AYMEE
LIBBS
cloridrato de vilazodona
Antidepressivo.
Apresentações.
Comprimido revestido de 10 mg de cloridrato de vilazodona em embalagem contendo 7 comprimidos.
Comprimido revestido de 20 mg de cloridrato de vilazodona em embalagem contendo 10 ou 30 comprimidos.
Comprimido revestido de 40 mg de cloridrato de vilazodona em embalagem contendo 30 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
Composição.
Cada comprimido revestido contém 10 mg de cloridrato de vilazodona (equivalente a 9,2 mg de vilazodona). Cada comprimido revestido contém 20 mg de cloridrato de vilazodona (equivalente a 18,4 mg de vilazodona). Cada comprimido revestido contém 40 mg de cloridrato de vilazodona (equivalente a 36,8 mg de vilazodona). Excipientes: celulose microcristalina, lactose monoidratada, celulose microcristalina silicificada, estearato de magnésio, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, talco, amarelo crepúsculo laca de alumínio, vermelho allura 129 laca de alumínio.
Informações técnicas.
1.INDICAÇÕES
Aymee (cloridrato de vilazodona) é indicado para o tratamento do transtorno depressivo maior (TDM). A eficáciade cloridrato de vilazodona foi estabelecida em dois estudos de 8 semanas, randomizados, duplo-cegos, placebocontrolados em pacientes adultos com diagnóstico de TDM.
2.RESULTADOS DE EFICÁCIA
A eficácia de cloridrato de vilazodona como um tratamento para o transtorno depressivo maior foi estabelecida em dois estudos de 8 semanas, multicêntricos, randomizados, duplo-cegos, placebo controlados em pacientes adultos (18-70 anos de idade) ambulatoriais, que atenderam aos critérios estabelecidos no Manual de Diagnósticoe Estatística de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR) para transtorno depressivo maior. Nestes estudos, os pacientes foram titulados ao longo de 2 semanas a uma dose de 40 mg de cloridrato de vilazodona com alimentos (n = 436)ou placebo (n = 433) uma vez ao dia. O cloridrato de vilazodona foi superior ao placebo na melhora dos sintomas depressivos, conforme medido pela variação média do valor basal na semana 8 na pontuação total da Escala de Avaliação da Depressão de Montgomery-Asberg (MADRS). A avaliação de subgrupos da população com basena idade (havia poucos pacientes acima de 65 anos), sexo e raça não revelou qualquer evidência clara da capacidade de resposta diferencial.
Os desfechos secundários incluíram variações médias a partir do período basal na pontuação total da Escala de Depressão de Hamilton (HAM-D-17), na pontuação na Escala Global de Impressão de Gravidade Clínica (CGI-S), bem como a variação média na semana 8 na Escala Global de Impressão de Melhora Clínica (CGI-I). As taxasde resposta de MADRS e de HAM-D-17 baseadas na semana 8 foram variáveis secundárias adicionais.
O cloridrato de vilazodona foi estatisticamente superior ao placebo na melhoria dos sintomas depressivos, quandomedidos pela mudança na pontuação total MADRS. Os desfechos secundários também apoiaram a superioridadede cloridrato de vilazodona sobre o placebo no tratamento do TDM na semana 8. O tratamento com cloridrato devilazodona produziu melhoras estatísticas e clinicamente significativas em pacientes com transtorno depressivomaior, como indicado por reduções maiores na pontuação total de HAM-D-17, pontuação de CGI-I, e pontuaçõesde CGI-S. O tratamento com cloridrato de vilazodona também produziu maiores taxas de resposta medidas porMADRS e HAM-D-17 (vide "Tabela 1").
Função Sexual
A função sexual foi avaliada em dois estudos. A Escala de Experiências Sexuais Arizona (ASEX) foi utilizada no Estudo 1 e as Mudanças no Questionário de Função Sexual (CSFQ) foram utilizadas no Estudo 2. A mudança negativa ao partir do período basal, com pontuações mais baixas, indica melhora do funcionamento da ASEX e a mudança média > 2 pontos na pontuação total é considerada clinicamente significativa. Na CSFQ, uma mudança positiva, com pontuações crescentes, é indicativa de melhor funcionamento.
No Estudo 1, a mudança média dos quadrados mínimos (QM) a partir do período basal na pontuação total de ASEX ao Término do Tratamento para pacientes do sexo masculino tomando placebo ou cloridrato de vilazodona 40 mg foi -1,03 e 0,80, respectivamente. Para o sexo feminino, a mudança média de QM basal na pontuação total de ASEX ao Término do Tratamento foi de 0,07, para os pacientes tomando placebo e -1,14 para pacientes que tomam cloridrato de vilazodona 40 mg. Embora a diferença na média de QM entre placebo e cloridrato de vilazodona tenha sido estatisticamente significativa nos homens, não houve diferença entre cloridrato de vilazodona e placebo em mulheres. Não houve diferenças clinicamente importantes entre o cloridrato de
vilazodona e o placebo em nenhum dos domínios ASEX.
No Estudo 2, mudanças na pontuação total média de CSFQ aumentaram em homens e mulheres, tanto para o grupo cloridrato de vilazodona, como para o placebo. As mudanças basais demonstraram nenhuma diferença estatística ou clinicamente significativa entre cloridrato de vilazodona e placebo sobre o funcionamento sexual.
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Mecanismo de Ação
O mecanismo do efeito antidepressivo de Amyee presume-se estar relacionado com aumento da atividade serotonérgica no sistema nervoso central. Amyee um agente serotoninérgico de dupla ação, combina os efeitos antidepressivos de um inibidor seletivo da recaptação de serotonina (ISRS), com a atividade agonista parcial de serotonina dos receptores 5-HT1A. Amyee, seletivamente, liga-se com alta afinidade a locais de recaptação da serotonina (Ki = 0,1 nM) e nos receptores 5HT1A (IC50 = 2,1 nM), e melhora a função cerebral serotonérgica por inibição da recaptação de serotonina (IC50 = 1,6 nM), e estimula os receptores 5HT1A como um agonista parcial (EC50 = 1,4 nM).
