase da boca e da garganta.
Em alguns pacientes pode ocorrer candidíase da boca e da garganta (sapinho). Eles podem obter alívio fazendo a lavagem da boca com água após o uso do produto. A candidíase sintomática pode ser tratada com terapia antifúngica tópica, sem que se descontinue o uso de Flixotide® Diskus.
Comum: pneumonia, em pacientes com DPOC.
Distúrbios do sistema imune
Reações de hipersensibilidade com as seguintes manifestações têm sido relatadas:
Incomuns: reações de hipersensibilidade cutânea.
Muito raros: angioedema (normalmente edema facial e orofaríngeo), sintomas respiratórios (dispnéia ou broncoespasmo) e reações anafiláticas.
Distúrbios endócrinos
Possíveis efeitos sistêmicos (ver Precauções e Advertências):
Muito raros: síndrome de Cushing, supressão adrenal, retardo do crescimento, redução da densidade mineral óssea, catarata e glaucoma.
Distúrbios do metabolismo e nutrição
Muito raro: hiperglicemia.
Distúrbios psiquiátricos
Muito raros: ansiedade, distúrbios do sono e mudanças comportamentais, incluindo hiperatividade e irritabilidade (predominantemente em crianças).
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastínicos
Comum: rouquidão.
Em alguns pacientes, o propionato de fluticasona pode ocasionar rouquidão, que pode ser controlada com a lavagem da boca com água imediatamente após a inalação.
Muito raro: broncoespasmo paradoxal.
Como em outras terapias inalatórias, pode ocorrer broncoespasmo paradoxal, com conseqüente aumento instantâneo da dificuldade de respirar, após a dose. Esse quadro deve ser imediatamente revertido com o uso de um broncodilatador de ação rápida por via inalatória. Nesses casos, o uso de Flixotide® deve ser imediatamente interrompido e, caso seja necessário, uma terapia alternativa deve ser instituída.
Distúrbios da pele e dos tecidos subcutâneos
Comum: contusão.

Superdose.

Aguda
A inalação da droga em doses muito acima daquelas aprovadas pode levar à supressão temporária do eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal. Geralmente, isso não requer medida emergencial, uma vez que a função adrenal normal costuma recuperar-se em poucos dias.
Crônica
Entretanto, se o uso do propionato de fluticasona em doses diárias acima das aprovadas for continuado por períodos prolongados, é possível que ocorra uma significativa diminuição da função adrenal. Foram relatados casos muito raros de crise adrenal aguda em crianças expostas a doses maiores que as aprovadas (geralmente 1.000 mcg/dia ou acima) por períodos prolongados (muitos meses ou anos). Os sinais observados incluíram hipoglicemia e seqüelas de diminuição da consciência e/ou convulsões. Situações que podem acelerar a crise adrenal aguda incluem exposição a traumas, cirurgias, infecções ou uma redução brusca na dosagem. Os pacientes medicados com doses superiores às aprovadas devem ser cuidadosamente monitorados, e a dose reduzida gradualmente.

Dizeres legais.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS: 1.0107.0197

Princípios Ativos de Flixotide

Patologias de Flixotide

Laboratório que produce Flixotide