CLOR. GRANISETRONA EUROFARMA (GENÉRICO)

EUROFARMA

granisetrona

Antiemético. Antinauseante.

Apresentações.

Solução injetável 1 mg/mL.
Embalagem contendo 10 ampolas com 3 mL.
Intravenoso
Solução injetável
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Composição.

Cada 1 mL de solução injetável contém: cloridrato de granisetrona 1,1168 mg, excipientes q.s.p. 1 mL. Excipientes: cloreto de sódio, água para injetáveis. Cada 1,1168 mg de cloridrato de granisetrona equivalem a 1,0 mg de granisetrona base.

Características.

Farmacodinâmica
Os receptores do tipo 5-HT3da serotonina estão localizados perifericamente nas terminações nervosas vagais e centralmente no quimiorreceptor da zona de desencadeamento da área postrema. Durante o vômito induzido pela quimioterapia, as células mucosas enterocromafins liberam serotonina, que estimula os receptores 5-HT3.Isto evoca uma descarga vagal aferente, induzindo o vômito.
O princípio ativo cloridrato de granisetrona é um potente antiemético e antagonista altamente seletivo dos receptores de 5-hidroxitriptamina (5-HT3). Estudos com substâncias marcadas radioativamente demonstraram que o cloridrato de granisetrona possui uma afinidade insignificante com outros tipos de receptores, incluindo sítios de ligação de 5-HT e dopamina D2.
Farmacocinética
Distribuição: cloridrato de granisetrona é extensivamente distribuído, com um volume médio de distribuição de aproximadamente 3 L/kg; a ligação a proteínas plasmáticas é de aproximadamente 65%.
Metabolismo: A via de biotransformação envolve a N-demetilação e oxidação do anel aromático, seguidas por conjugação. Estudos in vitro em microssomos hepáticos mostraram que a principal via de metabolismo da granisetrona é inibida pelo cetoconazol, sugerindo que o metabolismo é mediado pelo subgrupo do citocromo P-450 3A.
Eliminação: O clearance é predominantemente por metabolismo hepático. A excreção urinária de cloridrato de granisetronainalterado corresponde em média a 12% da dose, enquanto a excreção de quantidades de metabólitos corresponde a cerca de 47% da dose. O restante é eliminado pelas fezes como metabólitos. A meia-vida plasmática é de aproximadamente 9 horas, com uma ampla variação interindividual.
A farmacocinética de cloridrato de granisetrona oral e intravenoso não demonstrou desvios marcantes da farmacocinética linear em doses terapêuticas de até 2,5 vezes a dose oral e até 4 vezes a dose intravenosa recomendada.
A concentração plasmática de cloridrato de granisetrona não está claramente correlacionada com a eficácia antiemética. O benefício clínico pode ser conseguido mesmo quando cloridrato de granisetrona não é detectável no plasma.
Insuficiência renal: Em pacientes com insuficiência renal grave, os dados indicam que os parâmetros farmacocinéticos após uma dose intravenosa única são geralmente similares àqueles em pacientes normais.
Insuficiência hepática: Em pacientes com insuficiência hepática devida ao envolvimento neoplásico do fígado, o clearance plasmático total de uma dose intravenosa foi de aproximadamente a metade, em comparação a pacientes sem envolvimento hepático. A despeito destas alterações, nenhum ajuste da dose é necessário.
Idosos: Em pacientes idosos, após doses intravenosas únicas, os parâmetros farmacocinéticos ficaram dentro da faixa encontrada em pacientes não-idosos.
Pacientes pediátricos: Em crianças, após doses intravenosas únicas, a farmacocinética é similar a de adultos, quando os parâmetros apropriados (volume de distribuição, clearance plasmático total) são normalizados pelo peso corporal.
O cloridrato de granisetrona não se mostrou mutagênico em testes in vivo e in vitro em sistemas de mamíferos e não mamíferos, e não houve evidência de síntese de DNA não planejada indicando que o cloridrato de granisetrona não é genotóxico. Ratos e cães tratados com cloridrato de granisetrona uma vez ao dia durante 12 meses não apresentaram sinais de toxicidade quando as doses foram pelo menos 125 vezes maiores do que a dose terapêutica intravenosa ou oral. Em ratos e camundongos tratados por via oral durante toda a vida (2 anos), não foram observados efeitos adversos com doses 25 vezes maiores do que as doses terapêuticas. Em doses mais elevadas, cloridrato de granisetronainduziu a proliferação celular no fígado de ratos e tumores hepatocelulares em ratos e camundongos. Em vista desses achados o cloridrato de granisetrona deve ser prescrito apenas nas doses e indicações recomendadas.

Indicações.