Farmacocinética
A atividade de Amyee deve-se, principalmente, ao medicamento precursor. A farmacocinética de Amyee (5 mg - 80 mg) é proporcional à dose.
O acúmulo de Amyee é previsível a partir de dados da dose única, não varia com a dose, e o estado de equilíbrio é obtido em cerca de 3 dias. A eliminação de Amyee é principalmente por metabolismo hepático com uma meia-vida terminal de aproximadamente 25 horas. No estado de equilíbrio, após a administração diária de Amyee 40 mg sob condições de alimentação, o valor de Cmáx é de 156 ng/mL e o valor da ASC média (0-24 horas), é 1645 ng.h/mL.
Absorção: Amyee tem uma concentração máxima em uma média de 4-5 horas (Tmáx) após a administração e declina com uma meia-vida terminal de aproximadamente 25 horas. A biodisponibilidade absoluta de Amyee é de 72% com os alimentos. A administração de Amyee com alimentos (elevado teor de gordura ou refeição leve) aumenta a biodisponibilidade oral (Cmáx aumentou aproximadamente 147-160% e a ASC aumentou em aproximadamente 64-85%).
A coadministração de Amyee com etanol ou com um inibidor da bomba de prótons (pantoprazol) não afetou a taxa ou extensão da absorção. Além disso, nem o Tmáx nem a velocidade de eliminação terminal de Amyee foram alterados pela coadministração com pantoprazol ou etanol.
A absorção é diminuída em aproximadamente 25% se o vômito ocorrer no prazo de 7 horas da ingestão; nenhuma dose de substituição é necessária.
Distribuição: Amyee é amplamente distribuído e aproximadamente 96-99% ligado à proteína.
Metabolismo e Eliminação: Amyee é extensivamente metabolizado por vias CYP e não CYP (possivelmente por carboxilesterase), com apenas 1% da dose recuperada na urina e 2% da dose recuperada nas fezes como vilazodona inalterada. CYP3A4 é o principal responsável pelo seu metabolismo entre as vias CYP, com contribuições menores de CYP2C19 e CYP2D6. Estudos in vitro com microssomas e hepatócitos humanos indicaram que é improvável que Amyee iniba ou induza o metabolismo de substratos de CYP (exceto para CYP2C8); e um estudo in vivo com sonda de substratos para CYP2C19, 2D6 e 3A4 mostrou que Amyee não alterou a farmacocinética das sondas de substratos. No entanto, um estudo in vivo com sonda de substrato para CYP2C19 demonstrou uma pequena indução de CYP2C19. Inibidores fortes de CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol) podem reduzir o metabolismo de Amyee in vivo e aumentar a exposição. Por outro lado, indutores fortes de CYP3A4 (por exemplo, carbamazepina) podem diminuir a exposição à Amyee [vide "Interações Medicamentosas"].
A meia-vida de eliminação terminal de Amyee é de aproximadamente 25 horas. A depuração plasmática de Amyee administrado oralmente é de aproximadamente 21 L/hora. A presença de comprometimento renal leve ou moderado, ou comprometimento hepático leve, moderado ou grave não afetou a aparente depuração de vilazodona.
Populações Especiais e Condições
Mulheres Grávidas
A segurança e a eficácia de cloridrato de vilazodona não foram estudadas em mulheres grávidas [vide "Contraindicações" e "Advertências e Precauções"].
Pediátricos ( < 18 anos de idade)
A segurança e a eficácia de cloridrato de vilazodona não foram estudadas em pacientes pediátricos.
Geriátricos ( > 65 anos de idade)
Nenhum ajuste de dose é recomendado em função da idade.
Comprometimento Hepático
Nenhum ajuste de dose é recomendado em pacientes com comprometimento hepático leve, moderado ou grave.
Comprometimento Renal
Nenhum ajuste de dose é recomendado em pacientes com comprometimento renal leve, moderado ou grave.
Dados de segurança pré-clínicos detalhados
Farmacologia em Animais: A farmacologia de cloridrato de vilazodona foi estudada para caracterizar sua inibição na recaptação de serotonina (5-hidroxitriptamina; 5-HT), ativação dos receptores 5-HT1A, regulação da transmissão cerebral de 5-HT e eficácia em modelos animais de depressão. O cloridrato de vilazodona exibiu alta afinidade seletiva pelos locais de recaptação de 5-HT humanos e pelos receptores 5HT1A. Em células expressando transportadores 5-HT humanos ou receptores 5HT1A, cloridrato de vilazodona potentemente inibiu a recaptação de 5-HT (IC50 = 1,58 nM) ou estimulou a ligação de [35S]-GTPyS a receptores 5-HT1A, como um agonista parcial com um valor de EC50 de 1,4 nM, respectivamente. O cloridrato de vilazodona tem ~ 6 vezes mais potência in vitro para a recaptação de 5-HT do que a fluoxetina e ~ 60 vezes mais afinidade in vitro para os receptores 5-HT1A do que a buspirona, um agonista específico de 5-HT1A. O cloridrato de vilazodona aumentou níveis extracelulares de 5-HT no córtex frontal de ratos e demonstrou eficácia significativa em modelos de depressão em roedores em doses exibindo > 50% de ocupação, tanto em locais de recaptação de 5-HT quanto em receptores 5-HT1A.
Estudos farmacológicos de segurança foram conduzidos para avaliar o sistema nervoso central (SNC), efeitos cardiovasculares e efeitos gastrintestinais, bem como os efeitos de cloridrato de vilazodona em tecidos isolados e na dependência do medicamento. Estudos farmacológicos de segurança de cloridrato de vilazodona administrado em doses orais elevadas em relação ao intervalo de dose esperada em humanos demonstrou um perfil de segurança aceitável antes da administração humana.
Toxicologia
Carcinogenicidade: Os estudos de carcinogenicidade foram conduzidos, nos quais camundongos B6C3F1 e ratos Wistar tomaram doses orais de cloridrato de vilazodona até 135 e 150 mg/kg/dia, respectivamente, durante 2 anos. Estas doses são, aproximadamente, 16,5 e 36 vezes a dose máxima recomendada para seres humanos (DMRH) de 40 mg, respectivamente, com base em mg/m2. Em camundongos, a incidência de carcinomas hepatocelulares foi maior em machos em 16,5 vezes a DMRH; este achado não foi observado em 5,5 vezes a DMRH. A incidência de tumores malignos da glândula mamária foi numericamente maior em fêmeas em 5,5 e 16,5 vezes a DMRH, com significância estatística em 16,5 a DMRH; este achado não foi observado em 1,8 vezes a DMRH. Níveis elevados de prolactina foram observados em um estudo de 2 semanas com cloridrato de vilazodona administrado em 5,5 e 33 vezes a DMRH. Os aumentos nos níveis de prolactina são conhecidos por causar tumores mamários em roedores. No estudo em ratos, cloridrato de vilazodona não foi carcinogênico em ambos os sexos, com doses até 36 vezes a DMRH.
Mutagênese: O cloridrato de vilazodona não foi mutagênico no teste in vitro de mutação reversa bacteriana (teste de Ames). O cloridrato de vilazodona foi negativo no teste in vitro de transmissão de mutação de células V79/HGRPT de mamíferos. O cloridrato de vilazodona foi clastogênico em dois testes in vitro de aberrações cromossômicas em células de mamíferos. No entanto, vilazodona foi negativa para a atividade clastogênica, tanto em um teste in vivo de aberrações cromossômicas em células de medula óssea de rato como no teste de micronúcleo. O cloridrato de vilazodona também foi negativo em testes in vivo/in vitro no teste de síntese não programada de DNA, em ratos.
Comprometimento da Fertilidade: O tratamento de ratos com cloridrato de vilazodona a uma dose de 125 mg/kg, que é 30 vezes a dose máxima recomendada para seres humanos (DMRH), de 40 mg em base de mg/m2, causou comprometimento da fertilidade masculina, sem qualquer efeito sobre a fertilidade feminina. A fertilidade masculina comprometida não foi observada em 6 vezes a DMRH.
Efeitos Teratogênicos: O cloridrato de vilazodona causou alguma toxicidade no desenvolvimento em ratos, mas não foi teratogênico em ratos ou coelhos. Não existem estudos adequados e bem controlados do cloridrato de vilazodona em mulheres grávidas. Ao tratar mulheres grávidas com Aymee considere cuidadosamente se os potenciais benefícios superam os potenciais riscos do tratamento.
Não foram observados efeitos teratogênicos quando cloridrato de vilazodona foi administrado a ratas grávidas ou coelhas durante o período de organogênese em doses orais até 200 mg/kg/dia e 36/mg/dia, respectivamente. As doses são 48 e 17 vezes, em ratos e coelhos, respectivamente, a dose máxima recomendada em seres humanos (DMRH) de 40 mg numa base de mg/m2. O ganho de peso corporal fetal foi reduzido e a ossificação do esqueleto foi atrasada em ratos e coelhos com estas doses; estes efeitos não foram observados com doses até 10 vezes a DMRH em ratos ou quatro vezes a DMRH em coelhos.
Quando cloridrato de vilazodona foi administrado a ratas grávidas em uma dose oral de 30 vezes a DMRH, com base em mg/m2 durante o período de organogênese e durante a gravidez e lactação, o número de crias vivas foi diminuída. Houve um aumento na mortalidade pós-natal precoce dos filhotes, e entre os filhotes sobreviventes, houve diminuição do peso corporal, maturação tardia, e diminuição da fertilidade na idade adulta. Houve alguma toxicidade materna com esta dose. Estes efeitos não foram observados a 6 vezes a DMRH com base em mg/m2.
4. CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade
Aymee é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade ao cloridrato de vilazodona ou a qualquer ingrediente na formulação.
Gravidez
Aymee não foi estudado em mulheres grávidas e, portanto, seu uso não é recomendado (vide "Advertências e Precauções").
Inibidores da Monoaminoxidase (IMAOs)
O uso de IMAOs com o propósito de tratar distúrbios psiquiátricos com Aymee ou dentro de 14 dias da descontinuação do tratamento com Aymee é contraindicado devido ao aumento do risco de síndrome serotoninérgica. O uso de Aymee dentro de 14 dias após a descontinuação de um IMAO com o propósito de tratar distúrbios psiquiátricos também é contraindicado.
Iniciar Aymee em um paciente que está se tratando com outros medicamentos que inibem a monoaminoxidase, tais como linezolida ou em pacientes aos quais o azul de metileno tem sido administrado por via intravenosa, é também contraindicado devido a um aumento do risco de síndrome serotoninérgica.