O cloridrato de granisetrona I.V. é indicado para a prevenção e tratamento das náuseas e vômitos induzidos por terapia citostática e para a prevenção e tratamento das náuseas e vômitos pós-operatórios.

Resultados de eficácia.

Náuseas e vômitos induzidos pela quimioterapia
Foi demonstrado que o cloridrato de granisetrona administrado por via oral ou intravenosa, previne as náuseas e os vômitos associados com quimioterapia oncológica em adultos e crianças de 2 a 16 anos de idade.
Náuseas e vômitos pós-operatórios
Foi demonstrado que o cloridrato de granisetrona administrado por via intravenosa é eficaz para a prevenção e tratamento de náuseas e vômitos pós-operatórios em adultos. A eficácia em crianças não foi estabelecida em estudos clínicos controlados.

Contraindicações.

O cloridrato de granisetrona é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade a granisetrona ou aos excipientes.

Advertências e precauções.

Uma vez que o cloridrato de granisetrona pode reduzir a motilidade intestinal, os pacientes que apresentam evidências de obstrução intestinal subaguda devem ser cuidadosamente monitorizados após sua administração.
Em indivíduos sadios, não foram observados efeitos relevantes sobre o eletroencefalograma de repouso ou sobre o desempenho em testes psicométricos após a administração de cloridrato de granisetrona I.V. em todas as doses testadas (até 200 ug/kg). Não há dados sobre o efeito de cloridrato de granisetrona sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Gravidez e lactação
CATEGORIA B DE RISCO NA GRAVIDEZ: ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DO CIRURGIÃO-DENTISTA.
Embora estudos em animais não tenham demonstrado qualquer efeito teratogênico, não há estudos clínicos com cloridrato de granisetrona na gravidez humana. Não há dados sobre a excreção de cloridrato de granisetrona pelo leite materno. Portanto, o cloridrato de granisetrona não deve ser administrado a mulheres que estejam grávidas ou amamentando, salvo nos casos em que o benefício terapêutico esperado para a paciente supere a possibilidade de risco para o feto ou lactente.
USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO
ldosos
Nenhuma recomendação especial se aplica a pacientes idosos no uso de cloridrato de granisetrona.
Crianças
O cloridrato de granisetrona injetável é utilizado no tratamento e prevenção das náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia, com doses adequadas ao peso corporal (ver POSOLOGIA).
Não existe experiência no uso de cloridrato de granisetrona injetável na prevenção e tratamento de náusea e vômito pós-operatórios em crianças. Consequentemente, o cloridrato de granisetrona não é recomendado para o tratamento de náusea e vômito pós-operatórios nesta faixa etária.
Pacientes com insuficiência renal ou hepática
Nenhuma recomendação especial se aplica àqueles pacientes com insuficiência renal ou hepática, nas diversas indicações de cloridrato de granisetrona.

Interações medicamentosas.

O cloridrato de granisetrona tem sido administrado com segurança a pacientes fazendo uso de benzodiazepinas, neurolépticos ou antiulcerosos, comumente prescritos com tratamentos antieméticos. Além disso, o cloridrato de granisetrona não tem demonstrado qualquer interação medicamentosa aparente com quimioterapias emetogênicas.
Nenhum estudo específico sobre interação foi conduzido com pacientes anestesiados, mas O cloridrato de granisetrona foi administrado com segurança com anestésicos e analgésicos comumente usados. Além disso, estudos de microssomas humanos in vitro demonstraram que o citocromo P450, subfamília 3A4 (envolvido no metabolismo de alguns dos principais agentes analgésicos narcóticos) não é modificado pelo cloridrato de granisetrona.
O cloridrato de granisetrona não induziu ou inibiu o sistema de enzimas metabolizadoras de drogas do citocromo P450 em estudos com roedores, nem inibiu a atividade de nenhum dos subgrupos do P450 bem caracterizados estudados in vitro. Em seres humanos, a indução de enzimas hepáticas com fenobarbital resultou em um aumento de aproximadamente um quarto no clearance plasmático total de cloridrato de granisetrona intravenoso. Em estudos in vitro em microssomos humanos, o cetoconazol inibiu a oxidação do anel oxidativo do cloridrato de granisetrona. Entretanto, considerando a ausência de uma relação farmacocinética/farmacodinâmica com a granisetrona, acredita-se que estas alterações não apresentam consequências clínicas.

Cuidados de armazenamento.

Conservar em temperatura ambiente entre 15 e 30°C.
O prazo de validade do medicamento encontra-se impresso na embalagem externa.
Lote, data de fabricação e validade: vide embalagem externa.

Posologia e modo de usar.