Em alguns casos, um paciente em tratamento com Aymee pode necessitar de tratamento urgente com linezolida ou com azul de metileno intravenoso, que, como os inibidores da MAO, impactam na monoaminoxidase e podem aumentar o risco de síndrome serotoninérgica com a utilização concomitante de Aymee. Se o uso agudo de linezolida ou azul de metileno intravenoso for clinicamente justificado em um paciente em terapia com Aymee, então Aymee deve ser descontinuado imediatamente (vide "Advertências e Precauções")
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Pensamentos e comportamentos suicidas em crianças, adolescentes e adultos jovens
Os pacientes com transtorno depressivo maior (TDM), tanto pacientes adultos como pediátricos, podem apresentar piora da depressão e/ou aparecimento de tendência e comportamento suicida (suicidalidade), ou alterações anormais no comportamento, se estiverem ou não tomando medicamentos antidepressivos, e este risco pode persistir até que ocorra remissão significativa. Suicídio é um risco conhecido da depressão e outros transtornos psiquiátricos, e esses próprios distúrbios são fortes prognósticos de suicídio. Há uma preocupação antiga, no entanto, de que os antidepressivos possam ter um papel importante na indução do agravamento da depressão e no aparecimento da suicidalidade em certos pacientes durante as primeiras fases do tratamento.
Os estudos de curto prazo placebo controlados com medicamentos antidepressivos (ISRSs e outros) demonstraram que esses medicamentos aumentam o risco de tendência e comportamento suicida em crianças, adolescentes e adultos jovens (18 a 24 anos) com transtorno depressivo maior e outros transtornos psiquiátricos. Estudos de curto prazo não demonstraram um aumento do risco de tendência e comportamento suicida com antidepressivos, quando comparado com placebo em adultos de 24 anos e mais. Houve uma redução no risco de tendência e comportamento suicida com antidepressivos, quando comparado com placebo em adultos de 65 anos ou mais.
Aymee não é indicado para uso em pacientes com idade abaixo de 18 anos de idade.
Todos os pacientes que estão sendo tratados com antidepressivos para qualquer indicação devem ser monitorados adequadamente e observados atentamente para piora clínica, tendência suicida, mudanças incomuns no comportamento, especialmente durante os primeiros meses de curso da terapia medicamentosa, ou em tempos de aumento ou diminuição de doses.
Ativação da Mania/Hipomania
Os sintomas de mania/hipomania foram notificados em 0,1% dos pacientes tratados com Aymee em estudos clínicos. A ativação da mania/hipomania também tem sido relatada em uma pequena proporção de pacientes com transtorno afetivo maior que foram tratados com outros antidepressivos. Tal como acontece com todos os antidepressivos, use Aymee com cautela em pacientes com histórico pessoal ou familiar de transtorno bipolar, mania ou hipomania. Antes de iniciar o tratamento com Aymee, pacientes com sintomas depressivos devem ser adequadamente avaliados para determinar se eles estão em risco para o transtorno bipolar.
Síndrome Serotoninérgica
O desenvolvimento de uma síndrome serotoninérgica, potencialmente de ameaça à vida, foi relatado com ISRSNs e ISRSs, incluindo Aymee isolado, mas particularmente com o uso concomitante de outros medicamentos serotoninérgicos (incluindo triptanos, antidepressivos tricíclicos, fentanila, lítio, tramadol, triptofano, buspirona e Erva de São João) e com medicamentos que prejudicam o metabolismo da serotonina (em particular, os IMAOs, tanto aqueles destinados a tratar distúrbios psiquiátricos quanto outros, tais como a linezolida e azul de metileno intravenoso). Os sintomas de síndrome serotoninérgica foram relatados em 0,1% dos pacientes com TDM tratados com cloridrato de vilazodona em estudos clínicos anteriores à comercialização.
Os sintomas da síndrome serotoninérgica podem incluir alterações do estado mental (por exemplo, agitação, alucinações, delírio e coma), instabilidade autônoma (por exemplo, taquicardia, pressão sanguínea lábil, tontura, diaforese, rubor, hipertermia), sintomas neuromusculares (por exemplo, tremor, rigidez, mioclonias, hiperreflexia, incoordenação), convulsões e/ou sintomas gastrintestinais (por exemplo, náusea, vômito, diarreia). Os pacientes devem ser monitorados para o aparecimento de síndrome serotoninérgica.
O uso concomitante de Aymee com IMAOs destinados a tratar distúrbios psiquiátricos é contraindicado. Aymee não deve ser iniciado também em um paciente que está sendo tratado com IMAOs tais como linezolida e azul de metileno intravenoso. Todos os relatos com azul de metileno que forneceram informações sobre a via de administração envolveram administração intravenosa na faixa de dose de 1 mg/kg a 8 mg/kg. Nenhum relato envolveu a administração de azul de metileno por outras vias (tais como comprimidos orais ou injeção no tecido local) ou em doses mais baixas. Pode haver circunstâncias em que seja necessário iniciar o tratamento com um IMAO tais como a linezolida e o azul de metileno intravenoso em um paciente tomando Aymee. Aymee deve ser descontinuado antes do início do tratamento com o IMAO (vide "Contraindicações" e "Posologia e Modo de Usar").
Se o uso concomitante de Aymee com outros medicamentos serotoninérgicos, incluindo triptanos, antidepressivos tricíclicos, fentanila, lítio, tramadol, triptofano, buspirona e Erva de São João, é clinicamente justificado, os pacientes devem estar cientes de um possível risco aumentado de síndrome serotoninérgica, particularmente durante o início do tratamento e aumento da dose.
O tratamento com Aymee e quaisquer agentes serotoninérgicos concomitantes deve ser descontinuado imediatamente se os sintomas da síndrome serotoninérgica ocorrerem, e o tratamento sintomático de apoio deve ser iniciado.
Hemorragia Anormal
A utilização de medicamentos que interferem com a inibição da recaptação de serotonina, incluindo Aymee, pode aumentar o risco de eventos hemorrágicos. O uso concomitante de aspirina, anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), varfarina e outros anticoagulantes podem adicionar a este risco.
Os pacientes devem ser advertidos sobre o risco de hemorragia associado com o uso concomitante de Aymee e AINEs, aspirina ou outros medicamentos que afetam a coagulação ou hemorragia (vide "Interações Medicamentosas").
Crises convulsivas
Aymee não foi sistematicamente avaliado em pacientes com transtornos convulsivos. Como outros antidepressivos, Aymee deve ser prescrito com precaução em pacientes com transtorno convulsivo.
Descontinuação do Tratamento com Aymee
Há relatos de eventos adversos ocorridos com a descontinuação dos antidepressivos serotoninérgicos, especialmente quando a descontinuação é abrupta, incluindo os seguintes: humor disfórico, irritabilidade, agitação, tontura, transtornos sensoriais (por exemplo, parestesia, tais como sensações de choque elétrico), ansiedade, confusão, dor de cabeça, letargia, labilidade emocional, insônia, hipomania, zumbido e crises convulsivas. Embora esses eventos sejam geralmente autolimitados, há relatos de sintomas de descontinuação sérios. Monitorar os pacientes para os sintomas de descontinuação ao se descontinuar Aymee. Reduzir a dose gradualmente sempre que possível. Se ocorrerem sintomas intoleráveis após uma diminuição da dose ou a descontinuação do tratamento, considerar retomar a dose anteriormente prescrita. Subsequentemente, a dose pode ser diminuída, mas a uma taxa mais gradual.
Hiponatremia
Embora nenhum caso de hiponatremia resultante do tratamento com Aymee tenha sido notificado nos estudos clínicos, a hiponatremia ocorreu como resultado do tratamento com ISRS e ISRN. Em muitos casos, a hiponatremia parece ser o resultado da síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético (ISADH). Pacientes idosos, bem como pacientes com risco de depleção de volume, podem ter maior risco de desenvolver a hiponatremia com ISRSs e ISRSNs. A descontinuação do Aymee em pacientes com hiponatremia sintomática e a intervenção médica adequada devem ser instituídas.
Glaucoma de Ângulo Fechado
A dilatação pupilar que ocorre após o uso de diversos antidepressivos incluindo Aymee pode desencadear um ataque de ângulo fechado em paciente com ângulos anatomicamente estreitos que não tem iridectomia patente.
Populações Especiais
Mulheres Grávidas
Ao tratar uma mulher grávida com Aymee, o médico deve considerar cuidadosamente tanto os riscos potenciais de tomar um ISRS, juntamente com os benefícios estabelecidos do tratamento do TDM com ISRS. Não existem estudos adequados e bem controlados do Aymee em mulheres grávidas (vide "Contraindicações").
Pacientes que descontinuam o medicamento antidepressivo durante a gravidez correm o risco de uma recaída do TDM.
Aymee é classificado como um medicamento da categoria C de risco na gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Efeitos Não Teratogênicos
Os recém-nascidos expostos a antidepressivos serotoninérgicos no final do terceiro trimestre apresentaram complicações que requereram hospitalização prolongada, suporte respiratório e alimentação por sonda. Tais complicações podem surgir imediatamente após o parto. Achados clínicos relatados incluíram desconforto respiratório, cianose, apneia, crises convulsivas, temperatura instável, dificuldades de alimentação, vômitos, hipoglicemia, hipotonia, hipertonia, hiperreflexia, tremor, nervosismo, irritabilidade e choro constante. Estas características são consistentes tanto com um efeito tóxico direto dos ISRS e ISRSNs ou, possivelmente, uma síndrome de descontinuação do medicamento. Deve notar-se que, em alguns casos, o quadro clínico é consistente com a síndrome serotoninérgica.
Os recém-nascidos expostos a ISRS durante a gravidez podem ter um risco aumentado de hipertensão pulmonar persistente neonatal (HPPN). HPPN ocorre em 1-2 por 1000 nascidos vivos na população em geral e está associada com morbidade e mortalidade neonatal substanciais. Vários estudos epidemiológicos recentes sugerem uma associação estatística positiva entre uso de ISRSs na gravidez e HPPN. Outros estudos não mostram uma associação estatisticamente significativa.
Os médicos devem observar também os resultados de um estudo longitudinal prospectivo de 201 mulheres grávidas com histórico de depressão maior que estavam tomando ou que já tomaram antidepressivos a menos de 12 semanas antes do seu último período menstrual, e que estavam em remissão. Mulheres que descontinuaram os medicamentos antidepressivos durante a gravidez mostraram um aumento significativo na recaída da sua depressão maior comparadas às mulheres que mantiveram a medicação antidepressiva durante toda a gestação.
Ao tratar uma mulher grávida, o médico deve considerar cuidadosamente tanto os riscos potenciais de tomar um ISRS, juntamente com os benefícios estabelecidos do tratamento da depressão com um antidepressivo. Essa decisão só pode ser tomada caso-a-caso.
Trabalho de Parto e Parto
O efeito de Aymee no trabalho de parto e no parto em seres humanos é desconhecido. Aymee deve ser utilizado durante o trabalho de parto e parto somente se o benefício potencial superar o risco potencial.
Amamentação
O efeito de Aymee na lactação e na amamentação em seres humanos é desconhecido. A amamentação em mulheres tratadas com Aymee deve ser considerada apenas se o benefício potencial superar o risco potencial para a criança. Aymee é excretado no leite de ratas lactantes.
Uso criterioso no aleitamento ou na doação de leite humano: O uso deste medicamento no período da lactação depende da avaliação e acompanhamento do seu médico ou cirurgião-dentista.
Pediátricos ( < 18 anos de idade)
A segurança e eficácia de Aymee não foi estudada em pacientes pediátricos.
Efeitos Sobre a Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas Pesadas
Aymee pode prejudicar o julgamento, raciocínio ou habilidades motoras. Durante o tratamento os pacientes não devem dirigir, nem operar máquinas pesadas ou fazer outras atividades perigosas até entender como Aymee afeta o seu desempenho.
Oriente seu paciente a não dirigir veículos ou operar máquinas durante todo o tratamento, pois sua habilidade e capacidade de reação podem estar prejudicadas.