Preparação de soluções de infusão
a dose apropriada de cloridrato de granisetrona é diluída em um volume total de 20 a 50 mL de solução de cloreto de sódio a 0,9%. Nenhum outro diluente deve ser usado.
a dose apropriada de cloridrato de granisetrona é diluída, em solução para infusão (da mesma forma que para adultos) a um volume total de 10 a 30 mL.
Idealmente, as infusões intravenosas de cloridrato de granisetrona devem ser preparadas no momento da administração. Após diluição ou quando o recipiente for aberto pela primeira vez, o prazo de validade é de 24 horas, quando armazenado à temperatura ambiente sob iluminação ambiente normal, protegido da incidência direta da luz solar. Não deve ser usado após 24 horas. Se tiverem que ser armazenadas após a preparação, as infusões de cloridrato de granisetrona têm que ser preparadas sob condições assépticas apropriadas.
IMPORTANTE
A solução para infusão intravenosa de cloridrato de granisetrona já preparada não deve ser misturada com outras drogas ou soluções.
O cloridrato de granisetrona somente deve ser administrado por infusão intravenosa e diluído nas soluções de infusão acima mencionadas.
A mistura de cloridrato de granisetrona com fosfato sódico de dexametasona são compatíveis nas concentrações de 10 a 60 ug/mL de granisetrona e 80 a 480 ug/mL de fosfato de dexametasona tanto em solução de cloreto de sódio a 0,9% ou glicose a 5% para infusão intravenosa. A mistura deve ser utilizada dentro do prazo de 24 horas.
POSOLOGIA
Náuseas e vômitos induzidos por terapia citostática
Prevenção: antes de iniciar a quimioterapia citotóxica, uma dose de 1 a 3 mg (10 a 40 mcg/kg de peso) de cloridrato de granisetrona, deve ser administrada lentamente por via intravenosa (a duração da aplicação não deve ser inferior a 30 segundos), ou diluída em 20-50 mL de solução para infusão e administrada via intravenosa em pelo menos em 5 minutos.
Tratamento: A mesma dose de cloridrato de granisetrona usada para a prevenção deve ser usada para o tratamento. lnfusões adicionais podem ser administradas com pelo menos dez minutos de intervalo. A dose máxima de cloridrato de granisetrona a ser administrada em um período de 24 horas não deve exceder 9 mg.
Nenhuma recomendação especial se aplica a pacientes idosos.
Antes do início da terapia citostática, uma dose única de 10 a 40 mcg/kg de peso corporal (até 3 mg) deve ser administrada como infusão intravenosa, diluída em 10 a 30 mL de solução para infusão e administrada em pelo menos cinco minutos. Uma dose adicional de 10 a 40 mcg/kg de peso corporal (até 3 mg) pode ser administrada em um período de 24 horas. Esta dose adicional deve ser administrada com pelo menos 10 minutos de intervalo da infusão inicial.
Nenhuma recomendação especial se aplica àqueles pacientes com insuficiência renal ou hepática.
Náuseas e vômitos pós-operatórios
Prevenção: antes da indução anestésica, uma dose de 1 mg (10 mcg/kg) de cloridrato de granisetrona deve ser administrada lentamente via intravenosa (a duração da aplicação não deve ser inferior a 30 segundos).
Tratamento: uma dose de 1 mg (10 mcg/kg) de cloridrato de granisetrona deve ser administrada lentamente via intravenosa (a duração da aplicação não deve ser inferior a 30 segundos). A dose máxima para pacientes sob anestesia cirúrgica é de 3 mg de cloridrato de granisetronaI.V. ao dia.
Não existe experiência no uso de cloridrato de granisetrona na prevenção e tratamento de náusea e vômito pós-operatórios em crianças.
Consequentemente, o cloridrato de granisetrona não é recomendado para o tratamento de náusea e vômito pós-operatórios nesta faixa etária.
Nenhuma recomendação especial se aplica àqueles pacientes com insuficiência renal ou hepática.

Reações adversas.

Nos estudos clínicos realizados, o cloridrato de granisetrona foi geralmente bem tolerado. Como ocorre com outras drogas da mesma classe, cefaléia e constipação intestinal foram observadas. Raros casos de reações de hipersensibilidade, incluindo rashes cutâneos e anafilaxia, também foram relatados. Elevações dos níveis de transaminases hepáticas foram observadas e em frequência similar em pacientes sob terapia comparativa.

Superdose.

Não existe antídoto especifíco para o cloridrato de granisetrona. Em caso de superdosagem, deve ser instituído tratamento sintomático. Superdose de até 38,5 mg foi relatada sem sintomas ou apenas com ocorrência de leve cefaléia.

Dizeres legais.

Uso restrito a hospitais.
Venda sob prescrição médica.
MS - 1.0043.0912

Princípios Ativos de Clor. Granisetrona Eurofarma

Patologias de Clor. Granisetrona Eurofarma

Laboratório que produce Clor. Granisetrona Eurofarma