O uso deste medicamento pode causar tontura, desmaios ou perda da consciência, expondo o paciente a quedas ou acidentes.
Abuso e Dependência
Capacidade de Causar Dependência
Aymee tem sido sistematicamente estudado em animais e não demonstrou potencial de abuso ou dependência. Embora cloridrato de vilazodona não tenha sido sistematicamente estudado em seres humanos quanto ao seu potencial de abuso, não houve evidência sugerida de comportamento de procura do medicamento em estudos clínicos. No entanto, não é possível prever, com base em experiência clínica, a extensão na qual o medicamento ativo no SNC será usado incorretamente, desviado, e/ou abusado uma vez comercializado. Consequentemente, os médicos devem avaliar cuidadosamente os pacientes quanto ao histórico de abuso de drogas e acompanhá-los de perto, observando-os para sinais de mau uso ou abuso de Aymee (por exemplo, desenvolvimento de tolerância, comportamento de procura pelo medicamento, aumento da dose).
Este medicamento não deve ser usado por pessoas com síndrome de má-absorção de glicose-galactose.
Atenção: Contém lactose (tipo de açúcar).
Atenção: Contém os corantes amarelo crepúsculo laca de alumínio e vermelho allura 129 laca de alumínio, que podem, eventualmente, causar reações alérgicas.
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Interações Medicamento-Medicamento
Agentes Ativos no Sistema Nervoso Central (SNC)
O risco de usar Aymee em combinação com outros medicamentos ativos no SNC não foi avaliado sistematicamente. Consequentemente, tenha cuidado quando Aymee for prescrito em combinação com outros medicamentos ativos no SNC.
Inibidores da Monoaminoxidase (vide "Contraindicações" e "Advertências e Precauções").
Medicamentos Serotoninérgicos (vide "Contraindicações" e "Advertências e Precauções").
Medicamentos que interferem na hemostasia (por exemplo, AINEs, aspirina e varfarina)
A liberação de serotonina pelas plaquetas possui um papel importante na hemostasia. Estudos epidemiológicos de caso-controle e corte têm demonstrado uma combinação entre o uso de medicamentos psicotrópicos que interferem na recaptação da serotonina com a ocorrência de hemorragia gastrintestinal superior. Estes estudos mostraram também que o uso concomitante de um AINE, ou aspirina pode potencializar o risco de hemorragia. Efeitos anticoagulantes alterados, incluindo o aumento da hemorragia, foram notificados quando os ISRS e ISRN são coadministrados com varfarina. Os pacientes que recebem terapia de varfarina devem ser cuidadosamente monitorados quando Aymee for iniciado ou descontinuado (vide "Advertências e Precauções").
Álcool
O uso de álcool por pacientes que tomam Aymee não é recomendado.
Potencial de Outros Medicamentos Afetarem Aymee
Inibidores do CYP3A4
Metabolismo pelo CYP3A4 é a principal via de eliminação de Aymee. O uso concomitante de Aymee e inibidores fortes do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol) podem aumentar as concentrações plasmáticas de Aymee em aproximadamente 50%. A dose de Aymee deve ser reduzida para 20 mg, se coadministrado com um inibidor forte do CYP3A4. Durante a coadministração com inibidores moderados do CYP3A4 (por exemplo, a eritromicina), a dose de Aymee deve ser reduzida para 20 mg em pacientes com eventos adversos intoleráveis. Nenhum ajuste de dose é recomendado quando Aymee é coadministrado com inibidores leves do CYP3A4 (por exemplo, cimetidina).
Indutores do CYP3A4
Com base em resposta clínica, considerar o aumento da dose de Aymee até 2 vezes quando usado concomitantemente com indutores fortes do CYP3A4 (por exemplo, carbamazepina) por mais do que 14 dias. A dose máxima diária não deve exceder 80 mg. O uso concomitante de Aymee com indutores fortes do CYP3A4 (por exemplo, carbamazepina) tem o potencial de reduzir a exposição sistêmica de vilazodona em aproximadamente 45%. Se os indutores do CYP3A4 forem descontinuados, reduzir a dose de Aymee para o nível original em 14 dias (vide "Posologia e Modo de Usar").
Inibidores de outras enzimas CYP
Alteração das concentrações plasmáticas de Aymee não é esperada com a administração concomitante de Aymee e inibidores de CYP2C19 e CYP2D6. Estas isoformas são vias de eliminação menores no metabolismo de Aymee. Estudos in vitro têm demonstrado que o CYP1A2, CYP2D6, CYP2C9 e CYP2E1 têm contribuição mínima para o metabolismo de cloridrato de vilazodona.
Potencial de Aymee em Afetar Outros Medicamentos
Medicamentos metabolizados pelo CYP1A2, CYP2C9, CYP2D6, CYP3A4 ou CYP2C19
A administração concomitante de Aymee com substratos para CYP1A2, CYP2C9, CYP3A4 ou CYP2D6 é improvável que resulte em mudanças clinicamente significativas nas concentrações dos substratos CYP. Um estudo realizado em sujeitos de pesquisa saudáveis revelou que cloridrato de vilazodona (20 mg/dia durante 8-10 dias) não teve nenhum efeito sobre a farmacocinética da cafeína, flurbiprofeno, nifedipino ou debrisoquina, sondas para CYP1A2, CYP2C9, CYP3A4 e CYP2D6, respectivamente. A coadministração de Aymee com mefenitoína a sujeitos de pesquisa saudáveis resultou em um pequeno aumento (11%) na biotransformação de mefenitoína, sugestivo de uma indução mínima de CYP2C19. Estudos in vitro têm demonstrado que Aymee é um inibidor moderado do CYP2C19 e CYP2D6.
Medicamento Metabolizado pelo CYP2C8
A coadministração de Aymee com um substrato do CYP2C8 pode levar a um aumento na concentração do medicamento. Estudos in vitro sugerem que cloridrato de vilazodona pode inibir a biotransformação de substratos do CYP2C8. O efeito de Aymee na atividade do CYP2C8 não foi testado in vivo.
Indução de Isoformas CYP
O cloridrato de vilazodona não induziu CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1, 3A4 ou 3A5, em um estudo in vitro em culturas de hepatócitos humanos. A administração crônica de Aymee é improvável de induzir o metabolismo de medicamentos metabolizados por estas principais isoformas de CYP.
Medicamentos Altamente Ligados às Proteínas Plasmáticas
A interação entre cloridrato de vilazodona e outros medicamentos altamente ligados às proteínas plasmáticas não foi avaliada. Devido a Aymee ser altamente ligado às proteínas plasmáticas, a administração de Aymee a um paciente tomando outro medicamento que é altamente ligado às proteínas plasmáticas pode provocar um aumento das concentrações livres do outro medicamento.
Triptanos
Há relatos pós-comercialização de síndrome serotoninérgica com o uso concomitante de um antidepressivo serotoninérgico e um triptano. Se o tratamento concomitante com Aymee e um triptano for clinicamente justificado, aconselha-se a observação cuidadosa do paciente, particularmente durante o início do tratamento e os aumentos da dose (vide "Advertências e Precauções").
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Aymee (cloridrato de vilazodona) deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características organolépticas
Aymee (cloridrato de vilazodona) 10 mg é um comprimido revestido oval, cor salmão claro, com gravação "10" em uma face e liso na outra.
Aymee (cloridrato de vilazodona) 20 mg é um comprimido revestido oval, cor rosa, com gravação "20" em uma face e liso na outra.
Aymee (cloridrato de vilazodona) 40 mg é um comprimido revestido oval, cor laranja, com gravação "40" em uma face e liso na outra.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR
Considerações da Administração
Aymee não é indicado para ser usado em crianças abaixo de 18 anos de idade.
Aymee deve ser tomado com alimentos. Concentrações sanguíneas de Aymee (ASC) em jejum podem ser diminuídas em aproximadamente 50% em comparação com o estado alimentado, e o estado de jejum pode resultar na diminuição da eficácia em alguns pacientes (vide "Características Farmacológicas").
Dose Recomendada e Ajuste de Dose
Adultos
Tratamento Inicial do Transtorno Depressivo Maior
A dose recomendada de Aymee é de 20 mg a 40 mg uma vez ao dia. Aymee deve ser titulado, começando com uma dose inicial de 10 mg uma vez ao dia durante 7 dias, seguida de 20 mg uma vez ao dia. Caso necessário, a dosagem pode ser aumentada para 40 mg uma vez ao dia após um tempo mínimo de 7 dias utilizando a dosagem intermediária. Aymee deve ser tomado com alimentos já que as concentrações sanguíneas em jejum podem ser diminuídas em cerca de 50% em comparação com o estado alimentado e o estado de jejum pode resultar na diminuição da eficácia em alguns pacientes (vide "Características Farmacológicas").
Manutenção/Continuação/Tratamento Prolongado
A eficácia de Aymee não foi estudada sistematicamente além de 8 semanas. É geralmente aceito que os episódios agudos de TDM requerem vários meses ou mais de terapia farmacológica prolongada. Os pacientes devem ser reavaliados periodicamente para determinar a necessidade de tratamento de manutenção e a dose apropriada para o tratamento.
Uso Concomitante de Inibidores do CYP3A4 ou Indutores do CYP3A4
Pacientes que recebem inibidores do CYP3A4 concomitantes
Reduzir a dose de Aymee se coadministrado com um inibidor forte do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol). Durante a coadministração com inibidores moderados do CYP3A4 (por exemplo, eritromicina), a dose de
Aymee deve ser reduzida pela metade em pacientes com eventos adversos intoleráveis. A dose de Aymee deve ser reajustada para o nível original quando os inibidores do CYP3A4 forem descontinuados (vide "Interações Medicamentosas").
Pacientes que recebem indutores do CYP3A4 concomitantes
Com base em resposta clínica, considerar o aumento da dose de Aymee até 2 vezes quando usado concomitantemente com indutores fortes do CYP3A4 (por exemplo, carbamazepina) por mais do que 14 dias. A dose máxima diária não deve exced
Descontinuação do Tratamento (vide "Advertências e Precauções").
Mudança de um paciente para ou de um Inibidor da Monoaminoxidase (IMAO) destinado a tratar distúrbios psiquiátricos (vide "Contraindicações").
Uso de Aymee com outros IMAOs tais como linezolida ou azul de metileno (vide "Contraindicações" e "Advertências e Precauções").
Considerações Gerais Sobre Administração Em Populações Especiais
Mulheres Grávidas
Os recém-nascidos expostos a antidepressivos serotoninérgicos durante o final do terceiro trimestre apresentaram complicações que requereram hospitalização prolongada, suporte respiratório e alimentação por sonda. Ao tratar mulheres grávidas com Aymee considerar se os potenciais benefícios superam os potenciais riscos do tratamento (vide "Contraindicações" e "Advertências e Precauções").
Mulheres Lactentes
O efeito de Aymee na lactação e na amamentação em humanos é desconhecido. A amamentação em mulheres tratadas com Aymee deve ser considerada apenas se o benefício potencial superar o risco potencial para a criança. O cloridrato de vilazodona é excretado no leite de ratas lactantes (vide "Advertências e Precauções").
Pediátricos ( < 18 anos de idade)
A segurança e a eficácia de Aymee não foram estudadas em pacientes pediátricos.
Geriátricos ( > 65 anos de idade)
Nenhum ajuste de dose é recomendado em função da idade.
Comprometimento Hepático
Nenhum ajuste de dose é recomendado em pacientes com comprometimento hepático leve, moderado ou grave.
Comprometimento Renal
Nenhum ajuste de dose é recomendado em pacientes com comprometimento renal leve, moderado ou grave.
Gênero
Nenhum ajuste de dose é recomendado em função do sexo.
Dose Esquecida
No caso de uma dose esquecida, o paciente deve tomar a dose imediatamente. Se for quase hora da próxima dose, pule a dose e tome a dose seguinte quando devida. Os pacientes não devem tomar duas doses de Aymee ao mesmo tempo.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
9. REAÇÕES ADVERSAS
Exposição do Paciente
A segurança de cloridrato de vilazodona foi avaliada em 2.177 pacientes (18-70 anos de idade) com o diagnóstico de TDM que participaram em estudos clínicos, representando 552 pacientes-anos de exposição. Em um estudo
aberto de 52 semanas a 40 mg ao dia, 599 pacientes foram expostos a cloridrato de vilazodona em um total de 348 pacientes-anos.
Visão Geral das Reações Adversas
As reações adversas mais comuns observadas em pacientes com TDM tratados com cloridrato de vilazodona em estudos placebo controlados (incidência ≥ 5% e, no mínimo, duas vezes a taxa de placebo) foram: diarreia, náuseas, vômitos, insônia.
As Reações Adversas Notificadas Como Razões Para a Descontinuação Do Tratamento
Nos estudos de TDM placebo controlados não houve uma única reação adversa que levou à descontinuação em > 1% dos pacientes. No geral, 7,1% dos pacientes que receberam cloridrato de vilazodona descontinuaram o tratamento devido a uma reação adversa, comparados com 3,2% de pacientes tratados com placebo nestes estudos.
Reações Adversas Comuns em Estudos de TDM Placebo Controlados
A Tabela 2 mostra a incidência de reações adversas que ocorreram em ≥ 2% dos pacientes com TDM tratados com cloridrato de vilazodona (e maior do que em pacientes tratados com placebo) em estudos placebo controlados.
Outras Reações Adversas Observadas Em Estudos Clínicos
As reações são classificadas por sistema corporal de acordo com as seguintes definições: reações adversas frequentes são as que ocorrem em pelo menos 1/100 pacientes; reações adversas pouco frequentes são as que ocorrem em 1/100 a 1/1000 pacientes; reações raras são aquelas que ocorrem em menos de 1/1000 pacientes:
Transtornos cardíacos: pouco frequentes: extrassístoles ventriculares
Transtornos oculares: frequentes: visão embaçada, secura ocular1; pouco frequentes: cataratas1
Transtornos gerais: pouco frequentes: sensação anormal
Transtornos nutricionais e metabólicos: frequentes: diminuição do apetite
Sistema nervoso: frequentes: sedação, enxaqueca; pouco frequentes: disgeusia, síndrome serotoninérgica1
Transtornos psiquiátricos: pouco frequentes: ataque de pânico, mania1
Transtornos renais e urinários: pouco frequentes: polaciúria
Transtornos cutâneos e do tecido subcutâneo: frequentes: hiperidrose, sudorese noturna
Legenda: 1Reações adversas observadas em todos os estudos de TDM (N = 2177)
Experiência pós-comercialização
As seguintes reações adversas têm sido identificadas durante o uso de cloridrato de vilazodona. Devido a essas reações serem relatadas voluntariamente a partir de uma população de um tamanho incerto, nem sempre é possível estimar suas frequências ou estabelecer a relação causal à exposição do medicamento. Esses eventos incluem:
Distúrbios Endócrinos - pancreatite aguda
Distúrbios Gerais e afecções no local de administração - irritabilidade
Distúrbios Psiquiátricos - alucinações, tentativa de suicídio, ideação suicida
Eletrocardiograma - Aymee não foi associado a nenhum efeito clinicamente significativo sobre os parâmetros de ECG, incluindo os intervalos QT, QTc, PR e QRS, ou com qualquer potencial arritmogênico. Um longo estudo do QT com doses de até 80 mg de Aymee não mostrou um prolongamento clinicamente significativo do QT.
Sinais Vitais - Aymee não foi associado a nenhum efeito clinicamente significativo nos sinais vitais, incluindo pressão arterial sistólica e diastólica e frequência cardíaca. Os resultados de um estudo aberto de 52 semanas foram consistentes com os resultados de estudos placebo controlados.
Peso - Aymee não tem efeito clinicamente significativo no peso corporal.
Achados Hematológicos e Bioquímicos Anormais
Testes Laboratoriais - Aymee não tem sido associado com mudanças clinicamente importantes nos parâmetros dos testes laboratoriais na bioquímica sérica (incluindo testes de função hepática), hematologia e urinálise. Os resultados de um estudo aberto de 52 semanas foram consistentes com os resultados de estudos placebo controlados.
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
10. SUPERDOSE
Experiência em Humanos
Há uma experiência clínica limitada sobre a superdose em humanos com Aymee. As reações adversas associadas à superdose de cloridrato de vilazodona em doses de 200-280 mg, como observado em ensaios clínicos incluíram síndrome serotoninérgica, letargia, inquietação, alucinações e desorientação.
Controle da Superdose
Não são conhecidos antídotos específicos para Aymee. Em caso de superdose, fornecer cuidados de suporte, incluindo supervisão médica e monitoramento. A remoção de Aymee por diálise não foi estudada, no entanto, o grande volume de distribuição de Aymee sugere que a diálise não é eficaz na redução das concentrações plasmáticas de Aymee.
Em caso de intoxicação ligue 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Dizeres legais.
Registro: 1.0033.0223
Venda sob prescrição. Só pode ser vendido com retenção da receita.
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 21/01/2019.